La evolución del recorte color or raza como indicador de política pública en Brasil: visibilización e invisibilización de la población negra brasileña
DOI:
10.46551/issn.2527-2551v21n2p.246-273Palabras clave:
desigualdad racial, indicadores étnico-raciales, estadísticas nacionales, políticas públicas de promoción de la igualdad racial, invisibilidad de la población negra, recolección de datos por color o razaResumen
La desigualdad racial es una característica de larga data y aún estructuralmente perjudicial en la sociedad brasileña, impactando la calidad de vida de la mayoría de su población. Así como los datos demográficos, como los producidos a través de los censos nacionales, son importantes para orientar las políticas públicas para el bienestar de la población en general, la existencia del recorte por color o raza de esos datos es fundamental para la producción de indicadores étnico-raciales, adecuados para focalizar las políticas públicas de promoción de la igualdad racial. El presente artículo buscó investigar la evolución histórica del recorte color/raza en la producción de indicadores de política pública en Brasil. Además de las afirmación relativamente reciente del Estado brasileño acerca de la importância de la producción de datos étnico-raciales, se abordó el histórico secular de producción de estos datos a través de los censos nacionales, constatando la existencia de un patrón pendular de visibilización (limitada, relativizada e instrumental) e invisibilización de la población negra brasileña. Dinámicas aún presentes en políticas públicas recientes, como la obligatoriedad de la recolección de datos administrativos por recorte de color y raza en el ámbito del Sistema Único de Salud (SUS), impuesta por la Política Nacional de Salud Integral de la Población Negra de 2009; y la decisión por no aplicar esta información en la priorización de la vacunación contra la COVID-19.
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