La fiesta como forma de existir y resistir al ocio colonizado
DOI:
10.46551/issn.2527-2551v20n1p.57-81Palabras clave:
Contra la colonización; Colonización; Fiesta; Ocio; Colectividad.Resumen
En este escrito, nos desafiamos a pensar en el ocio o las fiestas contracoloniales, tal como las entendemos. La primera idea que tenemos es que la fiesta existe y resiste desde antes de la colonización hasta el día de hoy y, aun con varios intentos de borrarlo, está presente. Circulamos por el pensamiento de Nêgo Bispo, que nos incitó a reflexionar sobre la fiesta en las tradiciones afrodiaspóricas e indígenas y su resistencia en algunas comunidades y, en particular, en el Grupo Cultural Meninas de Sinhá. Tales ideas nos llevaron a superar el ocio, por su linealidad, y nos acercaron a la circularidad de la fiesta. Nos llevó a entender que necesitamos (re)crear, (re)apropiarnos del tiempo festivo. Así, la contracolonización constituye un paradigma urgente por repercutir en el campo de los Estudios del Ocio con potencial para acceder a fronteras exaltadas por la diversidad y como forma de entablar experiencias orgánicas y sensibles en las que circulan saberes y memorias.
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