The party as a way to exist and resist colonized leisure
DOI:
10.46551/issn.2527-2551v20n1p.57-81Keywords:
Contracolonizing; Colonization; Party; Leisure; Collectivity.Abstract
In this writing, we challenge ourselves to think about contracolonizing leisure, or parties, as we understand them. The first idea we have is that the party exists and resists since before colonization until the present day, and, even with several attempts to erase it, it is present. We circulate through Nêgo Bispo’s thoughts, which provoked us to reflect on the party in Afro-diasporic and indigenous traditions and its resistance in some communities and, in particular, in the Cultural Group Meninas de Sinhá. Such ideas led us to overcome leisure, due to its linearity, and brought us closer to the circularity of the party. It led us to understand that we need to (re)create, (re)appropriate festive time. Thus, contracolonizing consists of an urgent paradigm to reverberate in the field of Leisure Studies with the potential to access frontiers exalted by diversity and as a way to engage in organic and sensitive experiences in which knowledge and memories circulate.
Downloads
References
BBC News Brasil. Qual é a indústria que mais polui o meio ambiente depois do setor do petróleo? 2017. Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/geral-39253994#:~:text=%C3%89%20f%C3%A1cil%20citar%20a%20ind%C3%BAstria,pertence%20%C3%A0%20ind%C3%BAstria%20da%20moda. Acessado em 03 de dezembro de 2022.
BISPO, Nêgo. Começo, meio e começo. Entrevista concedida a André Gonçalves, Maurício Pokemon, Samária Andrade, Wellington Soares e Maria Sueli Rodrigues de Sousa. Revista Revestrés. Teresina: Quimera, n. 50, novembro e dezembro 2021, p.10 a 23. Disponível em https://revistarevestres.com.br/wp-content/uploads/2021/12/Revestres50_online.pdf Acesso em 09 de dezembro de 2022.
______. Nêgo Bispo: vida, memória e aprendizado. Itaú Cultural. Youtube, 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gLo9ZNdgJxw. Acesso em 09 de dezembro de 2022.
______. Confluências: o modo quilombola de vida e a sociedade do século XXI. ColaborAmérica TV. Youtube, 2019a. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CQoJOiHyaTY&t=25s. Acesso em 20 de novembro de 2022.
_______. Nêgo Bispo: Saberes Quilombolas – Parte 1. Encruzilhada Grupo. Youtube, 2019b. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ByWld8Gonr8. Acesso em 25 de novembro de 2022.
______. Nêgo Bispo: Saberes Quilombolas – Parte 2. Encruzilhada Grupo. Youtube, 2019c. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=aAjYeoo5DYc. Acesso em 25 de novembro de 2022.
BORGES, Raquel. EnvelheSer em Meninas de Sinhá. Belo Horizonte, 2019. Tese (Doutorado em Estudos do Lazer), UFMG.
CALDEIRA, Samira Maria; MOREIRA, Maria Ignez. Meninas de Sinhá: os sentidos do grupo na história de vida de suas integrantes. Pesquisas e Práticas Psicossociais. São João Del-Rei, janeiro/junho, 2014. Disponível em: http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/revista_ppp/article/view/829/630. Acesso em 20 novembro de 2022.
COSTA, Karla Tereza. Vem que hoje é dia de festa: corpo, território e ancestralidade nas festas da Comunidade Quilombola Carrapatos da Tabatinga – Bom Despacho, MG. Belo Horizonte, 2017. Tese (Doutorado em Estudos do Lazer), UFMG.
DEBORTOLI, José Alfredo. Brincadeira. In: GOMES, Christianne Luce. Dicionário crítico do lazer. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2004. p. 19-24.
______. Lazer, envelhecimento e participação social. Licere, Belo Horizonte, v.15, n.1, mar/2012. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/view/739. Acesso em 20 de novembro 2022.
DIAS, Cleber. Teorias do lazer e modernidade: problemas e definições. Licere. Belo Horizonte, v.12, n.2, jun/2009. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/view/846. Acesso em 05 dezembro 2022.
______. 2018. História e historiografia do lazer. Recorde. Rio de Janeiro, v.11, n.1, p.1-26, jan-jun 2018. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/Recorde/article/view/17878/10833. Acesso em 05 de dezembro de 2022.
DORNELES, Dandara. Palavras Germinantes – entrevista com Nêgo Bispo. Identidade. v 26, n. 1 e 2, Experiências da encruzilhada, 2021. Disponível em: https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/Identidade/article/view/1186/1010. Acesso em 05 dezembro 2022.
DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva, 1979.
FISCHER, D. Meninas de Sinhá: tramas e urdiduras das práticas musicais em diálogo com a saúde mental e a inclusão social. Tese (Doutorado em Música), UFMG, Belo Horizonte, 2022, 243p.
GIL, Thaís Nogueira. Meninas de Sinhá: a reinvenção da vida nas tramas do discurso musical. Dissertação (Mestrado em Educação). Belo Horizonte, UFMG, 2008.
GOMES, Christianne et al. Formação de agentes sociais dos programas de Esporte e Lazer da Cidade e Vida Saudável: uma discussão conceitual sobre lazer, esporte e cultura. In: PINTO, A. E.; ISAYAMA, H. (Orgs). Formação de agentes sociais dos programas Esporte e Lazer da Cidade (PELC) e Vida Saudável (VS). Campinas: Autores Associados, 2016.
GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80 doi:10.4000/rccs.697, 2008.
GRUNEWALD, Rodrigo de Azeredo. Toré e jurema: emblemas indígenas no nordeste do Brasil. Ciência e Cultura. São Paulo, v. 60, n. 4, pág. 43-45, outubro de 2008. Disponível em http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252008000400018#:~:text=Tor%C3%A9%20e%20jurema%20s%C3%A3o%20os,da%20regi%C3%A3o%20Nordeste%20do%20Brasil. Acesso em 20 de dezembro de 2022.
KOPENAWA Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. Editora Companhia das Letras, 2019.
______. De Ailton Krenak para quem quer cantar e dançar para o céu. In: KARIRI, Rafael Xucuru; COSTA, Lima Suzane (Orgs.). Cartas para o Bem Viver. Salvador: Boto-cor-de-rosa livros arte e café, 2020. Disponível em: https://cartasindigenasaobrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Cartas-para-o-Bem-Viver.pdf. Acesso em 20 de dezembro 2022.
MARCELLINO, Nelson. Lazer e Educação. 10. ed., Campinas: Papirus, 1987.
MAYER, Joviano Gabriel Maia. De pé na encruzilhada: por uma cartografia contracolonialista. Tese (doutorado)– Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Arquitetura, 2020.
MENICUCCI, Telma. Políticas Públicas de Lazer: questões analíticas e desafios políticos. In: ISAYAMA, Hélder; LINHALES, Meily. (orgs.) Sobre Lazer e Política: maneiras de ver, maneiras de fazer. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.
MILANEZ, Felipe et al. Existência e Diferença: O Racismo Contra os Povos Indígenas. Revista Direito e Práxis [online]. v. 10, n. 03, 2019, pp. 2161-2181. Disponível em:https://www.scielo.br/j/rdp/a/3SxDNnSRRkLbfh3qVFtmBDx/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 09 de dezembro de 2022.
PERES, Linda. Cantos e Danças Indígenas: a ressignificação do conhecimento tradicional da comunidade Boca da Mata no processo das transformações contemporâneas. 2013. Dissertação (Mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia), Universidade Federal do Amazonas.
RODRIGUES, José Carlos. Imagens e significados da morte no Ocidente. In: GOLDENBERG, Mírian. Corpo, envelhecimento e felicidade. RJ: Civilização Brasileira, 2011. p. 357-387.
RODRIGUES JUNIOR, Luiz Rufino. Pedagogia das encruzilhadas. Periferia: Educação, Cultura & Comunicação. V.10, n.1, 2018, p. 71-88. Disponível em: file:///C:/Users/raque/Downloads/31504-116074-1-PB.pdf. Acesso em 09 dezembro de 2022.
SANTOS, Antonio Bispo dos. Colonização, Quilombos: modos e significações. Brasília, DF: INCTI – UnB. 2015.
______. Somos da Terra. Piseagrama. 2020. Disponível em https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5120556/mod_resource/content/1/BISPO-DOS-SANTOS_Somos%20da%20terra%20-%20Piseagrama.pdf. Acesso em 20 de dezembro de 2022.
SENA, Djane; MACIEL, Neila. Herdeiros de um legado ancestral: alma e festa de uma cidade chamada Parintins. XVII Enecult - Encontro de estudos multidisciplinares em cultura. Salvador, julho 2021, p. 27-30. Disponível em http://www.enecult.ufba.br/modulos/submissao/Upload-568/132427.pdf, acessado, 25 de dezembro de 2022.