O IHGB e a noção tropical do Brasil: a busca pelos “Alegres Trópicos”

Autores

  • Luis Fernando Tosta Barbato Instituto Federal do Triângulo Mineiro – IFTM, Patos de Minas, Minas Gerais, Brasil.

DOI:

10.22238/rc24482692v14n12016p30a57

Palavras-chave:

Clima Tropical; IHGB; Historiografia.

Resumo

O que pretendemos neste artigo é mostrar como os trópicos foram tratados pelos membros do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro de maneira a configurarem como elemento positivo, e assim, integrar-se como uma das bases da construção da identidade nacional brasileira. A partir da análise dos artigos publicados nas revistas do IHGB do século XIX, poderemos observar como o clima tropical, mesmo sendo objeto de detração na Europa, foi ressaltado como elemento capaz de despertar o orgulho nacional brasileiro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luis Fernando Tosta Barbato, Instituto Federal do Triângulo Mineiro – IFTM, Patos de Minas, Minas Gerais, Brasil.

Possui Graduação, Mestrado e Doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente é docente no Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM).

Referências

ABRANTES, Visconde de. “Programma: Qual a origem da cultura e commercio do anil entre nós e quaes as causas do seu progresso e da sua decadência”. Revista do Instituto Historico e Geographico do Brazil. Tomo XV. Rio de Janeiro: Typographia Universal de H.Laemmert & C., 1888 (1852).

ALLEMÃO, Francisco Freire. “Quaes são as principaes plantas que hoje se acham aclimatadas no Brazil”. Revista do Instituto Historico e Geographico do Brazil. Tomo XIX. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1898. (1856).

ANÔNIMO. “Almanak da Villa de Porto-Alegre com reflexo sobre o Estado da Capitania do Rio-Grande do Sul”. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XXX. Rio de Janeiro: B.L.Garnier-Livreiro-editor, 1867.

ANÔNIMO. “Viagem do Presidente Dr. Alfredo de Escragnole Taunay ao Rio Iguassu (Provincia do Paraná) em março de 1886”. Revista Trimensal do Instituto Histórico e Geographico Brazileiro. Tomo L. Rio de Janeiro: Typographia, Lithographia e Encadernação a vapor de Laemmert & C., 1887.

BARBATO, Luis Fernando Tosta. “A construção da identidade nacional brasileira: necessidade e contexto”. Revista Eletrônica História em Reflexão, Dourados – MS, v. 8 n. 15, jan/jun, 2014a.

BARBATO, Luis Fernando Tosta. “A invenção dos trópicos: clima e dominação à luz do Orientalismo de Edward Said”. Temporalidades, v. 6, n. 1, 2014b.

BARBATO, Luis Fernando Tosta. “O sertão do paraíso: trópicos quentes, secos e duros no paraíso tropical”. Revista História Social, v. 1, p. 137-150, 2013.

BARBATO, Luis Fernando Tosta. “Os Perigos do Paraíso: a visão trágica da natureza brasileira no século XIX”. In: Anais do V Encontro de História da Arte – Unicamp. Campinas/SP, 2009.

BARBATO, Luis Fernando Tosta. “Trópicos da doença e da civilização: saúde e pestilência nas revistas do IHGB”. Dimensões: Revista de História da UFES, Vitória, v. 34, p. 69-94, 2015.

BARBATO, Luis Fernando Tosta. Brasil, um país tropical: o clima na construção da identidade nacional brasileira (1839-1889). Campinas:[s.n.], 2011.

BARRETO, Domingos Alves Branco Moniz. “Plano sobre a civilisação dos índios do Brazil e principalmente para a capitania da Bahia, com uma breve noticia da missão que entre os mesmos índios foi feita pelos prospriptos jesuitas”. Revista do Instituto Historico e Geographico do Brazil. Tomo XIX. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1898 (1856).

BELLUZZO, Ana Maria. “A propósito d’O Brasil dos viajantes”. In. Revista USP. São Paulo: USP, CCS, 1989.

CASTRO, Silvio. O Descobrimento do Brasil: A Carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM Editores, 1985.

