A INDÚSTRIA CULTURAL E O USO DA ESTÉTICA COMO ENCANTAMENTO

Auteurs

  • Paulo Sérgio Dias Barbosa Cardoso Universidade Estadual de Montes Claros
  • Noemi Aguiar Mendes Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), Montes Claros, MG, Brasil
  • Antônio Dimas Cardoso Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), Montes Claros, MG, Brasil

DOI :

10.46551/alt0602202401

Mots-clés :

Desencantamento do mundo, Racionalização, Indústria Cultural, Estética

Résumé

O objetivo deste trabalho é desenvolver uma análise sobre o desencantamento do mundo na perspectiva de Max Weber, relacionando esse fenômeno diretamente com as manifestações da indústria cultural, nos tempos modernos. Theodor W. Adorno (1903-1969) e  Max Horkheimer (1895-1973) têm perspectivas parecidas sobre o fenômeno apontado por Weber, mas diferem-se na maneira de problematizar a racionalização e a ideia de desencantamento do mundo, resultante desse processo. A metodologia de estudo desenvolvida para este artigo foi a pesquisa bibliográfica de livros e artigos acadêmicos, entre eles "Dialética do esclarecimento", de Adorno e Horkheimer, utilizando seu conceito de "indústria cultural" para fundamentar e embasar uma  análise crítica sobre o “desencantamento do mundo”, na perspectiva estética do mundo racionalizado moderno. Conclui-se, assim, que a modernização do sistema econômico capitalista transforma a arte em indústria cultural; dessa forma utilizando-se da mesma como uma engrenagem de consumo, que suprime indivíduos a certos padrões de vida e a padrões de consumo também. Por fim, a indústria cultural expropria o esquematismo dos indivíduos, transformando-os em seres desencantados, para que dessa forma seja criado no capitalismo um mercado inteiro baseado em vender encantamento para as pessoas.

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Bibliographies de l'auteur

Paulo Sérgio Dias Barbosa Cardoso, Universidade Estadual de Montes Claros

Discente do 4º período do Curso de Ciências Sociais da  Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes

Noemi Aguiar Mendes, Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), Montes Claros, MG, Brasil

Discente do 4º período do Curso de Ciências Sociais da Unimontes

Antônio Dimas Cardoso, Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), Montes Claros, MG, Brasil

Bacharel em Ciências Sociais, com Especialização pela Universidade Estadual de Montes Claros/UNIMONTES. Mestre e Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), em Brasília-DF, tendo defendido tese em 2004 sobre a atuação corporativa em projetos de integração regional, no Instituto de Ciências Sociais (ICS), no CEPPAC, atual Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - Estudos Comparados sobre as Américas (PPGECsA), sob a orientação do Professor Yves Chaloult. Professor efetivo da UNIMONTES, leciona Teorias do Desenvolvimento e orienta projetos de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Social. Na Graduação do Curso de Ciências Sociais, leciona Sociologia e orienta monografias e projetos de iniciação científica.

Références

ADORNO,Theodoro. W. & HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento: Fragmentos Filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkia, 2001. Manela Pinto e Alexandre Morujão.

PIERUCCI, A. F. O Desencantamento do mundo: Todos os passos do conceito em Max Weber. São Paulo: 34, 2003.

WEBER, Max. A ética protestante é o "espirito" do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras. 2004.

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Publiée

2024-10-28