A crise estrutural do capital na era do Estado Neoliberal: implicações para a Política Educacional
DOI:
10.46551/alt0601202401Palavras-chave:
Crise estrutural do capital; Estado; Neoliberalismo; Educação.Resumo
O artigo tem como objetivo discutir a crise estrutural do capital na era do Estado Neoliberal, expondo suas principais consequências para o campo da educação. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica, sobre o tema crise do estrutural capital, Estado neoliberal e educação, no campo da produção teórica do marxismo e educação, produzida na contemporaneidade. Partimos da análise que, ao longo do século XX, a lógica de acumulação do capital expandiu-se de forma incontrolável para todas as dimensões da vida, aprofundando a disjunção entre a produção voltada para as necessidades humanas daquela direcionada à autorreprodução do capital. Portanto, a crise do capital é estrutural, pois atinge todas as dimensões da vida – economia, natureza, política, direitos sociais e cultura; e global porque o seu alcance embora abranja de forma diversa cada território, é mundial. Tendo o Estado neoliberal uma função subsidiária ao capital. Constatou-se que o resultado da crise estrutural do capital no campo educacional é o cultivo de uma subjetividade individualista, que encarna o esforço, a dedicação e a competição generalizada consigo e com o outro como projeto de vida. Sendo, portanto, urgente o desafio de ressignificar o lugar da educação, como atividade formativa da relação trabalho-natureza-sociedade.
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