Notes on the 'skin color / citizenship' relationship in the Constitutions of Venezuela (1811) and Brazil (1824)

Notes on the 'skin color / citizenship' relationship in the Constitutions of Venezuela (1811) and Brazil (1824)

Authors

Keywords:

Constituição de 1811, Venezuela, Constituição de 1824, Brasil, Cor da Pele, Cidadania

Abstract

In this article we discuss about the first Imperial Constitution of Brazil, granted in 1824, when we focused especially on the revocation of the "blood stain" against individuals of color, since it started to consider as Brazilian citizens all free men born in Brazil, regardless of skin color. We will also analyze the first Federal Constitution of Venezuela, enacted in 1811, mainly the repeal of all laws that imposed civil degradation on a part of Venezuela's free population, called “pardos”, who now have citizens' rights. Thus, from the articles of the two Constitutions, we seek to analyze them with regard to the presence or absence of the skin color issue in their texts, and with regard to the extension of citizenship and the rights and duties of their citizens.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Iara de Oliveira Maia, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Iara de Oliveira Maia. Mestre, licenciada e bacharel em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). E-mail: iaramaia_ufop@yahoo.com.br. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4762-4836.

References

AZEVEDO, Célia Marinho. A recusa da “raça”: anti-racismo e cidadania no Brasil dos anos 1830. Horizontes Antropológicos, v. 11, n. 24, p. 297-320, 2005.

CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 2ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

CHIARAMONTE, José Carlos. As formas de identidade política no final do vice-reinado. In: Cidades, Províncias, Estados. São Paulo: Hucitec, 2009.

DOLHNIKOFF, Miriam. Representação na monarquia brasileira. In: Almanack Braziliense, n. 09, 2009.

GÓMEZ, Alejandro E. Las revoluciones blanqueadoras: elites mulatas haitianas y "pardos beneméritos" venezolanos, y su aspiración a la igualdad, 1789-1812. In: Nuevo Mundo Mundos Nuevos, Coloquios, 2005, [En línea], Puesto en línea el 19 marzo 2005. URL : http://nuevomundo.revues.org/868. Consultado el 06 diciembre 2010.

GREENE, Jack P. & MORGAN, Philip. Atlantic History: A critical appraisaal. Paperback, 2009.

LARA, Silvia Hunold. Fragmentos setecentistas: escravidão, cultura e poder na América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

MAIA, Iara de. Os designativos de cor no Império do Brasil: Mariana, 1824-1850. Dissertação (Mestrado em História). Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2012.

MARQUESE, Rafael; BERBEL, Márcia Regina. A ausência da raça: escravidão, cidadania e ideologia pró-escravista nas Cortes de Lisboa e na Assembléia Constituinte do Rio de Janeiro (1821-1824). In: CHAVES, Cláudia Maria das Graças; SILVEIRA, Marco Antonio (orgs.). Território, conflito e identidade. Belo Horizonte, MG: Argvmentvm; Brasília, DF: CAPES, 2007.

MARQUESE, Rafael; BERBEL, Márcia Regina; PARRON, Tâmis. Escravidão e política. Brasil e Cuba, c.1790-1850. São Paulo: Hucitec, 2010.

MATTOS, Hebe. A escravidão moderna nos quadros do Império português: o Antigo Regime em perspectiva atlântica. In: FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda; GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI – XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

______. Escravidão e cidadania no Brasil Monárquico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed., 2000.

QUINTERO, Inés. A independência da Venezuela: resultados políticos e alcances sociais. In: PAMPLONA, Marco A.; MADER, Maria Elisa (org.). Revoluções de independência e nacionalismos nas Américas: Nova Granada, Venezuela e Cuba. São Paulo: Paz e Terra, 2009.

SABATO, Hilda. Soberania popular, cidadania e nação na América Hispânica: a experiência republicana do século XIX. In: Almanack Braziliense, n 09, maio 2009.

SILVA, Luiz Geraldo. Afrodescendentes livres e libertos e igualdade política na América portuguesa. Mudança de status, escravidão e perspectiva atlântica (1750-1840). Almanack, p. 571-632, 2015.

SLEMIAN, Andréa. Os canais de representação política nos primórdios do Império: apontamentos para um estudo da relação entre Estado e sociedade no Brasil (c.1822-1834). Revista Locus, v. 13, n.I, p. 34-51, 2007.

_______. Seriam todos cidadãos? Os impasses na construção da cidadania nos primórdios do constitucionalismo no Brasil (1823-1824). In: JANCSÓ, István (org.). Independência: história e historiografia. São Paulo: Hucitec: Fapesp, 2005.

_______. Sob o império das leis: Constituição e unidade nacional na formação do Brasil (1822-1834). São Paulo: Aderaldo & Rothschild: Fapesp, 2009.

THIBAUD, Clément. Definiendo el sujeto de la soberania: repúblicas y guerra em la Nueva Granada y Venezuela, 1808-1820. In: CHUST, Manuel y MARCHENA, Juan (eds.). Las armas dela nación. Independencia y ciudadanía en Hispanoamérica (1750-1850). Iberoamericana, Madrid, 2007.

VAINFAS, Ronaldo (org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. Verbete: Constituição.

Published

2020-05-26

How to Cite

de Oliveira Maia, I. (2020). Notes on the ’skin color / citizenship’ relationship in the Constitutions of Venezuela (1811) and Brazil (1824): Notes on the ’skin color / citizenship’ relationship in the Constitutions of Venezuela (1811) and Brazil (1824). Caminhos Da História, 24(2), 94–110. Retrieved from https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/2618

Issue

Section

Artigos Livres