O Totalitarismo na Distopia A Segunda Pátria, de Miguel Sanches Neto

Autores

  • Meicielen Moises de Souza Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • José Carlos Aissa Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

10.46551/issn2179-6793RA2023v25n1_a10

Palavras-chave:

Totalitarismo, Distopia, Romance, Filosofia política, Literatura

Resumo

Este artigo buscou caracterizar o funcionamento de regimes totalitários e analisou a transposição teórica sobre o totalitarismo para o romance A Segunda Pátria, de Miguel Sanches Neto. Sendo assim, o questionamento que norteou a pesquisa foi “Como se dá a caracterização de um regime totalitário na narrativa distópica de A Segunda Pátria?”. Tratou-se de uma pesquisa básica, qualitativa e de abordagem indutiva. Ademais, a principal base teórica utilizada para o desenvolvimento da análise foram os estudos da filósofa política Hannah Arendt (2013;1999). Por fim, foi possível correlacionar a tipificação do totalitarismo com o governo descrito na obra.

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Biografia do Autor

José Carlos Aissa, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Possui graduação em Letras pelo Centro Universitário Fundação Santo André (1983), mestrado em Comparative Literature - Pennsylvania State University (1986) e doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2006). Atualmente, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE (Cascavel), é professor associado no curso de graduação em Letras Português/Inglês e também atua como professor e pesquisador no Programa de Mestrado Linguagem e Sociedade. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Inglesa e respectivas literaturas, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino da língua inglesa, literaturas de língua inglesa, estudos literários comparativos, tradução e formação de professores. Leciona língua inglesa em diferentes níveis e modalidades há 44 anos e já escreveu livros didáticos para editoras nacionais e atua como consultor para diferentes editoras internacionais.

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Publicado

2024-04-24