LEGITIMAÇÃO DO DISCURSO NAS MEMÓRIAS DE TEODORICO RAPOSO
Résumé
A caracterização do discurso literário tem como base, essencialmente, a ambiguidade, a ficcionalidade, porém quando esses elementos estão dispostos no discurso de Eça de Queirós e, além disso, estão na escrita cujo narrador se constrói em primeira pessoa, como em A Relíquia, esses elementos ganham novas formas, novos desafios para a interpretação. Desse modo, o objetivo deste artigo é analisar a construção do discurso memorialístico de Teodorico Raposo, buscando evidenciar aspectos importantes para o estabelecimento de contratos de leitura no binômio narrador-leitor, no qual o narrador busca legitimar as histórias por ele narradas.
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Références
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