Entre mundos agotados, territorios encantados y seres que no son humanos: acercamiento a diferentes experiencias de aprendizaje con los Pataxó
DOI:
10.46551/issn.2527-2551v21n1p.61-80Palabras clave:
Pueblo Pataxó; Excepcionalidad humana; Ontologías.Resumen
Teniendo como telón de fondo la crítica al humanismo occidental, especialmente desde su noción de excepcionalidad humana, este trabajo presenta de manera sucinta un esbozo de la ontología Pataxó, constituida por una miríada de seres no humanos y lugares encantados, con el objetivo de resaltar que La reflexión indígena representa un hito divergente de las concepciones que configuran una idea del mundo occidental como culminación de la evolución histórica, con la noción de progreso como baza para afirmar la superioridad de Occidente frente a tantas otras civilizaciones. A partir de un conjunto de entrevistas provenientes de incursiones etnográficas, se entrelazan reflexiones teóricas y conceptualizaciones de Pataxó. El análisis señala que la ontología Pataxó constituye un conjunto de prácticas de libertad indígena, así como un fuerte recurso para legitimar la pertenencia a sus territorios.
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