Cáncer de mama y sociedad civil: las acciones de FEMAMA en la regulación temporal para el diagnóstico y tratamiento de la enfermedad en Brasil

Breast cancer and civil society: actions of FEMAMA in the temporal regulation for diagnosis and treatment of the disease in Brazil

Autores/as

Palabras clave:

FEMAMA, Cáncer de mama, Asociaciones de pacientes, Abogacía, Activismo político

Resumen

La creación de asociaciones de pacientes en Brasil en la década de 1990 marcó una transformación en las formas en que la sociedad civil exige acciones de las autoridades públicas en materia de salud. La creación de estas organizaciones estuvo relacionada con el nuevo contexto de salud en el país, que surgió con la creación del Sistema Único de Saúde y trajo al escenario nacional conceptos y prácticas de activismo político y de incidencia que hasta entonces no existían en las instituciones de pacientes. Este artículo tiene como objeto a la Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, FEMAMA, su desempeño en acciones de incidencia, en particular en la regulación de leyes que garantizaban plazos para el diagnóstico y tratamiento del cáncer de mama en Brasil en la década de 2010. Analizamos la estructura y organización de la institución y las concepciones y desempeño en la inserción en la agenda pública y política de debates de la legislación de regulación temporal para el diagnóstico y tratamiento del cáncer de mama en el sector público de salud.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Vanessa Lana, Universidad Federal de Viçosa (UFV)

Departamento de Historia de la Universidad Federal de Viçosa y el Máster en Patrimonio Cultural, Paisajes y Ciudadanía. Correo electrónico: vanessalana@ufv.br. ID ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1950-1206.

Luiz Antônio Teixeira, Casa de Oswaldo Cruz / FIOCRUZ

Doctorado en Historia Social. Investigador del Departamento de Investigación y del Programa de Postgrado en Historia de la Ciencia y la Salud de la Casa de Oswaldo Cruz / FIOCRUZ. Profesor del Programa de Postgrado en Salud Infantil y de la Mujer del Instituto Fernandes Figueira. Investigador de productividad del CNPq. Científico de nuestro Estado por Faperj. Correo electrónico: luiztei3@gmail.com. ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8871-0928.

Citas

ANDREWS, Keneth; EDWARDS, Bob. Advocacy Organizations in the U.S. Political Process. Annual Review of Sociology. v. 30, p.479-506, 2004.

AVNER, Marcia. The Lobbying and Advocacy Handbook for Nonprofit Organizations: Shaping Public Policy at the State and Local Level. Minnesota: Amherst H. Wilder Foundation, 2002.

AZEVEDO e SILVA, et. al. “A situação dos cânceres do colo do útero e da mama no Brasil”. In: TEIXEIRA, Luiz (org). Câncer de Mama e Colo de Útero: conhecimentos, políticas e práticas. Rio de Janeiro: Outras Letras, 2015, p. 41-74.

BARROS, Ângela Ferreira; UEMURA, Gilberto; MACEDO, Jefferson Lessa Soares. Atraso no diagnóstico e tratamento do câncer de mama e estratégias para a sua redução. FEMINA | Janeiro/Fevereiro 2012 | vol 40 | nº 1, p. 31-36.

BRASIL. LEI Nº 13.896, DE 30 DE OUTUBRO DE 2019. Altera a Lei nº 12.732, de 22 de novembro de 2012, para que os exames relacionados ao diagnóstico de neoplasia maligna sejam realizados no prazo de 30 (trinta) dias, no caso em que especifica. 2019.

BRASIL. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Diretrizes para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil/ Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – Rio de Janeiro: INCA, 2015.

BRASIL. LEI Nº 12.732, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2012. Dispõe sobre o primeiro tratamento de paciente com neoplasia maligna comprovada e estabelece prazo para seu início. 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Controle de Câncer de Mama: documento de consenso. Brasília. Ministério da Saúde, 2004.

CARNAVALLI, Keila de Moraes. A vida como palco de disputas: doença, ativismo social e processos comunicacionais em oncologia. 2021. Tese (Doutorado em Ciências) - Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Informação e Comunicação em Saúde, FIOCRUZ. Rio de Janeiro, 2021.

CLARKE Adele, et. al. Biomedicalization: Technoscientific Transformations of Health, Illness, and U.S. Biomedicine. American Sociological Review. 68(April): 161-194. 2003.

DALLARI, S. G. et al . Advocacia em saúde no Brasil contemporâneo. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 30, n. 6, Dec.1996.

FEMAMA, 2020a. Lei dos 60 Dias: Tratamento dos pacientes com câncer. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pO4q3TZ9DW8. Acesso em 20 dezembro 2020.

FEMAMA 2020b. Lei dos 30 dias e como a COVID afeta o diagnóstico do câncer de mama. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TvUnXOSXsAM. Acesso em 10 dezembro 2020.

FEMAMA, 2018. Ciclo de Debates sobre Câncer de Mama para Parlamentares Minas Gerais, realizado em 20/06/2018, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte (MG). Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=sgyeig42gw0. Acesso em 5 janeiro 2021.

FEMAMA, 2014. Discurso Senadora Ana Amélia avaliando a aplicação da Lei dos 60 Dias, em sessão plenária do Senado Federal, em 22 de maio de 2014. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=547H6EXY7vQ . Acesso em 12 janeiro 2021.

