MEMÓRIA E RASTRO EM DORA BRUDER DE PATRICK MODIANO

Autores

DOI:

10.46551/issn2179-6793RA2022v24n1_a07

Palavras-chave:

Holocausto; Memória; Espaço; Rastro.

Resumo

Este trabalho tem por objetivo a análise do romance Dora Bruder (1997), de Patrick Modiano, tendo em vista as questões em torno de rastro e da memória. Considerando que se trata de uma narrativa inserida na tradição literária testemunhal, ao longo deste artigo pretendemos discutir de que maneira o rastro e os vestígios deixados pela protagonista do romance funcionam como uma forma – ainda que lacunar – de resgatar a memória de pessoas anônimas e esquecidas pela História. Sob este aspecto, este artigo apresenta a seguinte hipótese: o rastro em Dora Bruder se configura a partir de três instâncias narrativas principais: 1) na representação de Paris; 2) no hibridismo de gênero e 3) na temática do Holocausto.

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Biografia do Autor

Ana Karla Carvalho Canarinos, UERJ

Ana Karla Canarinos tem graduação em Letras pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e mestrado em Letras pela mesma instituição. É Master em Études Lusophones pela Université Lumière Lyon 2 e doutora em Teoria Literária pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente é professora adjunta de Literatura Brasileira na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Fabio Ávila Arcanjo, Unicamp

Fábio Ávila Arcanjo tem graduação em Letras pelo Centro Universitário Newton Paiva. É mestre e doutor em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente realiza estágio de pós-doutoramento FAPESP em Teoria Literária na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

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Publicado

2023-02-08