Serra da Confusão do Rio Preto (Quirinópolis e Rio Verde, Estado de Goiás): trabalho de campo, investigações e ensinagens
DOI:
10.22238/rc24482692v15n22017p21a45Palavras-chave:
Geodiversidade; Ensino de Geociências e Turismo; Espaço e cultura do mundo rural.Resumo
O texto realiza um levantamento da fisiografia e da geodiversidade da Serra da Confusão do Rio Preto nas áreas municipais de Quirinópolis e Rio Verde (Estado de Goiás) como aporte potencial de implementação de atividade turística em domínio rural. Para a realização do estudo, apoiou-se em levantamento bibliográfico, trabalho de campo com pesquisadores e alunos, registro fotográfico e anotações em caderneta acerca da área pesquisada. Conclui-se que a área de estudo deve receber uma atenção especial na forma de políticas públicas voltadas à atividade turística de pequena escala, respeitando e valorizando seus moradores, suas tradições e costumes, promovendo uma adequada qualidade de vida, um incremento de renda e destacando os lugarejos com sua fisiografia e geodiversidade.
Downloads
Referências
AGÊNCIA GOIANA DO MEIO AMBIENTE - AGMA. Estudo Integrado de Bacias Hidrográficas para Avaliação de Aproveitamento Hidrelétrico (EIBH) da região sudoeste goiana. Caçu: Mais Verde / Engevix, 2005.
AGUIAR, L. M. S.; CAMARGO, A. J. A. Cerrado: ecologia e caracterização. Brasília: Embrapa, 2004.
ALMEIDA, M. G. Lugares turísticos e a falácia do intercâmbio cultural. In: ALMEIDA, M. G. Paradigmas do turismo. Goiânia: Alternativa, 2003. p. 11-19.
ANASTASIOU, L. G. C. Metodologia do ensino superior: da prática docente a uma possível teoria pedagógica. Curitiba: IBPEX, 1998.
BOURDIN, Alain. A questão local. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
CANDEIRO, C. R. A.; RANGEL, C. C.; CASTANHO, R. B.; CASTILHO, L. H.; BLANCO, J.; PEREIRA, C. T.; ALVES, D. S. J. In: CANDEIRO, C. R. A. (Org.). No alvorecer da exposição - dinossauros e fósseis do Triângulo Mineiro. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2011. p. 33-40.
CARNEIRO, V. A. Concepções de trabalho de campo e ensino de Geografia nas licenciaturas do Sudeste Goiano. 2009. 272 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2009.
CASTRO, I. A. F.; SANTOS, I. U. RAQCHI - cerâmica pre-hispanica y contemporanea. Cusco: Graficolors, 2005.
COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARANAÍBA. Domínio dos corpos hídricos superficiais. Itumbiara: CBH Paranaíba, 2014. Disponível em: http://www.cbhparanaiba.org.br/galeria-de-mapas. Acesso em: 27 set. 2015.
COUTINHO, L. M. O conceito de bioma. Acta Botanica Brasilica, Belo Horizonte, v. 20, n. 1, p. 13-23, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abb/v20n1/02.pdf>. Acesso em: 27 set. 2015.
DOWLING, R. K. Geotourism’s contribution to local and regional development. In: NETO DE CARVALHO C., RODRIGUES J. C. (eds.). Geoturismo & desenvolvimento local. Idanha-a-Nova (Portugal): Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, 2009, p.15-37.
FLAUZINO, F. S.; SILVA, M. K. A.; NISHIYAMA, L.; ROSA, R. Geotecnologia aplicada à gestão dos recursos naturais da bacia hidrográfica do Rio Paranaíba, no cerrado mineiro. Revista Sociedade & Natureza, Uberlândia, n. 22, abr. 2010.
GUERRA, A. T. Dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: IBGE, 1978.
INSTITUTO MAURO BORGES DE ESTATÍSTICAS E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS - IMB. Regiões de Planejamento do Estado de Goiás - 2006: Região Sudoeste Goiano. Goiânia: IMB, 2006.
INSTITUTO CERRADO E SOCIEDADE. O grau de proteção do Cerrado. Brasília: ICS, 2011. Disponível em: <http://institutocerradoesociedade.blogspot.com.br/2011/11/o-grau-de-protecao-do-cerrado.html>. Acesso em: 27 set. 2015.
KLINK, C. A.; MACHADO, R. B. A conservação do cerrado brasileiro. Megadiversidade, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, jul. 2005. Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/recursos/Texto_Adicional_ConservacaoID-xNOKMLsupY.pdf>. Acesso em: 27 set. 2015.
LEAL, C. R. A. A.; MARQUES, T. B. Perspectiva de desenvolvimento no Sudoeste Goiano. In: ENCONTRO NACIONAL DE GEOGRAFIA AGRÁRIA, 19, 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: ENGA, 2009, p. 01-22.
LIMONTA, F. S.; MOURA, G. G. In: CANDEIRO, C. R. A. (Org.). No alvorecer da exposição - dinossauros e fósseis do Triângulo Mineiro. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2011. p. 41-44.
MEDINA, N.; SANTAMARINA, J. Turismo de naturaleza en Cuba. Havana: Unión, 2004.
