“Eu sou católico romano, mas não sou ultramontano, nem papista”: Pe. Diogo Antônio Feijó e o Catolicismo como Religião Civil

“I am a Roman Catholic, but I am not an ultramontane, nor a papist”: Fr. Diogo Antônio Feijó and Catholicism as a Civil Religion

Autores/as

Palabras clave:

Igreja, Liberalismo, Ultramontanismo, Celibato clerical, Religião Civil

Resumen

Este artigo tem por objetivo analisar o projeto religioso defendido pelo Pe. Diogo Antônio Feijó. Suas atitudes políticas estavam na contramão dos interesses da Santa Sé, pois sugeriam uma Igreja que valorizasse a liberdade do individuo e o fim ao celibato clerical. Para este sacerdote, a Igreja deveria se adaptar as realidades locais, funcionando como apoio para o Estado. Em seus pronunciamentos posicionou-se contrário à centralidade papal e ao fim do celibato clerical.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gustavo de Souza Oliveira, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professor adjunto no Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). E-mail para contato: gustavo.oliveira3@ufu.br. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7065-2491.

Citas

AMARAL, Pedro Ferraz do Feijó, paulista por mercê de Deus. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, V. 84, p. 9-18, 1989.

NEVES, Guilherme Pereira das. A religião do império e a Igreja. In: GRINBERG, Keila; SALLES, Ricardo. O Brasil imperial 1808-1831. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2011.

NOMURA, Miriam do Prado Giacchetto Maia. Os relatos de Daniel Kidder e a polêmica religiosa brasileira na primeira metade do século XIX. 2011. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP, São Paulo, 2011.

RICCI, Magda. Assombrações de um padre regente. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2001.

ROMANO, Roberto. Brasil: Igreja contra Estado (crítica ao populismo católico). São Paulo: Kairós, 1979.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato Social. In:___Os pensadores. São Paulo: Nova cultura, 1987.

SANTIROCCHI, Ítalo Domingos. Os ultramontanos no Brasil e o regalismo do segundo império (1840-1889). 2010. Tese (Doutorado) – Faculdade de História e bens culturais da Igreja da Pontifícia Universidade Gregoriana, Roma, 2010.

SILVA, Joelma Santos da. Por Mercê de Deus: Igreja e política na trajetória de Dom Marcos Antônio Sousa (1820-1842). 2012. Dissertação (Mestrado) – Centro de Ciências Humanasda UFMA, São Luís, 2012.

SOUSA, Octavio Tarquino. Diogo Antônio Feijó (1784-1843). Rio de Janeiro: José Olympio, 1942.

SOUZA, Françoise Jean de Oliveira. Do altar à tribuna. Os padres políticos na formação do Estado Nacional brasileiro (1823-1841). 2010. Tese (Doutorado) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, UERJ, Rio de Janeiro, 2010.

WERNET, Augustin. A Igreja paulista no século XIX. A reforma de D. Antônio Joaquim de Melo (1851-1861). São Paulo: Ática, 1987.

Publicado

2020-05-26

Cómo citar

de Souza Oliveira, G. (2020). “Eu sou católico romano, mas não sou ultramontano, nem papista”: Pe. Diogo Antônio Feijó e o Catolicismo como Religião Civil: “I am a Roman Catholic, but I am not an ultramontane, nor a papist”: Fr. Diogo Antônio Feijó and Catholicism as a Civil Religion. Caminhos Da História, 24(2), 111–124. Recuperado a partir de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/2619

Número

Sección

Artigos Livres