A REPRESENTAÇÃO DA MULHER INDEPENDENTE NA OBRA DE RACHEL DE QUEIROZ

Auteurs

  • Laile Ribeiro de Abreu Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Mots-clés :

Rachel de Queiroz, dialogismo, personagem feminina, mulher independente, donzela-guerreira.

Résumé

Este artigo propõe uma leitura da obra ficcional de Rachel de Queiroz, privilegiando os romances O Quinze (1930), Caminho de pedras (1937), As três Marias (1939), Dôra, Doralina (1975) e Memorial de Maria Moura (1992). Há um fio dialógico que une os romances, estabelecendo interseções entre eles, conduzindo-os à representação de personagens femininas, cujo perfil as configura como mulheres que lutam por uma independência em espaço dominado pelo masculino, sendo necessário, às vezes, pegar em armas para realizar seu intento, o que aproxima a última protagonista, Maria Moura, da donzela-guerreira medieval.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur

Laile Ribeiro de Abreu, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Mestre em Literatura Brasileira pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da Fale/UFMG e Doutora pela mesma instituição. É professora aposentada da Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais, e atua na Rede Particular de Educação Básica. É membro do Grupo de Pesquisa Letras de Minas, coordenado pela Profª. Drª. Constância Lima Duarte, e do Núcleo Walter Benjamin, coordenado pelo Prof. Dr. Georg Otte, ambos da Faculdade de Letras da UFMG. Possui textos publicados em anais de congressos nacionais e internacionais.

Références

BARBOSA, Lúcia Dias Leite. Protagonistas de Rachel de Queiroz: caminhos e descaminhos. São Paulo: Pontes, 1999.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4. ed. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 2006.

BUENO, Luís. O romance proletário em Rachel de Queiroz. Revista Letras, vol.47 (1997) Disponível em: . Acesso em: 23/02/2013.

CADERNOS DE LITERATURA BRASILEIRA. Rachel de Queiroz. São Paulo: Instituto Moreira Salles, set. 1997, v.4.

COELHO, Nelly Novaes. Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras. São Paulo: Escrituras, 2002.

GALVÃO, Walnice Nogueira. A donzela-guerreira: um estudo de gênero. São Paulo: SENAC, 1998.

GURGEL, Ítalo. Uma leitura íntima de Dôra, Doralina. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, Casa de José de Alencar, 1997.

HOLLANDA, Heloísa Buarque de. O ethos Rachel. In CADERNOS DE LITERATURA Brasileira. Rachel de Queiroz. São Paulo: Instituto Moreira Salles, v. 4, set. 1997.

HOUAISS, Antônio. Memorial de Maria Moura. Jornal do Comércio. Rio de Janeiro, p.4-6, 06 out.1992.

NERY, Hermes Rodrigues. Presença de Rachel. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2002.

PINTO, Cristina Ferreira. O bildungsroman feminino: quatro exemplos brasileiros. São Paulo: Perspectiva, 1990.

QUEIROZ, Rachel de. Dôra, Doralina. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (Obra reunida, v. 2).

___________. Memorial de Maria Moura. 9. ed. Rio de Janeiro: Siciliano, 1989.

___________. O Quinze. São Paulo: Siciliano, 2000.

___________. João Miguel. 7. Ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978.

___________. Caminho das pedras. 11. ed. São Paulo: Coleção Aché, 1990.

___________. As três Marias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989. (Obra reunida, v.2)

RIBEIRO, Luís Filipe. Maria Moura, Codinome Rachel de Queiroz. In: Geometria do imaginário. Galiza: Edicións Laiovento – Vento do Sul: 1999.

Téléchargements

Publiée

2020-02-04