"Explorando el interior": la expedición sanitaria de 1912 y su impacto en el Piauí del siglo XX
"Exploring the hinterlands": the sanitary expedition of 1912 and its impact on 20th century Piauí
DOI:
10.46551/issn.2317-0875v29n2p.196-219Palabras clave:
Saneamiento, Expedición, Informe, Sanidad, PiauíResumen
Este artículo destaca la importancia del movimiento sanitario a principios del siglo XX, enfatizando las contribuciones de las expediciones científicas de los científicos del Instituto Oswaldo Cruz (IOC) en la comprensión de las condiciones sanitarias del interior de Brasil. El enfoque principal es la expedición de 1912 liderada por Belisário Penna y Arthur Neiva, particularmente en Piauí. La publicación del informe de esta expedición en 1916 tuvo un impacto científico y político significativo, mostrando que la enfermedad y el aislamiento eran los principales obstáculos para el progreso en Brasil. Este informe provocó un debate nacional que condujo a la creación de la Liga para el Saneamiento de Brasil, el movimiento para el saneamiento del interior, campañas para establecer puestos de profilaxis rural y el impulso para la federalización de los servicios de salud pública. En Piauí, el artículo destaca las acciones de salud pública durante el gobierno de Eurípedes Clementino de Aguiar (1916-1920), quien se alineó con los debates nacionales sobre el saneamiento rural. Neiva y Penna recorrieron municipios como São Raimundo Nonato, Caracol, Parnaguá y Corrente, visitando pueblos, asentamientos y haciendas para recoger material, realizar consultas y hacer observaciones. Se identificaron diversas enfermedades y casos de la enfermedad de Chagas en una región desprovista de servicios médicos.
Descargas
Citas
Artigo em periódico:
COSTA, FREDERICO F. Do miasma ao germe: a teoria das doenças e a construção da medicina moderna no Brasil. Artigo publicado na Revista Brasileira de História da Ciência, 2018.
LIMA, Nísia Trindade. Uma brasiliana médica: o Brasil Central na expedição científica de Arthur Neiva e Belisário Penna e na viagem ao Tocantins de Julio Paternostro. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.16, supl.1, jul. 2009, p.229-248.
____, Nísia Trindade. Viagem científica ao coração do Brasil: nota sobre o relatório da expedição de Arthur Neiva e Belisário Penna à Bahia, Pernambuco, Piauí e Goiás (1912). In: Revista da Fundação Museu do Homem Americano. Rio de Janeiro, v. 1, n. 3, 2003.
LUSTOSA COSTA, Maria Clelia. O Discurso Higienista definindo a cidade. Mercator- Revista de Geografia da UFC, v. 12, n. 29, 2013.
OLIVEIRA, MARIA CLARA L. Miasmas, germes e a construção da saúde pública no Brasil: uma análise histórica. Artigo publicado na Revista de História Regional, 2020.
SÁ, Dominichi Miranda de. Uma interpretação do Brasil como doença e rotina: a repercussão do relatório médico de Arthur Neiva e Belisário Penna (1917-1935). História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro,v.16, supl.1, jul. 2009, p.183-203.
Livro:
CASTRO SANTOS, LUIZ ANTONIO DE. Poder, Ideologias e Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1993.
BERTUCCI, Liane Maria. Influenza, a medicina enferma: ciência e práticas de cura na época da gripe espanhola em São Paulo. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2004.
CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio de Janeiro da belle époque. Campinas: UNICAMP, 2001.
HOCHMAN, Gilberto. A era do saneamento: as bases da política de saúde pública no Brasil. 3.ed.-São Paulo: Hucitec, 2012.
LIMA, Nísia Trindade. Um sertão chamado Brasil. São Paulo: Hucitec; 2013. 2. ed., aumentada.
PORTER, ROY. The Greatest Benefit to Mankind: A Medical History of Humanity from Antiquity to the Present. W.W. Norton & Company, 1997.
QUEIROZ, Teresinha de Jesus Mesquita. A importância da borracha de maniçoba na economia do Piauí: 1900-1920. 2. Ed. Teresina: FUNDAPI, 2006.
RAGO, Margareth. Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar (Brasil, 1890-1930). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
ROSENBERG, CHARLES E. The Cholera Years: The United States in 1832, 1849, and 1866. University of Chicago Press, 1962.
SAMPAIO, Gabriela dos Reis. Nas trincheiras da cura: as diferentes medicinas no Rio de Janeiro Imperial. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, CECULT, IFCH, 2001.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil – 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
Capítulo de livro:
CARDOSO, Elizangela Barbosa; MORAES, Lívia Suelen Sousa. Saber médico e gênero na primeira metade do século XX. In: OLIVEIRA, Karla Íngrid Pinheiro de; SOUZA, Ítalo Cristiano Silva e (orgs). Olhares de Clio: cenários, sujeitos e experiências históricas. Teresina: EDUFPI, 2013.
