Igbó space: ecological knowledges of (re)existence in terreiro communities

Igbó space: ecological knowledges of (re)existence in terreiro communities

Authors

DOI:

10.46551/issn.2317-0875v29n2p.10-21

Keywords:

Leaves, Environment, Candomblé, Performance

Abstract

From the terreiro communities, multiple perceptions arise based on the relationships established with the environment. In this sense, we start from the ritual performances of these territories to evoke the ecological knowledge of existence that project other possible worlds, starting from the igbó (forest) spaces. This qualitative and exploratory study aims to weave, through the orality of traditional peoples, the dialogue between ecological knowledge, performances, and learning, highlighting epistemologies that counteract the colonial logic. We emphasize that this text dares in its genesis to offer an epistemological ebó that counters perspectives that deny the world to traditional peoples of African origin, considering orality as an instrument of performance.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Flávio Henrique de Oliveira Santos, Federal University of Minas Gerais (UFMG)

Ìyàwó de Ósùn, PhD student in the Postgraduate Program in Education at the Federal University of Minas Gerais (PPGE/FaE/UFMG), Master's in Education from the State University of Minas Gerais and Degree in Biological Sciences. fsantos.bio@hotmail.com

Thiago Ortiz Corrêa de Souza, Rio de Janeiro State University (UERJ)

Ìyàwó de Obaluaiye, Master's degree from the Graduate Program in Arts at the State University of Rio de Janeiro (PPGARTES - UERJ) and a degree in Art Education. ortizth2@gmail.com. ORCID: https://orcid.org/0009-0004-0420-3777

References

BARROS, J.F.P. A floresta sagrada de Ossaim: o segredo das folhas, Rio de Janeiro, Editora Pallas, 2011, 115 p.

FERDINAND, M. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho, São Paulo: Ubu Editora,2022, 320p.

FILHO, E.A.H. Ecopedagogia no terreiro de candomblé Angola. 2016, 112 p. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós Graduação em Educação. Universidade Federal de Pernambuco, Ceará, 2016.

FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 405 p.

GOLDMAN, M. Formas do saber e modos do ser: observações sobre a multiplicidade e ontologia no Candomblé. Religião e Sociedade, v. 25, p. 102-120, 2005.

MACHADO, V. Exu: o senhor dos caminhos e das alegrias. VI ENECULT: encontro de estudos multidisciplinares em cultura. Salvador – BA, 2010.

MARTINS, L. Performances do tempo espiralar. in RAVETTI, Graciela e ARBEX, Márcia (organizadoras). Performance, Exílio, Fronteiras: Errâncias Territoriais e Textuais. Belo Horizonte: Departamento de Letras Românicas, Pos Lit, FALE/UFMG, 2020, p. 70 - 71.

MEDAETS, C. “Tu garante?”: aprendizagem às margens do Tapajós [online]. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2020, 264 p.

OLIVEIRA, E. Cosmovisão Africana no Brasil: elementos para uma filosofia afrodescendente. 1 ed. Rio de Janeiro: Coleção X (Organização: Rafael Haddock--Lobo) - 1 ed. Rio de Janeiro: Ape'Ku, 2021, p. 25.

OLIVEIRA, A. B. Cantando para os Orixás. 3ª. Ed., Rio de Janeiro: Pallas, 2002, 54

OYĚWÙMÍ, O. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed - Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021. 324 p.

RABELO, M.C.M. Aprender a ver no candomblé. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 21, n. 44, 2015.

RUFINO, et al., Educação Ambiental desde El Sur: A perspectiva da Terrexistência como Política e Poética Descolonial. Revista Sergipana de Educação Ambiental, São Cristovão, v.7. 2020.

RUFINO, L. Pedagogia das Encruzilhadas. Rio de Janeiro, Editora: Mórula,2019,163 p.

RUFINO, L. Pedagogia das Encruzilhadas. Revista Periferia, v.10. 2018.

RUFINO, L. Exu e pedagogia das encruzilhadas. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2017.

SANTOS, et al., Aprendendo com e pelo encantar das folhas. Epistemologias do Sul, v. 7, n.1, p. 46-59, 2023.

SANTOS, J. E.. Os Nagô e a Morte: Pade, Àsèsè e o culto Égun na Bahia. Petrópolis: Vozes, 1993, pp 41-42..

FRANCISCO, J. Espaço das folhas: uma festa, ritos e devoções nas comunidades afro-religiosas. Anais dos Simpósios da ABHR, v. 13, nov. 2012.

SILVA, L.M. Estar com Makaia: povos de terreiro e ecologias das multiplicidades. Epistemologias do Sul, v. 7, n.1, p. 60-73, 2023.

TOLEDO, V.M. La memoria biocultural: la importância ecológica de las sabidurias tradicionales. Barcelona, España. Icaria editorial, 2008. p.232.

YEMONJÁ, M. B. Caroço de dendê - a sabedoria dos terreiros: como ialorixás e babalorixás passam conhecimentos a seus filhos. Rio de Janeiro: Pallas, 2008, pp 67-68.

Published

2024-09-23

How to Cite

Santos, F. H. de O., & Souza, T. O. C. de. (2024). Igbó space: ecological knowledges of (re)existence in terreiro communities: Igbó space: ecological knowledges of (re)existence in terreiro communities. Caminhos Da História, 29(2), 10–21. https://doi.org/10.46551/issn.2317-0875v29n2p.10-21