DO QUE FALAMOS QUANDO FALAMOS DE ESCRITA DE SI
DOI :
10.46551/issn2179-6793RA2022v24n1_a02Mots-clés :
Escritas de si. Michel Foucault. Diana Klinger. Literatura e ética.Résumé
Este artigo analisa o conceito de escrita de si, empregado por Diana Klinger no contexto de narrativas latino-americanas contemporâneas à luz da teorização daquele que lhe fornece o sintagma – mas, a meu ver, não o paradigma teórico – em que se baseia: isto é, Michel Foucault. Minha hipótese é que, sob a égide do título foucaultiano (“A escrita de si”), Klinger propõe, na verdade, seu próprio conceito de escrita de si, pautado sobretudo na leitura que Judith Butler faz da teoria do pastiche presente em um curto texto de Frederic Jameson. Meu intuito não é proteger a obra foucaultiana de uma suposta apropriação indevida, mas observar uma homonímia teórica corrente no Brasil e, com isso, apontar para possíveis releituras das relações entre eu e escrita.
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Références
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