Dia Mundial da Água: Gestão Comunitária da Água no Norte de Minas Gerais

2025-03-21

No Dia Mundial da Água, destacamos um artigo que debate em torno da importância da gestão sustentável da água em nosso planeta. Intitulado "O Norte de Minas Gerais e a gestão comunitária da água", o texto oferece uma análise profunda sobre os desafios enfrentados na região do Norte de Minas Gerais, especificamente nas sub-bacias do Riachão e Gorutuba.

O texto destaca que os princípios básicos da gestão da água no Brasil não têm sido respeitados em todo o território nacional. No Norte de Minas Gerais, essa situação é particularmente crítica, com a população local sofrendo com a falta d'água devido à intensificação das atividades agrícolas modernas e ao desrespeito às formas locais de gestão da água, conhecidas como gestão comunitária.

Estudo de Caso: Sub-bacias do Riachão e Gorutuba

O artigo, escrito por S. C. M. Magalhães, P. C. S. Afonso e J. Cleps Junior, foca nas sub-bacias do Riachão em Montes Claros e do Gorutuba em Nova Porteirinha e Janaúba. A pesquisa utilizou uma metodologia que incluiu pesquisa bibliográfica, entrevistas com órgãos oficiais, ONGs e comunidades rurais.

Essa abordagem permitiu uma compreensão mais profunda das dinâmicas locais e dos impactos das atividades econômicas na disponibilidade e gestão da água.

Gestão comunitária da água

A gestão comunitária da água é um tema central no artigo. As formas locais de gestão da água são frequentemente desrespeitadas em favor de práticas mais capitalistas e intensivas, que priorizam a produtividade agrícola sobre a sustentabilidade ambiental e social.

No entanto, a gestão comunitária oferece uma alternativa mais equitativa e sustentável, pois envolve a participação ativa das comunidades locais na tomada de decisões sobre o uso e a conservação da água.

Impactos Sociais e Ambientais

A falta de respeito pela gestão comunitária da água tem consequências significativas para as comunidades rurais. A escassez de água afeta não apenas a agricultura familiar, mas também a segurança alimentar e a qualidade de vida dessas populações.

Além disso, a degradação ambiental associada à agricultura intensiva pode levar a perdas irreversíveis de biodiversidade e à deterioração dos ecossistemas locais.

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