CERQUEIRA e SILVA, Ignácio Accioli. “Dissertação Historica, Ethnographica e politica sobre quaes eram as tribus aborigenes que habitavam a província da Bahia, ao tempo em que o Brasil foi conquistado; que extensão de terreno occupavam; quaes emigraram e para onde; e, em fim, quaes existem ainda e em que estado? Qual a parte da mesma provincia que já a esse tempo era desprovida de matas; quaes são os campos nativos, e qual o terreno coberto de florestas virgens; onde estas tem sido destruidas, e onde se conservam; quaes as madeiras preciosas de que abundavam, e que qualidades de animaes as povoaram?”. Revista Trimensal de Historia e Geographia ou Jornal do Instituto Historico e Geographico Brasileiro. Tomo XII. Rio de Janeiro: Typographia de João Ignacio da Silva, 1849.

CHACHAM, Vera. “Passado e natureza nas narrativas de viagem ao Brasil e ao Oriente (século XIX)”. In. Em Tese. V. 7, Belo Horizonte, 2003.

COELHO, Filippe José Nogueira. “Memórias Chronologicas da capitania de Mato-Grosso: principalmente da provedoria da Fazenda Real e Intendencia do Ouro”. Revista Trimensal de Historia e Geographia ou Jornal do Instituto Histórico e Geographico Brasileiro. Tomo XIII. Rio de Janeiro, 1872 (1850). p. 253.

CUNHA, Jacinto Rodrigues da. “Diário da Expedição de Gomes Freire de Andrada ás missões do Uruguay”. Revista Trimensal do Instituto Historico e Geographico do Brazil. Tomo XVI. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1894 (1853).

DECCA, Edgar Salvadori de. “Cidadão, mostre-me a identidade!”. Caderno Cedes, Campinas, v.22, n. 58, p. 7-20, 2002.

DECCA, Edgar Salvadori de. “Tal pai, qual filho? Narrativas histórico-literárias da identidade nacional”. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-graduados em História e do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, v. 24, p. 87-111, 2002.

DIAS, A. Gonçalves. “Brasil e Oceania”. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XXX. Rio de Janeiro: B.L.Garnier-Livreiro-editor, 1867.

DOMINGOS, Simone Tiago. Política e Memória: A polêmica sobre os jesuítas na Revista do IHGB e a política imperial (1839-1886). Campinas,SP: [s.n.], 2009.

ELLIOT, João Henrique. “Itinerário das viagens exploradoras emprehendidas pelo Sr. Barão de Antonina para descobrir uma via de communicação entre o porto de villa Antonina e o Baixo-Paraguay na província de Mato-Grosso; feitas nos annos de 1844 a 1847 pelo sertanista o Sr. Joaquim Francisco Lopes, e descriptas pelo Sr. João Henrique Elliot”. Revista Trimensal de Historia e Geographia ou Jornal do Instituto Histórico e Geographico Brasileiro. Tomo X. Rio de Janeiro, 1870 (1848).

FERRAZ, J. Sampaio. “A meteorologia no Brasil”. In. AZEVEDO, Fernando de (org.). As ciências no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1994.

FIGUEIREDO, Carlos Honorio de. “Memoria sobre a fundação das faculdades de direito no Brasil”. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XXII. Rio de Janeiro: Tyo. Imparcial de J.M.N. Garcia, 1859.

FILGUEIRAS, Caetano Alves de Sousa. “Sessão Magna Anniversaria do Instituto Historico e Geographico do Brasil no dia 15 de Dezembro de 1860 – Relatorio do Segundo Secretário”. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethonographico do Brasil. Tomo XXIII. Rio de Janeiro: Typ. de Domingos Luiz dos Santos, 1860.

HOBSBAWM, Eric & RANGER, Terence (orgs.). A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.

LAGO, Antonio Bernardino do. “Observações meteorologicas feitas na Villa do Recife de Pernambuco nos annos de 1808, 1809 e 1810”. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XLV. Rio de Janeiro: Typographia Universal de H. Laemmert &C., 1882.

LOPES, Joaquim Francisco. “Itinerário de Joaquim Francisco Lopes: encarregado de explorar a melhor via de communicação entre a provincia de S. Paulo e a de Matto-Grosso pelo Baixo Paraguay”. Revista Trimensal de Historia e Geographia ou Jornal do Instituto Histórico e Geographico Brasileiro. Tomo XIII. Rio de Janeiro, 1872 (1850).

