The "social networks of resistance" originated by agroecological production and cooperative organization

Authors

DOI:

10.46551/issn.2527-2551v21n2p.218-245

Keywords:

resistance, agroecology, rural cooperative

Abstract

Given the conjuncture of contemporary Brazil’s capitalism which has as one of its basis the agricultural and agrarian structure designed for the country, where commodities production is a solid strategy for its maintenance. This article brings up for discussion a variety of experiences that take into account the maintenance of natural resources and livelihood in the countryside, in view of the harmful impacts on the environment and the population entailed by the current productive organization. In this perspective, with a view to promoting the use of the expression "resistance social networks", the paper, through documentary and bibliographic research that discuss the resistance built against the  agricultural model mentioned above and having as guideline the agroecological production model,  will fire up reflection on cooperative production flow structure. Added to this delimitation, the paper seeks to interconnect the relevant aspects of each reported resistance experience, and to identify the way in which their binding takes place. It is noticeable that the expansion of “resistance social networks” is crucial to the strengthening of actions that permeate the confluence of the debate on land ownership and  tenure and a design of a city-countryside alliance capable of accelerating the democratization of land and agroecological transition, in the face of neoliberalism.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Veridiany Filus, Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)

Mestre e Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Professora Adjunta de Ciência Política na Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Brasil

Romilda de Souza Lima, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Professora Adjunta da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável (PPGDRS-UNIOESTE)

References

ALVES, A. F. Do Desenho a Implementação de projetos de desenvolvimento rural sustentável: interfaces e negociações no projeto vida na roça (Paraná). 2008. 234, p. Tese. UFSC. Florianópolis. 2008.

AGUAYO, B. E. C. Peasant economies, forestry industry and fires: socio-natural instabilities and agriculture as means of resistance. Ambiente & Sociedade, [S.L.], v. 18, n. 1, p. 93-114, mar. 2015.

ALMEIDA, R. A. de; HÉRNANDEZ, D. G.; COLLADO, Á. C. A “nova” questão agrária em Andalucía: processos de recampesinização em tempos de impérios agroalimentares. Revista Nera, n. 24, p. 09-35, 5 jul. 2014.

BARCELLOS, S. b. As iniciativas e experiências em agroecologia como estratégia de desenvolvimento local em um assentamento de reforma agrária. Mundo agrário, La Plata , v. 12, n. 23, p. 00, dic. 2011. Disponível em: http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1515-59942011000200006&lng=es&nrm=iso . Acesso em: 31 janeiro de 2022.

BOSSLE, M. B.; NASCIMENTO, L. F. M. do. As relações interorganizacionais na rede Justa Trama como um fator de sucesso na produção e comercialização dos produtos do algodão ecológico. Revista Metropolitana de Sustentabilidade, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 64-81, maio 2014.

CAVALCANTI, C. Uma tentativa de caracterização da economia ecológica. Ambiente e Sociedade, v. 7, n. 1, p. 149-156, 2004.

CONTE, I. I.; BOFF, L. A. As crises mundiais e a produção de alimentos no Brasil. Acta Scientiarum. Human And Social Sciences, v. 35, n. 1, p. 49-59, 16 out. 2013.

CORNETTA, A. Políticas da natureza. Como fazer ciência na democracia. Agrária (São Paulo. Online), [S. l.], n. 10-11, p. 131-135, 2009. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/agraria/article/view/156 . Acesso em: 05 de janeiro de 2022.

DARONCHO, L. A nova NR-31 – regulação do trabalho rural: liberalismo de devastação. Leomar Daroncho. In: Desastres sócio-sanitário-ambientais do agronegócio e resistências agroecológicas no Brasil. /Wanderlei Antonio Pignati, Marcia Leopoldina Montanari Corrêa, Luis Henrique da Costa Leão, Marta Gislene Pignatti, Jorge Mesquita Huet Machado. Organizadores- 1. Ed- São Paulo: Outras Expressões, 2021.

DELGADO, G. A questão agrária no Brasil, 1950-2003. In: JACCOUD, L. (Org.). Questão social e políticas sociais no Brasil contemporâneo. Brasília: Ipea, 2005.

FACCO, V. A. B. Alternativas aos impérios agroalimentares a partir do campesinato agroecológico: as experiências do acampamento agroflorestal José Lutzenberger (MST-Antonina/PR). Revista NERA, Presidente Prudente Ano 18, nº. 29 p. 70- 100, Jul-Dez. 2015.

FOSTER, J. B. A ecologia de Marx: materialismo e natureza. Crítica Marxista. Trad. Maria Tereza Machdo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

FRANÇA, V. Convivência urbana, lugar de fala e construção do sujeito. Intexto, v. 2, n. 7, p. 1-10, julho/dezembro 2001. Disponível em: Convivência urbana, lugar de fala e construção do sujeito | Intexto (ufrgs.br) . Acesso em 25 mai. 2022.

GIBSON-GRAHAM, J-K. The End of Capitalism (as we knew it). A Feminist Critique of Political Economy. University of Minnesota Press. Minneapolis. 2006.

GUIVANT, J. S. Contribuições da sociologia ambiental para os debates sobre desenvolvimento rural sustentável e participativo. Estudos Sociedade e Agricultura. Rio de janeiro: , v.19, p.72 - 88, 2002.

