ESCRITA DE SI, [R]EXISTÊNCIA E SUBJETIVIDADE
DOI:
10.46551/issn2179-6793RA2022v24n1_a01Palabras clave:
Escrita de si; Rito de passagem; Subjetividade; Resistência.Resumen
Propõe-se pensar a complexa relação existente entre escrita de si, subjetividade e resistência. Falarei a partir da minha corporeidade negra, gay e de candomblé, ou seja, falo a partir da subalternidade, da minha sensibilidade e percepção enquanto sujeito preto que experimenta a diáspora e o racismo cotidiano. A escrita de si, como um rito de passagem, transforma na emancipação do povo preto na medida em que convoca a ancestralidade a uma experimentação e a uma busca da liberdade de si mesmo através da escrita de si no mundo, pois encaro a escrita de si como prática e resistência a uma sociedade patriarcal e de supremacia branca que nos desautoriza e nos desumaniza enquanto subjetividade e enquanto humanidade. Desse modo, a escrita de si é uma máquina de guerra política que invoca uma nova ética e uma nova estética da [r]existência preta.
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Citas
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