Grupo afro Ilê-Aiyê: una historia de lucha antiracista

Afro ilê-aiyê Group: a history of anti-racist struggle

Autores/as

Palabras clave:

Grupos Afro, Carnaval, Cultura afrobrasileña, Lucha Antirracista, Mujer Negra

Resumen

Este artículo tiene como objetivo presentar reflexiones sobre la historia del grupo afro “Ilê Aiyê” y sus impactos sociales. Es una organización carnavalera que se fundó en 1974 en la ciudad de Salvador / Bahía que desborda sus logros más allá de esta fiesta y que tiene un fuerte rol social en la lucha por la igualdad racial. El proceso de constitución del grupo, sus prácticas educativas (Banda Erê, Colegio Mãe Hilda e Projecto de Extensión Pedagógica), artísticas (Banda Aiyê) y la Noche de la Belleza Negra revelan aspectos importantes de su historia. La revisión de la literatura de tesis y disertaciones sobre este contexto indica que las características del grupo, sus prácticas cotidianas de producción, difusión, puesta en común y fortalecimiento de la cultura afrobrasileña y, especialmente, el empoderamiento de las mujeres negras, se presentan como tiempos / espacios para acciones de lucha antirracista. La elección de la Diosa de Ébano en la Noche de la Belleza Negra es un ejemplo importante de esta función social que realiza el grupo.Además, generan impactos en la comunidad en la que se inserta el grupo y, más ampliamente, a nivel nacional ya que Ilê Aiyê influyó e influye en varias acciones antirracistas en el país.

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Biografía del autor/a

Juliana Araujo de Paula, Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte (RME/PBH)

Licenciada em Educação Física (UFMG), Mestre em Educação (FAE/UFMG) e Doutoranda do Programa de Pós Graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer (EEFFTO/UFMG). Professora da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte (RME/PBH). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4247-8355. E-mail: j.araujodepaula@gmail.com.

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Publicado

2021-01-05

Cómo citar

Araujo de Paula, J. . (2021). Grupo afro Ilê-Aiyê: una historia de lucha antiracista: Afro ilê-aiyê Group: a history of anti-racist struggle. Caminhos Da História, 26(1), 98–111. Recuperado a partir de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/3695

Número

Sección

Dossiê