Educação alimentar e suplementação de micronutrientes: uma análise do Programa Saúde na Escola e do Programa NUTRISUS sobre o combate às anemias carenciais
DOI:
10.22238/rc24482692201816026988Palavras-chave:
Antropologia. Deficiências Nutricionais. Saúde na Escola. Anemia Ferropriva.Resumo
O ambiente escolar se constitui em um espaço propício para o desenvolvimento de atividades de prevenção e promoção da saúde, e pelo prisma do agrupamento social, podem ser francamente desenvolvidas ações de incentivo à alimentação saudável, conhecimento de paradigmas antropológicos e ainda há a possibilidade de suplementação de micronutrientes para prevenir desordens fisiológicas, provocadas por carências nutricionais. No presente estudo objetivou-se compreender a percepção das Enfermeiras das Equipes de Saúde da Família vinculadas ao Programa Saúde na Escola, acerca da importância da suplementação de micronutrientes na dieta dos Centros Municipais de Educação Infantil que participam do Programa NutriSUS, como forma de prevenir e combater as anemias carenciais, dentre elas a anemia ferropriva, no Município de Montes Claros, Minas Gerais. Para tal empreitada, usou-se de pesquisa descritiva, exploratória, com abordagem qualitativa e da técnica de Grupo Focal, uma vez que a mesma, por meio de sessões grupais facilita a expressão de características requeridas no objeto de estudo. Os dados obtidos foram observados a partir da Análise de Conteúdo. Evidenciam-se fragilidades nos processos de planejamento e execução do Programa, que podem ter interferido diretamente no desfecho do mesmo na prevenção das anemias. Ouviram-se relatos de dificuldades no processo de capacitação de profissionais da educação para implementação do NutriSUS e da pouca aceitação da suplementação pela criança, por questões inerentes ao hábitos alimentares e padrões socioeconômico-culturais presentes.
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