DE CERCA Y POR DENTRO DEL RINGUE - BOXE, MOVILIDAD Y LOS DESAFÍOS DE UNA ETNOGRAFÍA DONDE "ES EL MOVIMIENTO QUE CUENTA"

From near and within the ring: boxing, mobility and the challenges of an ethnography where "it is the movement that counts"

Autores/as

  • Michel de Paula Soares Universidade de São Paulo

Palabras clave:

boxe, corpo, território, mobilidade, relações raciais.

Resumen

El presente artículo se apoya en una etnografía en dos gimnasios de box en la ciudad de São Paulo, localizados en diferentes territorios – Baixada do GlicérioyTatuapé. Con este fin, pongo a mi propio cuerpo en campo como herramienta de investigación através del aprendizaje del pugilismo. Acompaño y me intereso por las trayectorias e historias de vida de mis interlocutores, en su mayoría hombres negros en distintas condiciones de movilidad, ciudadanía y vulnerabilidad, entre elloslos angolanos Leon e Jonas.Pretendo demostrar cómo, transitando entre las categorías “peligroso” y “en peligro”, entre la victimizacióny la moral meritocrática, ellos presentan múltiples maneras de hacer-ciudad (Agier, 2015) através de sus cuerpos-territorio. Además, es através de lasclases de boxeo que una serie de memorias y relatos autobiográficos son expuestos por mis compañeros de entrenamiento, así como reflexiones sobre raza, violencia y desigualdad. De esta manera, busco presentar mi propia trayectoria de investigación, resaltando algunos procedimientos para el estudio de las migraciones internacionalesancladas en el eje sur-sur, másespecíficamenteen las relaciones demovilidad entre Brasil y Angola. Elmundo del boxinvolucra una enmarañada y compleja trama político-social, yuxtaponiendo masculinidades conflictivasy contradictorias, significados sobre racismo yviolencia, disciplina ysacrificio, espacios urbanos y fronteras simbólicas, resultando en dinámicas históricas singulares y cargadas de significados para las personasinvolucradas. Así, la confluencia de los sujetos enmovilidadcon el box, prácticadonde “es el movimiento que cuenta” (Dee Dee, enWacquant, 2002, p.121) se presenta como territorio fértilpara las discusiones sobre cuerpo, territorio, movilidady relaciones raciales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Michel de Paula Soares, Universidade de São Paulo

Mestre em Antropologia Social pelo PPGAS/USP.