MULLER, A. Lazer, desenvolvimento regional: como pode nascer e se desenvolver uma ideia. In: MÜLLER, A.; DACOSTA, L. P. (Org.). Lazer e desenvolvimento regional. Santa Cruz do Sul: EdUNISC, 2002. p. 09-40.
NASCIMENTO, M. A. L.; RUCHKYS, U. A.; MANTESSO-NETO, V. Geodiversidade, geoconservação e geoturismo: trinômio importante para a proteção do patrimônio geológico. Natal: UFRN, 2008.
NASCIMENTO, M. A. L. S. Geomorfologia do Estado de Goiás. Boletim Goiano de Geografia. Goiânia: v. 12, n. 1, jan./dez. 1991. Disponível em: <https://observatoriogeogoias.iesa.ufg.br/up/215/o/NASCIMENTO_Maria_Amelia_Leite_Geomorfologia_Go.pdf>. Acesso em: 27 set. 2015.
PARDO, A. Fosiles y fosilizacion: procesos y resultados de la larga história subterranea. Boletín SEA - Sociedad Entomológica Aragonesa, Zaragoza, n. 16, p. 31-42, 1996. Disponível em: <http://www.sea-entomologia.org/PDF/BOLETIN_16/B16-004-031.pdf>. Acesso em: 27 set. 2015.
PEDROSO, I. L. P. B. Meio ambiente, agroindústria e ocupação dos cerrados: o caso do Município de Rio Verde no Sudoeste de Goiás. Revista Urutágua, Maringá, n. 6, 2006. 12 p.
PLA, J. La cerâmica popular paraguaya. Asunción: Universidad Católica de Nuestra Señora de la Asunción, 2006.
ROSS, J. L. S. Relevo brasileiro: uma nova proposta de classificação. Revista do Departamento de Geografia - FFLCH – USP, São Paulo, v. 4, p. 25-39, 1985. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rdg/issue/view/3916>. Acesso em: 27 set. 2015.
SANTOS, J. C. V. Políticas de regionalização e criação de destinos turísticos entre o lago de São Simão e a Lagoa Santa no Baixo Paranaíba Goiano. 2010. 367 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2010.
SANTOS, J. C. V. Região e destino turístico: sujeitos sensibilizados na geografia dos lugares. São Paulo: Allprint, 2013.
SANTOS, J. C. V.; RESENDE, I. L. M.; LOPES, W. H.; SARGES, R. R.; SIMBRAS, F. M.; SOUZA, L. C. A.; MACHADO, A.; ALVES, M. C.; MUNIZ, F. Bones out of the cerrado: new dinosaur exploratory frontier in Goiás State. In: BRAZILIAN DINOSAUR SYMPOSIUM, 1, 2013, Ituiutaba. Anais... Ituiutaba: UFU - Campus Pontal, n. 1, v. 1, abr. 2013.
SANTOS, R. J.; ALVES, K. B. Registro do patrimônio cultural e edificado das áreas diretamente afetadas, de entorno e influência das usinas hidrelétricas de Capim Branco I e II. Uberlândia: Composer, 2005.
SANTOS, J. C. V.; MOTA, R. D.; SANTOS, R. J. Considerações sobre algumas políticas públicas de turismo e sustentabilidade regional: o caso da Microrregião de Quirinópolis - GO. Revista Percurso, Maringá, v. 2, n. 1, p. 93-106, 2010.
SILVA, C. M. Breve glossário etimológico paleontológico. Lisboa: Universidade de Lisboa – Faculdade de Ciências – Departamento de Geologia, 2014. Disponível em: <http://paleoviva.fc.ul.pt/Paleogeofcul/Apoio/Paleogloss.pdf>. Acesso em: 27 set. 2015.
SILVA, C. R. Geodiversidade do Brasil: conhecer o passado, para entender o presente e prever o futuro. Rio de Janeiro: CPRM – SGB, 2008. Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/publique/media/geodiversidade_brasil.pdf>. Acesso em: 27 set. 2015.
SOUZA, E. A. O território e as estratégias de permanência camponesa da Comunidade Pedra Lisa no processo de expansão das lavouras de cana-de-açúcar, em Quirinópolis (GO). 2013. 351 f. Tese de (Doutorado em Geografia) - Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2013.
SOUZA, E. A. Patrimônio imaterial: relações socioculturais camponesas em Pedra Lisa. Uberlândia: Composer, 2015.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS. Geologia e Paleontologia no Cerrado Brasileiro: na busca por fósseis! Quirinópolis: UEG – Curso de Ciências Biológicas, 2016. Disponível em: <http://www.cienciasbiologicas.quirinopolis.ueg.br/noticia/25140_geologia_e_paleontologia_no_cerrado_brasileiro_na_busca_por_fosseis_>. Acesso em: 06 jul. 2017.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Revista Cerrados
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Nesta Revista, os Direitos Autorais para artigos publicados são do(s) autor(es), sendo os direitos da primeira publicação pertecentes à Revista Cerrados. Os artigos são de acesso público, de uso gratuito, de atribuições próprias, de atribuições educacionais e de aplicações não comerciais.
