Vulnerabilidade da paisagem à perda de solos do município de Francisco Sá – MG
DOI:
10.22238/rc2448269220191702290311Palavras-chave:
Vulnerabilidade. Perda de solos. Geotecnologias.Resumo
Dentre os problemas ambientais que atualmente ocorrem, a vulnerabilidade da paisagem à perda de solos é um dos que merece significativa atenção, devido aos danos irreversíveis causados à paisagem. Assim, este trabalho propõe determinar a vulnerabilidade da paisagem do município de Francisco Sá (MG) para a perda de solos, pautando-se na metodologia proposta por Crepaniet al. (2001). A partir dessa metodologia e com o uso das ferramentas geotecnológicas, foram elaborados mapas de vulnerabilidade para os elementos que compõem a paisagem (geologia, geomorfologia, solos, clima e uso do solo). Após a determinação da fragilidade de cada elemento, criou-se o produto cartográfico final de vulnerabilidade da paisagem, a partir do cruzamento de todas as variáveis. Como resultado, é possível afirmar que a paisagem do município de Francisco Sá apresenta vulnerabilidade de média à alta para a perda de solos o que, para tanto, foram considerados como principais fatores para essa constatação, os tipos de solos ali predominantes e seus respectivos usos.
Downloads
Referências
BARBOSA, Y. B.; LORANDI, R. Geoprocessamento aplicado ao estudo da vulnerabilidade à erosão na bacia hidrográfica do Ribeirão do Pântano nos municípios de São Carlos, Analândia e Descalvado (SP). Revista Geografia, Londrina, v. 21, n. 1, p. 103-123, 2012.
COSTA, F. H. S. et al. Determinação da vulnerabilidade ambiental na Bacia Potiguar, região de Macau (RN), utilizando sistemas de informações geográficas. Revista Brasileira de Cartografia, nº 58/02, p.119-127, agosto, 2006.
COUTINHO, L.M. O conceito de bioma. In: Acta Botanica Brasilica:20(1), p.1-11, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-3306&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 13 de jun. 2019.
CPRM – COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS.Portal do GeoBank. Disponível em:http://geosgb.cprm.gov.br/. Acesso em: 12 jun. 2019.
CREPANI E. et al.Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento Aplicados ao Zoneamento Ecológico-Econômico e ao Ordenamento Territorial. São José dos Campos, SP: INPE, jun. 2001, 113 p.
GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Degradação ambiental. In: CUNHA, S. B. Geomorfologia e meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. p. 337-379.
GUERRA, A. J. T.; MENDONÇA, J. K. S. Erosão dos solos e a Questão Ambiental. In: VITTE, A. C.; GUERRA, A. J. T. (orgs.). Reflexões sobre a Geografia Física no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. 225-256, 2005.
GUIMARÃES, M.L.V.; GROSSI-SAD, J.H.; FONSECA, E.da. Geologia da Folha Francisco Sá. In: GROSSI-SAD, J. H. et al. (coords.eds.). Projeto Espinhaço. Belo Horizonte: COMIG, 1997, p. 223-313.CD-ROM(textos, mapas e anexos).
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mapa de Clima do Brasil. 2002. Disponível em: http://geoftp.ibge.gov.br/informacoes_ambientais/climatologia/mapas/brasil/Map_BR_clima_2002.pdf. Acesso em: 11 jun. 2019.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.Censo Demográfico de Francisco Sá 2010. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em:http://www.sidra.ibge.gov.br. Acesso em: 12 jun. 2019.
IGAM – INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS. Plano Estadual de Recursos Hídricos – PERH / Instituto Mineiro de Gestão das Águas. Belo Horizonte: IGAM, 2010. 518p.; il. – (Relatório final – volume I: aspectos estratégicos para a gestão de recursos hídricos de Minas Gerais).
INPE – INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS (Brasil). Programa LANDSAT. São José dos Campos: INPE, 2019. Disponível em: http://www.dgi.inpe.br/documentacao/satelites/landsat. Acesso em: 26 set. 2019.
NICOLAU, R. de F. Vulnerabilidade da paisagem à perda de solos da bacia hidrográfica do rio do Peixe – Goiás. In:Caminhos de Geografia, Uberlândia– MG, v. 19, n. 66, p. 285–296, julho 2018.
ROCKETT, G. C, et al.Geoprocessamento aplicado análise ambiental: vulnerabilidade natural à perda de solo no Morro do Osso, Porto Alegre/RS. Geografia, v. 39, n. 3, p. 465-481, 2014.
SANTOS, H.C.; LEITE, R.F.C. Norte de Minas múltiplos olhares sobre a ocupação do Cerrado.In: XVI ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS, Porto Alegre: AGB, 25-31 julho 2010. 10 p.
SCOLFORO, J. R.; MELLO, J. M.; OLIVEIRA, A. D. Inventário Florestal de Minas Gerais: Cerrado – Florística, Estrutura, Diversidade, Similaridade, Distribuição Diamétrica e de Altura, Volumetria, Tendências de Crescimento e Áreas Aptas para Manejo Florestal. Lavras: UFLA, 2006.
SILVA NETO, J. C. A. Avaliação da vulnerabilidade à perda de solos na bacia do rio Salobra, MS, com base nas formas do terreno. Geografia (Londrina), v.22, p.5-25, 2013.
SILVA NETO J. C. A.; ALEIXO, N. C. R. Análise temporal da vulnerabilidade da paisagem à perda dos solos na bacia hidrográfica do Rio Salobra – Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul. Revista Formação(Online), v. 2, n. 23, p.252-270, 2016.
SUERTEGARAY, D. M; NUNES, J. O. R. A natureza da Geografia Física. Revista Terra Livre, São Paulo, n. 17, v. 1,p.11-24, 2° sem. 2001.
TAGLIANI, C. R. A. Técnica para avaliação da vulnerabilidade ambiental de ambientes costeiros utilizando um Sistema Geográfico de Informações.In: Anais XI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto – SBSR, Belo Horizonte, Brasil, INPE, p. 1657 – 1664, 2003.
TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: IBGE, 1977, 91p.
VALLE JUNIOR, R. F. Diagnóstico de áreas de risco de erosão e conflito de uso dos solos na bacia do rio Uberaba. 2008. 222 f. Tese (Doutorado em Agronomia) – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista – Júlio de Mesquita Filho, Jaboticabal, 2008.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Revista Cerrados
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Nesta Revista, os Direitos Autorais para artigos publicados são do(s) autor(es), sendo os direitos da primeira publicação pertecentes à Revista Cerrados. Os artigos são de acesso público, de uso gratuito, de atribuições próprias, de atribuições educacionais e de aplicações não comerciais.