Citas

AGIER, Michel. “Refugiados diante da nova ordem mundial”. In: Tempo Social, Revista de Sociologia da USP, v.18, n2, 2006.
_________. “Do direito à cidade ao fazer-cidade: o antropólogo, a margem e o centro”. In: Mana 21 (3), 2015.
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai – A África na Filosofia da Cultura. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
BÁLSAMO, Pilar U. “Migrações entre a Costa do Marfim e a Venezuela: local, global”. In: Cartografias da imigração: interculturalidade e políticas públicas. Porto Alegre: UFRGS, 2007.
BERTHO, Alain. “Penser la ville monde”. In Socio-anthropologie n. 16, 2005.
CARATTI, Jônatas M. “Quando o boxe era caso de polícia”: Espetáculo, violência e repressão em tempos do surgimento do pugilismo em Porto Alegre/RS (1908-1922). In: Vozes, Pretérito & Devir, vol.5, n.1, 2016.
CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado – pesquisas de antropologia política. Tradução de Theo Santiago. São Paulo: Cosac &Naify, 2003.
COELHO, Lilian Reichert. “Migração, etnoterritorialidade e pertencimento numa cidade de pequeno porte do interior de Rondônia”. In: Ponto Urbe n.11, 2012.
COMARROF, Jean e John. “Etnografia e imaginação histórica”. In: Revista Proa, n.02, vol.01, 2010.
COOPER, Frederick. “Conflito e conexão: repensando a História Colonial da África”. In: Anos 90, Porto Alegre, v. 15, n. 27, p. 21-73, 2008
CUNHA, Manuela Carneiro. Negros, estrangeiros: os escravos libertos e sua volta à África. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
DA MATTA, Roberto. A casa e a rua. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991
DAS, Veena. “O ato de testemunhar: violência, gênero e subjetividade”. In: Cadernos Pagu no 37, p. 09-41, 2011.
DE LUCCA, Daniel. “A rua em movimento: experiências urbanas e jogos sociais em torno da população de rua”. Dissertação apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Antropologia Social. São Paulo, 2007.
FAUSTO, Boris. Crime e cotidiano: a criminalidade em São Paulo (1880 – 1924). São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.
FITZGERALD, David. “Towards a Theoretical Ethnography of Migration”. In: Qualitative Sociology, vol.29, n.1, 2006.
HANDERSON, Joseph. “Diaspora . Sentidos Sociais e Mobilidades Haitianas”. In: Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 21, n. 43, p. 51-78, jan./jun. 2015.
HANNERZ, Ulf. Transnational connections: culture, people and places. London: Routledge, 1996.
HAYDU, Marcelo. “Refugiados angolanos em São Paulo: entre a integração e a segregação”. In: Revista Ponto-e-Vírgula, n.5, 2009.
INGOLD, Tim. Estar Vivo – Ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Tradução de Fábio Creder. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2015.
MAGNANI, José Guilherme. Da periferia ao centro: trajetórias de pesquisa em antropologia urbana. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2012.
MAMMÌ, Lorenzo. “Sobre uma velha história de boxe”. In: O que resta – Arte e crítica de arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
MAUSS, Marcel. “As técnicas do corpo”. Sociologia e antropologia. São Paulo: CosacNaify, 2003.
MBEMBE, Achille. “Afropolitanismo”. In: Áskesis, v.4, n.2, 2015
_________. . “O tempo que se move”. In: Cadernos de Campo, São Paulo, n.24, p. 369-397, 2015.
MELO, Victor de Andrade & VAZ, Alexandre F. “Cinema, corpo, boxe: suas relações e a construção da masculinidade”. In: ArtCultura, v.8, n.12, Uberlândia, 2006.
MISSE, M. “Crime, sujeito e sujeição criminal: aspectos de uma contribuição analítica sobre a categoria “bandido”. Lua Nova, 79 (1), pp. 15-38, 2010.
MOREIRA, Julia Bertino. “Política em relação aos refugiados no Brasil (1947-2010)”. Tese apresentada ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas para obtenção do Título de Doutor na área de Ciência Política. 2012.
MOREIRA, Julia Bertino; BAENINGER, Rosana. “Refugiados no Brasil: visões sobre o apoio prestado por instituições no país”. Trabalho apresentado no V Congresso da Associação Latino-Americana de População, Montevidéu, Uruguai, de 23 a 26 de outubro de 2012.
NOGUEIRA, Oracy. “Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem: Sugestão de um quadro de referência para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil”. In: Tempo Social, Revista de Sociologia da USP, vol.19, n.1, 2006.
PINHO, Osmundo. “O mundo negro: sócio-antropologia da Reafricanização em Salvador”. Tese de Doutorado apresentada ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2003
_________. “Etnografias do brau: corpo, masculinidade e raça na reafricanização em Salvador”. In: Estudos Feministas n.13, 2005.
_________. “Pagodão: Corpo, Historicidade e Contradição”. 2011. Disponível em http://www.geledes.org.br/osmundo-pinho-pagodao-corpo-historicidade-e-contradicao/#gs.null
SAYAD, Abdelmalek. A Imigração – ou os paradoxos da alteridade. Tradução deCristina Murachco, São Paulo: EDUSP, 1998.
SCHWARCZ, Lilia. O Espetáculo das Raças. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
SERRES, Michel. Variações sobre o Corpo. Tradução de Edgard de Assis Carvalho e Mariza Perassi Bosco. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2004
SUGDEN, John. Boxing and Society: an internacional analysis. Manchester University Press, 1996.
VENKATESH, Sudhir. “`Doin' the Hustle': Constructing the Ethnographer in the American Ghetto”. In: Ethnography, vol.3, n.1, 2002.
WACQUANT, Loïc. Corpo e Alma – Notas etnográficas de um aprendiz de boxe. Tradução de Angela Ramalho. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.

Publicado

2018-06-21

Cómo citar

de Paula Soares, M. . (2018). DE CERCA Y POR DENTRO DEL RINGUE - BOXE, MOVILIDAD Y LOS DESAFÍOS DE UNA ETNOGRAFÍA DONDE "ES EL MOVIMIENTO QUE CUENTA": From near and within the ring: boxing, mobility and the challenges of an ethnography where "it is the movement that counts". Argumentos - Revista Do Departamento De Ciências Sociais Da Unimontes, 15(1), 114–140. Recuperado a partir de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/argumentos/article/view/1094

Número

Sección

Dossiê