A festa como modo de existir e resistir ao lazer colonizado

Autores

DOI:

10.46551/issn.2527-2551v20n1p.57-81

Palavras-chave:

Contra colonização; Colonização; Festa; Lazer; Coletividade

Resumo

Nessa escrita, nos desafiamos a pensar lazeres contra coloniais, ou a festa, como os entendemos. A primeira ideia que temos é que a festa existe e resiste desde antes da colonização até os dias atuais, e, mesmo com várias tentativas de apagamento, ela está presente. Circulamos pelo pensamento de Nêgo Bispo, que nos provocou a refletir sobre a festa nas tradições afrodiaspóricas e indígenas e sua resistência em algumas comunidades e, em especial, no grupo cultural Meninas de Sinhá. Tais ideias nos conduziram à superação do lazer, por sua linearidade, e nos aproximaram da circularidade da festa. Nos levou a entender que precisamos (re) criar, (re) apropriar o tempo festivo. Assim, a contra colonização consiste num paradigma urgente a repercutir no campo dos Estudos do Lazer com potencial para acessar fronteiras exaltadas pela diversidade e como caminho para o envolvimento em vivências orgânicas e sensíveis em que circulam saberes e memórias.

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Biografia do Autor

Cristiane Miryam Drumond de Brito, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutora em Comunicação e Semiótica (PUC-SP). Docente da Universidade Federal de Minas Gerais – Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer.

Raquel de Magalhães Borges, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Doutora em Estudos do Lazer (UFMG). Docente da Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus de Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil.

Cláudia Franco Monteiro, Universidade Federal do Triângulo Mineiro. (UFTM)

Doutora em Estudos do Lazer (UFMG). Docente da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Minas Gerais, Brasil.

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Publicado

2023-05-09

Como Citar

Drumond de Brito, C. M., de Magalhães Borges, R., & Franco Monteiro, C. (2023). A festa como modo de existir e resistir ao lazer colonizado. Argumentos - Revista Do Departamento De Ciências Sociais Da Unimontes, 20(1), 57–81. https://doi.org/10.46551/issn.2527-2551v20n1p.57-81

Edição

Seção

Dossiê