RACHEL DE QUEIROZ E SEU PERCURSO CRIATIVO EM MEMORIAL DE MARIA MOURA: O LIVRO E A MINISSÉRIE
Palabras clave:
Rachel de Queiroz; Memorial de Maria Moura; processo de criação; literatura; televisão.Resumen
O artigo analisa o processo de criação da obra Memorial de Maria Moura (1994), de Rachel de Queiroz, e sua recriação para a minissérie de televisão homônima, produzida pela Rede Globo, em 1996. O romance, escrito ao longo de 17 anos, foi precedido de uma longa e minuciosa pesquisa, e é fruto do trabalho árduo da escritora, que se empenhou na construção dos personagens e desenvolvimento das ações. A escritora, portanto, reage com veemência ao
se deparar, no roteiro, principalmente com cenas que contrariam a ética de sua protagonista. A partir de sugestões e observações que Rachel de Queiroz registrou no roteiro, confrontadas com as alterações feitas na obra final levada ao ar, é possível avaliar as interferências da escritora na versão televisiva do Memorial naquilo que ela mais preza, o caráter e a psicologia de Maria Moura.
Descargas
Citas
Janeiro: Rede Globo, 1994.
FURTADO, Jorge, GERBASE, Carlos. Memorial de Maria Moura (roteiro). Rio
de Janeiro: Rede Globo, 1994.
HOUAISS, Antônio. Memorial de Maria Moura. Jornal do Commercio, [Rio de
Janeiro], p. 4, 6 out. 1992. Discurso pronunciado na Academia Brasileira de
Letras, em 3 set. 1992.
MENDES, Marlene Gomes (coord.) Documentos de processo: “Memorial de
Maria Moura”, de Rachel de Queiroz, Niterói: UFF, Instituto de Letras, Grupo de
Pesquisa em Crítica Genética, 2000, 1 CD-ROM.
NERY, Hermes Rodrigues. Presença de Rachel. Ribeirão Preto/SP: FUNPEC
Editora, 2002.
QUEIROZ, Rachel de. Memorial de Maria Moura. 10. ed. São Paulo: Siciliano,
1997.
______. Entrevista. Revista Domingo. 1994.
______. Entrevista. Revista Veja. São Paulo: Abril, 02 outubro 1996. Páginas
Amarelas.
SANTIAGO, Silviano. Com quantos paus se faz uma canoa. In: Arquivos
literários. SOUZA, Eneida Maria, MIRANDA, Wander Melo (orgs.). São Paulo:
Ateliê Editorial, 2002, p. 183-197.