MAGALHÃES, J.V.Couto de. “Um episodio da Historia Pátria (1720)”. Revista Trimensal do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brazil. Tomo XXV. Rio de Janeiro: Typ. De D. Luiz dos Santos, 1862.

MAIA, Emilio Joaquim da Silva. “José Bonifácio de Andrada – Elogio Histórico”. Revista Trimensal de Historia e Geographia ou Jornal do Instituto Historico e Geographico Brazileiro. Rio de Janeiro: Typographia Universal de Laemmert, 1846.

MASCARENHAS, Joseph Freyre de Monterroyo. “O Orizes Conquistadores ou noticia da conversão dos indômitos Orizes Procazes, povos habitantes e guerreiros do sertão do Brazil, novamente reduzidos á Santa fé catholica, e á obediência da coroa portuguesa, com a qual se descreve tambem a aspereza do sitio de sua habitação, a cegueira da sua idolatria e barbaridade dos seus ritos”. Revista Trimensal de Historia e Geographia ou Jornal do Instituto Historico e Geographico Brazileiro. Rio de Janeiro: Typographia Universal de Laemmert, 1846.

MATTOS, Raymundo José da Cunha. “Chorographia Historica da Provincia de Goyaz”. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XXXVII. Rio de Janeiro: B.L.Garnier-Livreiro-editor, 1874.

MELLO, Francisco Ignácio Marcondes Homem de. “Excursões pelo Ceará, S. Pedro do Sul, e S. Paulo”. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XXXV. Rio de Janeiro: B.L.Garnier-Livreiro-editor, 1872.

NASCIMENTO, José Francisco Thomaz do. “Viagem feita por José Franscisco Thomaz do Nascimento pelos desconhecidos sertões de Guarapuava, Provincia do Paraná e relações que teve com os índios coroados mais bravios daquelles lugares”. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brazil. Tomo XLIX. Rio de Janeiro: Typographia, Litographia e Encadernação a vapor de Laemmert & C., 1886.

NAXARA, Márcia Regina Capelari. Sobre o Campo e a Cidade - olhar, sensibilidade e imaginário: em busca de um sentido explicativo para o Brasil no século XIX. Campinas: [s.n.], 1999.

OLIVEIRA, Antonio Rodrigues Velloso de. “A Igreja no Brasil ou informação para servir de base á divisão dos bispados, projectada no anno de 1819, com a estatística da população do Brasil, considerada em todas as suas differentes classes, na conformidade dos mappas das respectivas províncias, e numero de habitantes”. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XXIX. Rio de Janeiro: B.L.Garnier-Livreiro-editor, 1866.

PAZ, Francisco de Moraes. Na poética da História: a realização da Utopia Nacional Oitocentista. Curitiba: UFPR, 1996.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. “Alegres trópicos: Gonneville, Thevet e Lery”. Revista USP, São Paulo: USP, CCS, 1989

PINHEIRO, J.C. Fernandes. “A França Antarctica. Bosquejo historico do estabelecimento dos francezes no Rio de Janeiro e sua expulsão no seculo XVI e das suas novas invasões no XVIII”. Revista Trimensal di Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XXII. Rio de Janeiro:”Typ. Imparcial de J.M.N.Garcia, 1859.

PINHEIRO, J.C. Fernandes. “Pareceres de Commissões ou commisarios especiaes”. Revista Trimensal do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XXIX. Rio de Janeiro: B.L.Garnier-Livreiro-editor, 1866.

PINHEIRO, J.C. Fernandes. “Relatorio do 1° secretario interino Cônego Dr. J.C. Fernandes Pinheiro – Sessão Magna Anniversaria do Instituto Historico e Geographico o Brazil. No dia 15 de Dezembro de 1859”. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brazil. Tomo XXII. Rio de Janeiro: Typ. Imparcial de J.M.N. Garcia. 1859.

REBELLO, Henrique Jorge. “Memoria e consideração sobre a população do Brasil”. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XXX. Rio de Janeiro: B.L.Garnier-Livreiro-editor, 1867.

REIS, José Carlos. As identidades do Brasil 2: de Calmon a Bonfim: a favor do Brasil: direita ou esquerda? Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.

