History and gender relations: sociability and silencing domestic and conjugal violence in Carangola

History and gender relations: sociability and silencing domestic and conjugal violence in Carangola

Authors

Keywords:

Patriarcado, violência de gênero contra a mulher, violência conjugal, História das mulheres

Abstract

This text presents part of the data from the doctoral research “Woman and Patriarchate: a case study on violence against women in Carangola - MG (2006-2016)” which analyzes how the phenomenon of patriarchy still influences the behavior of men and women and how the type of local sociability influences the silencing of cases of gender-based violence, specifically conjugal violence. In order to broaden the debates on the theme of violence against women and, focusing on a city in the interior, this case study combined qualitative and quantitative methodologies. For this purpose, he interviewed ten women who experienced contexts of conjugal violence and also applied 376 closed questionnaires in different parts of the city of Carangola in the same period (cross-section) in order to learn about the reality of violence against women and find unreported cases / reported. The analysis of the data produced by the study identified that there is a silencing of conjugal violence in the city of Carangola determined by the type of local sociability.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Érika Oliveira Amorim Tannus Cheim, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Doutora em História Social das Relações Políticas pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Docente do Curso de História da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade Carangola. E-mail: erika.amorim@uemg.br. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3842-0882.

Maria Beatriz Nader, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Professora Titular do Programa de Pós-Graduação em História Social das Relações Políticas da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Coordenadora do Laboratório de Estudos de Gênero, Poder e Violência (LEG/UFES). E-mail: marxis@terra.com.br. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7462-7154.

References

AMORIM, Érika Oliveira. A sindicalização rural da mulher: fator de empoderamento? 2012. 158 f. Dissertação (Mestrado em Instituições sociais e desenvolvimento; Cultura, processos sociais e conhecimento). Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2012.

BABBIE, Earl. Métodos de Pesquisas de Survey. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.

BACZKO, B. Imaginação social. In: Enciclopédia Einaudi. Antropos-Homem. Lisboa: Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 1985.

BOLFARINE, H.; BUSSAB, W. O. Elementos de Amostragem. São Paulo: Edgar Blücher, 2005.

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Tradução Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro: Bestbolso, 2017.

BRASIL. IBGE. Censo Demográfico, 2010. Disponível em: < https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/carangola/panorama>. Acesso em: 12 ago. 2018.

______. Lei Maria da Penha. Lei n. 11.340/2006. Coíbe a violência doméstica e familiar contra a mulher. Presidência da República, 2006.

COSTA, Jurandir Freire. A inocência e o vício: estudos sobre o homoerotismo. 3 ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1992.

COMERFORD, John. Córregos em movimento: famílias, mapeamentos e assuntos na Zona da Mata mineira. In: COMERFORD, John; CARNEIRO, Ana; DAINESE, Graziele (Orgs.). Giros etnográficos em Minas Gerais: casa, comida, prosa, festa, política, briga e o diabo. Rio de Janeiro: 7 Letras: FAPERJ, 2015.

ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.

ELIAS, Norbert; SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

GARCIA-MORENO, Claudia et al. Multi-Country study on women’s health and domestic violence against women. Geneva, World Health Organization. 2005.

GINZBURG, Carlo. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In _____. Mitos, Emblemas e Sinais. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.

_______. O fio e os rastros. Verdadeiro, falso, fictício. Tradução de Rosa Freire d’Aguiar e Eduardo Brandão. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

GROSSI, Miriam Pillar. Rimando amor e dor: reflexões sobre a violência no vínculo afetivo-conjugal. In: PEDRO, Joana Maria e GROSSI, Miriam Pilar. (Orgs.). Masculino, feminino, plural: gênero na interdisciplinaridade, Florianópolis, Mulheres, 1998.

LAGARDE, Marcela. Por la vida y la libertad de las mujeres. Fin al feminicidio. In: RUSSEL, Diana E. H. y HARMES, Roberta A. (eds.). Feminicídio: una perspectiva global. Traduzido por Guillermo Vega Zaragoza. México, CIICH, UNAM, 2006.

LIMA, Lana Lage da Gama; SOUZA, Suellen André de. Patriarcado. In: COLLING, Ana Maria; TEDESCHI. Losandro Antônio. (Org.). Dicionário Crítico de Gênero. Dourados-MS: Ed. UFGD, 2015.

MENEGHEL, S. N. Rotas críticas: a trajetória das mulheres no enfrentamento das violências [Projeto de Pesquisa]. Porto Alegre: Apoio CNPq, 2007.

MILLER, Mary Susan. Feridas invisíveis: abuso não-físico contra mulheres. Tradução de Denise Maria Bolanho. São Paulo: Summus, 1995.

NADER, Maria Beatriz. Violência sutil contra a mulher no ambiente doméstico: uma nova abordagem de um velho fenômeno. In: SILVA, Gilvan Dutra da; NADER, Maria Beatriz; FRANCO, Sebastião Pimentel (Orgs.). História, mulher e poder. Vitória: EDUFES; PPGHis, 2006, p. 236.

______. Paradoxos do progresso: a dialética da relação mulher, casamento e trabalho. Vitória: Edufes, 2008.

PASINATO, Wania. “Femicídios" e as mortes de mulheres no Brasil. Cad. Pagu, n.37, Campinas, July/Dec., 2011.

SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado e violência. São Paulo: Expressão Popular: Fundação Perseu Abramo, 2015.

SAFFIOTI, Heleieth; ALMEIDA, Suely. Violência de Gênero: poder e impotência. Rio de Janeiro, Revinter, 1995.

SAGOT, M. Ruta critica de las mujeres afectadas por la violencia intrafamiliar en América Latina: estudios de caso de diez paises. San José: Organización Panamericana de la Salud; 2000.

SPOSITO, M. A. Loteamentos fechados em cidades médias paulistas. In: SPOSITO, E. S.; SPOSITO, M. E. B; SOBARZO, O. (Org.). Cidades médias: produção do espaço urbano e regional. São Paulo: Expressão Popular, 2006.

SOARES, Beatriz Ribeiro; MELO, Nágela Aparecida de. Cidades médias e pequenas: reflexões sobre os desafios no estudo dessas realidades socioespaciais. In: LOPES, Diva Maria Ferlin; HENRIQUE, Wenderl (Orgs.). Cidades médias e pequenas: teorias, conceitos e estudos de caso. Salvador: SEI, 2010.

TELES, Maria Amélia de Almeida; MELO, Mônica de. O que é Violência contra a Mulher. São Paulo: Brasiliense, 2002.

WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da Violência 2015. Homicídio de Mulheres no Brasil. ONU Mulheres / Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde / Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres / Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais. Brasília, 2015.

Published

2020-04-20

How to Cite

Oliveira Amorim Tannus Cheim, Érika, & Nader, M. B. . (2020). History and gender relations: sociability and silencing domestic and conjugal violence in Carangola: History and gender relations: sociability and silencing domestic and conjugal violence in Carangola. Caminhos Da História, 23(1), 65–87. Retrieved from https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/2063

Issue

Section

Artigos Livres