Entre mundos esgotados, territórios encantados e seres outros-que-humanos: abordando diferentes aprendizados com os Pataxó

Autores

DOI:

10.46551/issn.2527-2551v21n1p.61-80

Palavras-chave:

Povo Pataxó; Excepcionalidade humana; Ontologias.

Resumo

Tendo como pano de fundo a crítica ao humanismo ocidental, sobretudo a partir da sua noção de excepcionalidade humana, este artigo apresenta de forma sucinta um esboço da ontologia Pataxó, constituída por uma miríade de seres outros-que-humanos e lugares encantados, com o objetivo de evidenciar que a reflexão indígena representa um marco divergente das concepções que formam uma ideia do mundo ocidental como uma culminância da evolução histórica, tendo a noção de progresso como um trunfo para afirmar a superioridade do ocidente frente a tantas outras civilizações.  A partir de um conjunto de entrevistas oriundas de incursões etnográficas, entrelaçam-se reflexões teóricas e conceitualizações Pataxó. A análise sugere que a ontologia Pataxó constitui-se como em um conjunto de práticas de liberdade indígena, bem como um forte recurso para legitimar o pertencimento aos seus territórios.

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Biografia do Autor

Fabiano José Alves de Souza, Universidade Estadual de Montes Claros

Doutor em Antropologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Brasil, e professor na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Brasil.

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Publicado

2024-03-22

Como Citar

Alves de Souza, F. J. (2024). Entre mundos esgotados, territórios encantados e seres outros-que-humanos: abordando diferentes aprendizados com os Pataxó . Argumentos - Revista Do Departamento De Ciências Sociais Da Unimontes, 21(1), 61–80. https://doi.org/10.46551/issn.2527-2551v21n1p.61-80

Edição

Seção

Dossiê