RIBEIRO, Francisco de Paula. “Descripção do territorio de Pastos Bons, nos sertões do Maranhão; propriedades dos seus terrenos, suas producções, caracter dos seus habitantes colonos, e estado actual dos seus estabelecimentos”. Revista Trimensal de Historia e Geographia ou Jornal do Instituto Historico e Geographico Brasileiro. Tomo XII. Rio de Janeiro: Typographia de João Ignacio da Silva, 1874.

RUBIM, Braz da Costa. “Memorias historicas e documentadas da Provincia do Espirito Santo”. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XXIII. Rio de Janeiro: Typ. de Domingos Luiz dos Santos, 1860.

SAPUCAHY, Visconde de. “Falla do Exmo. Sr. Visconde de Sapucahy – Sessão Magna, em 15 de dezembro de 1856”. Revista do Instituto Histórico e Geographico do Brazil. Tomo XIX. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1898 (1856).

SCHIAVINATTO, Iara Lis. “Imagens do Brasil: Entre a natureza e a História”. In: JANCSÓ, Istvan. Brasil: Formação do Estado e da Nação. São Paulo: HUCITEC; Ed. Unijuí: Fapesp, 2003.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Sol do Brasil: Nicolas-Antoine Taunay e as desventuras dos artistas franceses na corte de D. João. São Paulo: Cia. Das Letras, 2008.

SILVA, Joaquim Noberto de Souza. “Biographia dos Brasileiros illustres por Armas, Lettras, Virtudes, Etc. – Casimiro de Abreu”. In. Revista Trimensal do Instituto, Historico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XXXII. Rio de Janeiro: B.L. Garnier-Livreiro-editor, 1869.

SILVA, Joaquim Noberto de Souza. “Extracto do Ensaio Politico e Historico Chronologico de Frei Manoel Joaquim da Mãe dos Homens precedido de uma noticia sobre o auctor e sua obra”. In. Revista do Instituto Historico e Geographico do Brazil. Tomo XIX. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1898 (1856).

SILVA, Joaquim Noberto de Souza. “Sobre o descobrimento do Brazil: o descobrimento do Brazil por Pedro Alvarez Cabral foi devido a um mero acaso ou teve elle alguns indicios para isso?”. In. Revista do Instituto Histórico e Geographico do Brazil. Tomo XV. Rio de Janeiro: Typographia Universal de Laemmert, 1888. (1852).

SILVA, José Vieira de Carvalho e. “Viagem ás Caxoeiras de Paulo Affonso”. In. Revista Trimensal do Instituto Histórico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XXII. Rio de Janeiro: Typ. Imparcial de J.M.N.Garcia, 1859.

SILVA, Jozé Franklin da. “Panorama do Sul de Minas”. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XLV. Rio de Janeiro: Typographia Universal de H.Laemmert & C., 1882.

SOUZA, Augusto Fausto de. “A Bahia do Rio de Janeiro: sua historia e descripção de suas riquezas”. In. Revista Trimensal do Instituto Historico, Geographico e Ethnographico do Brasil. Tomo XLIII. Rio de Janeiro: Typographia Universal de E.&H.Laemmert, 1880.

SÜSSEKIND, Flora. O Brasil não é longe daqui: o narrado, a viagem. São Paulo: Cia. Das Letras, 1990.

VENTURA, Roberto. Estilo Tropical: História Cultural e Polêmicas literárias no Brasil 1870 – 1914. São Paulo: Cia. Das Letras, 1991.

VERISSIMO, José. “As populações indígenas e mestiças da Amazonia: sua linguagem, suas crenças e seus costumes”. Revista Trimensal do Instituto Historico e Geographico Brazileiro. Tomo L. Rio de Janeiro: Typographia, Lithographia e Encadernação a vapor de Laemmert & C., 1987.

Downloads

Publicado

2016-09-28

Como Citar

BARBATO, L. F. T. O IHGB e a noção tropical do Brasil: a busca pelos “Alegres Trópicos”. Revista Cerrados, [S. l.], v. 14, n. 01, p. 30–57, 2016. DOI: 10.22238/rc24482692v14n12016p30a57. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/cerrados/article/view/1388. Acesso em: 22 dez. 2024.