MURILO RUBIÃO E A ESPERA DO CONVIDADO
Abstract
Este artigo analisa o conto “O convidado”, de Murilo Rubião, atendo-se à especificidade do gênero fantástico na estrutura verbal do autor mineiro; examina, na narrativa que levara 26 anos para ser concluída, temas como: (1) o malogro da escrita, (2) o aspecto cambiante que dá conformação aos planos de expressão do sonho e da realidade, a convergir para a projeção do duplo e da sombra com vistas ao retrato pictórico arraigado no enredo, (3) a representação do jogo, à luz do pensador Johan Huizinga, operando a construção de sentido do texto.