A dinâmica do setor sucroenergético no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba
DOI:
10.46551/rc24482692202001Palavras-chave:
Modernization of agriculture. Agribusiness. Commodities. Globalization. Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba.Resumo
No início do século XXI, o agronegócio sucroenergético teve forte expansão no território brasileiro, especialmente nas regiões que estão no domínio morfoclimático do Cerrado, em função da construção de novas Unidades Agroindustriais Sucroenergéticas (UAS) e dos processos de financeirização e centralização do capital. O objetivo deste artigo é analisar o processo de modernização da cultura canavieira na produção agrícola na mesorregião Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba. Para a realização da pesquisa, fizeram-se imprescindíveis os seguintes passos metodológicos: a) levantamento bibliográfico, leituras de material acadêmico já publicado sobre o tema (teses e dissertações, livros, periódicos, dentre outros) através de levantamento bibliográfico temático (específico sobre o setor sucroenergético e a cultura canavieira); b) pesquisa em campo que consistiu em levantamento, exame e organização de dados secundários da produção e da situação econômico-financeira das empresas, assim como de bases de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O Brasil se consolidou nas últimas décadas como uma das modernas fronteiras de expansão agrícola e agroexportador de produtos ligados ao agronegócio, especialmente no período pós - anos 2000, sob o paradigma da agricultura científica globalizada. Um conjunto de circunstâncias favoráveis, tanto técnica e político-econômica provocaram uma nova organização do setor, pautada na internacionalização do mercado e na difusão de inovações científico-tecnológicas, confirmando o caráter mais corporativo do território e a procura de novas áreas estratégicas. Concluímos que, a partir da organização dos dados e informações coletadas, o Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba se tornou nas últimas décadas uma importante Região Produtiva do Agronegócio impactando as relações e o mercado de trabalho, os fluxos migratórios, os municípios aonde a atividade se implantou, a articulação da região as redes de produção global, bem como questões ambientais decorrentes da produção em larga escala.
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