GOMES, R. A.; MATIAS, T. L.; PAULINO, J. S. Articulações interinstitucionais na realização de feiras agroecológicas na Microrregião de Campina Grande-PB. Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional, [S.L.], v. 3, n. 1, p. 103, 30 nov. 2015.

HARVEY, D. O novo imperialismo. São Paulo: Loyola, 2004.

HONORATO, B. E. F.; SILVA, E. R. da. Onde aterrar? Como se orientar politicamente no Antropoceno. Cadernos Ebape.Br, [S.L.], v. 19, n. 2, p. 391-394, jun. 2021.

LATOUR, B. Reagregando o social. Uma introdução à Teoria do Ator-Rede. Salvador, BA: Edufba. 2012.

LATOUR, B. Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia. São Paulo, SP: Editora Unesp. 2019

LATOUR, B. Onde aterrar? Como se orientar politicamente no Antropoceno (1a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Bazar do Tempo. 2020.

MELO, T. G. de; SCOPINHO, R. A. Políticas públicas para os assentamentos rurais e cooperativismo: entre o idealizado e as práticas possíveis. Sociedade e Estado, [S.L.], v. 33, n. 1, p. 61-84, abr. 2018.

MELO, T. G. de; SCOPINHO, R. A.; GONÇALVES, J. C. Entre o legal e o real: assentamentos rurais do tipo PDS na macrorregião de Ribeirão Preto. Retratos de Assentamentos, [S. l.], v. 19, n. 1, p. 41-67, 2016. Disponível em: https://retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/article/view/198 . Acesso em: 30 janeiro de 2022.

MINAYO, M. C. S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2016.

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA - MST. A proposta de Reforma Agrária Popular do MST. In: STÉDILE, J. P.; ESTEVAM, D. G. (org). A questão agrária no Brasil: debate sobre a situação e perspectivas da reforma agrária na década de 2000. 1ª ed. Expressão Popular, v.8, Capítulo 7, p. 149-165, 2013.

NAKATANI, P.; FALEIROS, R. N.; VARGAS, N. C. Histórico e os limites da reforma agrária na contemporaneidade brasileira. Serviço Social & Sociedade, n. 110, p. 213-240, 2012.

NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e serviço social. São Paulo: Cortez, 2011.

PLOEG, J. D. V. D. Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Tradução de Rita Pereira. Porto Alegre: Ufrgs, 2008.

PLOEG, J. D. V. D. Trajetórias do desenvolvimento rural: pesquisa comparativa internacional. Sociologias, [S.L.], v. 13, n. 27, p. 114-140, ago. 2011.

PLOEG, J. D. V. D.; YE, J.; SCHNEIDER, S. Rural developmentreconsidered: Building on comparative perspectives from China, Brazil and the European Union. Rivista do Economia Agrária, 2011.

RADOMSKY, G. F. W.; LEAL, O. F. Risco, sociedade e ambiente: o caso da produção ecológica cooperativa e a gestão global da biodiversidade e dos conhecimentos tradicionais. Revista Internacional Interdisciplinar Interthesis, Florianópolis-SC, v. 8, n. 2, p. 335-356, 26 dez. 2011.

REIS, D.A. Notas para a compreensão do bolsonarismo. Estudos Ibero-Americanos, v. 46, n. 1, p. 1-11, jan.-abr. 2020. Disponível em: Vista do Notas para a compreensão do Bolsonarismo (pucrs.br) . Acesso em: Acesso em 25 mai. 2022.

ROQUE, 2021. Negacionismo no poder, crise de confiança e colapso ambiental no Brasil. Disponível em: https://br.boell.org/pt-br/2021/03/01/negacionismo-no-poder-crise-de-confianca-e-colapso-ambiental-no-brasil . Acesso em: 06 de abril de 2022.

SCHNEIDER, S.; TRICHES, R. M. Short Review of the Brazilian School Feeding Programme – and an example of an innovative way of implementation. 2010. PGDR- UFRGS, Porto Alegre, 2010.

SCHWARTZMAN, S. (1994), "Os dinossauros de Roraima (ou a sociologia da ciência e da técnica de Bruno Latour)". Novos Estudos, 39, p. 172-179, 1994.

SICARD, T. E. L. Agroecologia: Desafios de uma ciência ambiental em construcción. Agroecologís, v.4, p. 7-17, 2009.

SILVA, M. das G. e. Questão Ambiental e desenvolvimento sustentável: um desafio ético-político ao Serviço Social- São Paulo: Cortez, 2010.

VILHENA, L. F. N.; FERREIRA, L. A. Reforma agrária popular e MST: avanços e limitações da proposta agroecológica no PA Abril Vermelho, em Santa Bárbara-PA. Retratos de Assentamentos, Araraquara-Sp, v. 23, n. 2, p. 205-230, jul. 2020.

Published

2024-06-22

How to Cite

Filus, V., & de Souza Lima, R. (2024). The "social networks of resistance" originated by agroecological production and cooperative organization. Argumentos - Revista Do Departamento De Ciências Sociais Da Unimontes, 21(2), 218–245. https://doi.org/10.46551/issn.2527-2551v21n2p.218-245

Issue

Section

Artigos