Rural working women, syndicalism and political action: the historical construction of the female rural worker category

Rural working women, syndicalism and political action: the historical construction of the female rural worker category

Authors

Keywords:

Female Rural Workers, Syndicalism, Gender, Labor, Categories

Abstract

In this work I analyze letters sent to the National Constituent Assembly and oral narrative of rural working women who, during the 1980s, led a political movement for recognition of their work and rights. The idea is to show how the categories Female Rural Worker, Gender and Sexual Division of Labor intertwine with a context of historical resistance by the Brazilian peasantry Thus, I examine the collective construction of the Female Rural Worker political category and, more particularly, the process of inclusion and participation (marked by discriminatory practices) of rural working women at the Rural Syndicate of Pitanga, in the central region of Paraná, an important agent in the debates on women’s social security rights and political participation. According to Cordeiro (2006), the use of the term Female Rural Worker is quite recent in Brazil. So, based on the oral reports of union member and rural worker Zenóbia Cedorak de Godoy, I look into the nuances of the political practices of rural working women who claimed one single identity, that of female rural workers, rejecting classifications that identified them as housewives and, consequently, associating them with the domestic/reproductive sphere as well as denying their rights.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Marisangela Lins de Almeida, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E-mail: mary_lins_18@hotmail.com. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5110-6022.

References

AMADO, Janaína. O grande mentiroso: tradição, veracidade e imaginação em história oral. Revista de História Universidade Estadual Paulista, São Paulo, v. 14, 1995. Disponível em: <http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/necio_turra/PPGG%20%20PESQUISA%20QUALI%20PARA%20GEOGRAFIA/AMADO%20-%20O%20grande%20mentiroso.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2019.

BESSIN, Marc. Política da presença: as questões temporais e sexuadas do cuidado. In: ABREU, Alice Rangel Paiva [et. al.] (Orgs.). Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais. São Paulo: Boitempo, 2016, p. 235-245.

BONI, Valdete. Poder e igualdade: as relações de Gênero entre sindicalistas rurais de Chapecó, Santa Catarina. Estudos feministas, Florianópolis, v. 12, n.1, p. 289-302, 2004.

CARNEIRO, Maria José. Mulheres no campo: nota sobre sua participação política e a condição social de gênero. Estudos sociedade e agricultura. Rio de janeiro, v.1, n.2, p. 11-22, jun,1994.

CORDEIRO, Rosineide de Lourdes Meira. Além das secas e das chuvas: os usos da nomeação Mulher trabalhadora rural no sertão de Pernambuco. In: WOORTMANN, Ellen Fensterseifer; HEREDIA, Beatriz; MENASHE, Renata. (orgs.). Margarida Alves: coletânea sobre estudos rurais e de gênero. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2006.

DEERE, Carmem Diana; LÉON, Magdalena. O empoderamento da mulher. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002.

ESMERALDO, Gema Galgani Silveira Leite. O protagonismo político de mulheres rurais por seu reconhecimento econômico e social. In: NEVES, Delma Pessanha; MEDEIROS, Leonilde Servolo. (orgs.). Mulheres Camponesas: trabalho produtivo e engajamentos políticos. Niterói: Alternativa, 2013.

GASPARETO, Sirlei; MENEZES, Marilda. As jovens do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) em Santa Catarina. In: NEVES, Delma Pessanha; MEDEIROS, Lonilde Servolo. (orgs.). Mulheres Camponesas: trabalho produtivo e engajamentos políticos. Niterói: Alternativa, 2013.

GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis: Vozes, 2003.

HABERT, Nadine. A década de 70: apogeu e crise da ditadura militar brasileira. São Paulo: Editora Ática, 1992.

HEREDIA, Beatriz Maria Alasia de; GARCIA, Marie France; GARCIA JR. Afrânio Raul. O lugar da mulher em unidades camponesas. In: AGUIAR, Neuma. (org.). Mulheres na força de trabalho na América Latina: Análises qualitativas. Rio de Janeiro: Vozes, 1984.

HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, p. 595-609, set/dez. 2007.

JANY-CATRICE, Florence. Economia do cuidado e sociedades do bem viver: revisitar nossos modelos. In: ABREU, Alice Rangel Paiva [et. al.] (Org.). Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais. São Paulo: Boitempo, 2016, p. 267-275.

MONTENEGRO, Antônio Torres. Rachas as palavras. Ou uma história a contrapelo. Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre, n. 1, p. 37-63, jun. 2006.

MOTA, Maria Dolores de Brito. Margaridas nas ruas: as mulheres trabalhadoras rurais como categoria política. In: WOORTMANN, Ellen Fensterseifer; HEREDIA, Beatriz; MENASHE, Renata. (orgs.). Margarida Alves: coletânea sobre estudos rurais e de gênero. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2006.

OKIN, Suzan Moller. Gênero, o público e o privado. Estudos feministas, Florianópolis, v. 16, n. 2, p. 305- 332, mai./ ago., 2008.

PAULILO, Maria Ignez. O peso do Trabalho Leve. Revista Ciência Hoje, Rio de Janeiro, vol. 5, n. 28, p. 64-70, 1987.

PAULILO, Maria Ignez. Trabalho familiar: uma categoria esquecida de análise. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 12, n. 1, p. 229-252, jan./ abr. 2004.

PEDRO, Joana Maria. As mulheres e a separação das esferas. DHI/UEM, Diálogos, Maringá, v.4, n.4, p. 33-39, 2000.

PEDRO, Joana Maria. Traduzindo o debate: o uso da categoria gênero na pesquisa histórica. História, São Paulo, v. 24, n.1, p. 77-98, 2005.

PINSKY, Carla Bassanezi. Estudos de gênero e história social. Estudos feministas, Florianópolis, v. 17, n.1, p. 159-189, 2009.

PITANGUY, Jacqueline. As Mulheres e a Constituição de 1988. Disponível em <http://mgstudio.com.br/clientes_mg/cepia/wp-content/uploads/2017/11/nov089.pdf> Acesso em 16 de julho de 2018.

POLLAK, Michael. A gestão do indivíduo. Web Mosaica Revista do Instituto Cultural Judaico Marc Chagall, Porto Alegre, v.2, n.1, p. 9-49, jan-jun. 2010.

PORTELLI, Alessandro. Tentando aprender um pouquinho. Algumas reflexões sobre a ética na História Oral. Revista Projeto História, São Paulo, n. 15, p. 13-49, 1997.

SALVARO, Giovana Ilka Jacinto, LAGO, Mara Coelho de Souza e WOLFF, Cristina Scheibe. “Mulheres agricultoras” e “mulheres camponesas”: lutas de gênero, identidades políticas e subjetividades. Psicologia & Sociedade, vol. 25, n. 1, p. 79-89, 2013.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e realidade, Porto Alegre: UFRGS, v.20, n.2, p. 5-22, jul./dez. 1995.

SOIHET, Rachel. História das mulheres. In: CARDOSO, Ciro Flamarion: VAINFAS, Ronaldo. (orgs.). Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 2011.

WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: Silva, Tomaz Tadeu da Silva; Stuart Hall & Kathryn Woodward. Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis. Vozes, 2000.

WOORTMANN, Ellen; WOORTMANN, Klass. O trabalho da terra: a lógica e a simbólica da lavoura camponesa. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1997.

Published

2021-01-05

How to Cite

Lins de Almeida, M. . (2021). Rural working women, syndicalism and political action: the historical construction of the female rural worker category : Rural working women, syndicalism and political action: the historical construction of the female rural worker category . Caminhos Da História, 26(1), 165–184. Retrieved from https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/3699

Issue

Section

Artigos Livres