CASTRO SANTOS, Luiz A. Poder, Ideologias e Saúde no Brasil da Primeira República. In: Cuidar, Controlar, Curar: ensaios históricos sobre saúde e doença na América Latina e Caribe. / org. HOCHMAN, Gilberto. – Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2004.
FERREIRA, Luiz Otávio. Medicina impopular: ciência médica e medicina popular nas páginas dos periódicos científicos (1830-1840). In: CHALHOUB, Sidney et al. (org.). Artes e ofícios de curar no Brasil: capítulos de história social. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003.p.102.
HOCHMAN, G., and LIMA, NT. “Pouca saúde e muita saúva”: sanitarismo, interpretações do país e ciências sociais. In: HOCHMAN, G., and ARMUS, D., orgs. Cuidar, controlar, curar: ensaios históricos sobre saúde e doença na América Latina e Caribe [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2004. História e Saúde collection, pp. 492-533. ISBN 978-85- 7541-311-1. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.
KROPF, Simone P.; LIMA, Nísia, T. A doença de Chagas e o Movimento Sanitarista na década de 1910. In: PONTE, Carlos Fidelis; KROPF, Simone P.; LIMA, Nísia, T. O sanitarismo (re)descobre o Brasil. Carlos Fidelis Ponte; Ialê Falleiros. (Org.). Na corda bamba de sombrinha: a saúde no fio da história. Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz - Fiocruz; Escola Politécnica de Saúde - Fiocruz, 2010.
LIMA, Nísia Trindade; Hochman, Gilberto. Pouca saúde e muita saúva: sanitarismo, interpretações do país e ciências sociais. In: Hochman, Gilberto; Armus, Diego. Cuidar, controlar, curar: ensaios históricos sobre saúde e doença na América Latina e Caribe. Rio de Janeiro, Fiocruz, 2004. p.493-533.
PONTE, Carlos Fidelis; KROPF, Simone P.; LIMA, Nísia, T. O sanitarismo (re)descobre o Brasil. Carlos Fidelis Ponte; Ialê Falleiros. (Org.). Na corda bamba de sombrinha: a saúde no fio da história. Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz - Fiocruz; Escola Politécnica de Saúde - Fiocruz, 2010. Disponível em: http://observatoriohistoria.coc.fiocruz.br/php/level.php?lang=pt&component=37&item=7.
Dissertações e Teses:
ARAÚJO, ROMÃO MOURA DE. “Saúde, uma das nossas reais necessidades!”: o processo de institucionalização da saúde pública no Piauí (1910 a 1930). Rio de Janeiro: s.n., 2018.
FILHO, Antônio Melo. Teresina: a condição da saúde pública na Primeira República (1889- 1930). 2000. Dissertação (Mestrado em História)/Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2000.
SILVA, Laila Pedrosa da. “Somos parte integrante da nação”: O Piauí nas exposições do início do Século XX e os debates sobre modernização e integração da região. Rio de Janeiro: s/n., 2019.
SILVA, Rafaela Martins. As faces da misericórdia: A Santa Casa de Teresina na assistência pública (1889- 1930). 2016. Dissertação (Mestrado em História do Brasil) Universidade Federal do Piauí, 2016.
SOUZA, Cristiane Maria Cruz de. A Gripe Espanhola na Bahia: saúde, política e medicina em tempos de epidemia. Tese (Doutorado em História das Ciências da Saúde) – Casa de Oswaldo Cruz – Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2007. 387 fls.
SOUZA, Érika Mello de. Educação sanitária: orientações e práticas federais desde o Serviço de Propaganda e Educação Sanitária ao Serviço Nacional de Educação Sanitária (1920-1940). Dissertação (Mestrado em História das Ciências e da Saúde) - Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2012.115f.
SOUZA, Paulo Gutemberg de Carvalho. História e Identidade: as narrativas da piauiensidade. Dissertação (Mestrado em História do Brasil) – Universidade Federal do Piauí, Teresina, 2008.
VIEIRA, Tamara Rangel. Médicos do sertão: pesquisa clínica, patologias regionais e institucionalização da medicina em Goiás (1947-1960). Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) – Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: s.n., 2012. 345 f.
VILHENA, Gustavo Henrique Ramos de. Os fazedores de cidade: uma história da mudança da capital no Piauí (1800-1852). Tese (doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco, CFCH. Programa de Pós-Graduação em História, Recife, 2016. 272 f.