FEMAMA, 2013 A. Discurso de Maira Caleffi na audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal em 21 de maio de 2013, para debater a regulamentação da Lei 12.732/12 . Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KN2YlDBm9Uk. Acesso em 15 janeiro 2021.

FEMAMA. Pesquisa implementação da Lei 12.732/2012 – Relatório, 2014. Disponível em: http://www.otempocorrecontra.com.br/files/Pesquisa%20Femama%20Lei%20dos%2060%20Dias.pdf. Acesso em 10 janeiro 2021.

FEMAMA. #OtempoCorreContra. Femamaorg, 50’, 2013. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pVhaHkvC-hY. Acesso em 5 janeiro 2021.

ESTATUTO FEMAMA. Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama - FEMAMA - Estatuto, 2010.

GARDNER, Kirsten E. Early Detection: Women, Cancer, and Awareness Campaigns in the Twentieth-Century United States. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 2006.

INCA. Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2020: incidência de câncer o Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2019. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf. Acesso em 10 abr. 2020.

INCA. Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva. Atlas de Mortalidade por Câncer. INCA, 2018. Disponível em: https://www.inca.gov.br/app/mortalidade. Acesso em 25 ago. 2020.

INCA. Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva. O Controle do Câncer de Mama no Brasil: Trajetórias e Controvérsias / Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva; Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: INCA; FIOCRUZ, 2017. Entrevista Maira Caleffi.

KLAWITER, Mater. The Biopolitics of Breast Cancer. Changing cultures of disease and activism. London: University of Minnesota Press, 2008.

LANA, Vanessa. A experiência mineira no controle do câncer do colo do útero em meados do século XX: o Hospital de Ginecologia de Belo Horizonte. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 27, p. 1077-1095, 2020.

LANA, Vanessa. Organização da especialidade médica e controle do câncer do colo do útero no Brasil: o Instituto de Ginecologia do Rio de Janeiro em meados do século XX. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 23, p. 683-701, 2016.

MEDEIROS, Giselle Coutinho; BERGMANN, Anke; AGUIAR, Suzana Sales; THULER, Luiz Claudio Santos. Análise dos determinantes que influenciam o tempo para o início do tratamento de mulheres com câncer de mama no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 31(6):1269-1282, jun, 2015, p. 1269-1282.

MOFFETT, Jill. Moving beyond the ribbon. An examination of Breast Cancer Advocacy and Activism in the US and Canada. Cultural Dynamics. 15(3): 287 - 306, 2015.

PORTO, Marco Antônio; TEIXEIRA, Luiz Antônio; SILVA, Ronaldo Correa. “Aspectos históricos do controle do câncer de mama no Brasil”. Revista Brasileira de Cancerologia, 2013; 59(3): 331-339.

POWELL, Walter W.; STEINBERG, Richard (ed.). The Nonprofit Sector: A Research Handbook. New Haven: Yale University Press, 2006.

RABEHARISOA, V. Experience, knowledge and empowerment: The Increasing Role of Patients Organizations in Staging, Weighting and Circulating Experience and Knowledge. State of the Art. In: AKRICH, M.; NUNES, J. A.; PATERSON, F.; RABEHARISOA, V. (Ed.). The dynamics of patient organizations in Europe. Paris: Presses de L’École de Mines, p. 133-82, 2008.

ROSE, Nikolas. A política da própria vida. Biomedicina, poder e subjetividade no século XXI. São Paulo: Paulus, 2013.

ROSENBERG, Charles. “The Tyranny of Diagnosis: Specific Entities and Individual Experience”. In: The Milbank Quarterly. Vol. 80, number 2, 2002.

SILVA, Ronaldo Correa. “Mamografia e rastreamento mamográfico: o debate da detecção precoce do câncer de mama contextualizado para a realidade brasileira”. In: TEIXEIRA, Luiz (org). Câncer de Mama e Colo de Útero: conhecimentos, políticas e práticas. Rio de Janeiro: Outras Letras, 2015, p. 165-210.

SOUZA, Camila Brandão; at. al. Estudo do tempo entre o diagnóstico e início do tratamento do câncer de mama em idosas de um hospital de referência em São Paulo, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 20(12):3805-3816, 2015, p. 3805-3816.

SULIK, Gayle and ZIERKIEWICZ, Edyta. Gender, Power, and Feminisms in Breast Cancer Advocacy: Lessons from the United States and Poland. Journal of Gender and Power. Vol. 1, N. 1, 2014.

TEIXEIRA, Luiz Antonio e FONSECA, Cristina Maria. De doença desconhecida a problema de saúde pública: o INCA e o controle do câncer no Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Câncer, 2007.

Publicado

2021-07-01

Cómo citar

Lana, V. ., & Teixeira, L. A. . (2021). Cáncer de mama y sociedad civil: las acciones de FEMAMA en la regulación temporal para el diagnóstico y tratamiento de la enfermedad en Brasil: Breast cancer and civil society: actions of FEMAMA in the temporal regulation for diagnosis and treatment of the disease in Brazil. Caminhos Da História, 26(2), 112–135. Recuperado a partir de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/caminhosdahistoria/article/view/4354

Número

Sección

Dossiê