Sensoriamento Remoto e SIG aplicados ao estudo da preservação e supressão da mata ciliar na bacia do rio Catolé - MG

Autores

  • Renata Aparecida da Silva Andrade Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Gabriel Alves Veloso Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Marcos Esdras Leite Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Palavras-chave:

Sensoriamento Remoto, SIG, Bacia Hidrográfica, Uso do Solo.

Resumo

O intenso uso dos recursos naturais tem provocado em muitos casos o seu esgotamento, como perda da cobertura vegetal, o que tem provocado uma perda na biodiversidade tanto na fauna como na flora. Esta degradação e provocada pela implantação dos agronegócios como a monocultura do eucalipto, bovinocultura e os projetos de irrigação. Uma grave conseqüência desse uso desordenado do solo e a supressão das APPs, sendo esta uma vegetação de suma importância para a qualidade e quantidade de água no rio. Tendo em vista a deficiência na fiscalização dessas áreas foi feito um estudo de uso e ocupação do solo na bacia do rio Catolé na qual foram utilizadas as Geotecnologias que são ferramentas fundamentais no monitoramento e gerenciamento dos recursos naturais, sobretudo o Sensoriamento Remoto - os SIGs -, que permite a analise das informações de uso e ocupação do solo e suas influências nas áreas de APPs, de forma mais ágil, fácil e rápida.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Renata Aparecida da Silva Andrade, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Acadêmica da Pós-Graduação “Lato Sensu” em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional – Unimontes. Graduada em Geografia – Unimontes.

Gabriel Alves Veloso, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Acadêmica da Pós-Graduação “Lato Sensu” em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional – Unimontes. Graduada em Geografia – Unimontes.

Marcos Esdras Leite, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Professor do Departamento de Geociências Unimontes. Doutoranda em Geografia – UFU.

Referências

ARAUJO, M. M.; LONGHI, S. J.; BARROS, P. L. C.; BRNA, D. A. Caracterização da chuva de sementes, banco de sementes do solo e banco de plântulas em Floresta Estacional Decidual Ripária Cachoeira do Sul, RS, Brasil. Scientifica Florestalis. n.66, p.128-141. 2004.

ANTUNES, F. Z. Caracterização Climática – Caatinga do Estado de Minas Gerais. Informe Agropecuário. v.17, p.1519. 1994.

AZEVEDO, I.; RODRIGUES, P.; MENINO, G.; VELOSO, M. D. M.; NUNES, Y.; FERNANDES, G. Composição Florística da Comunidade Arbórea de um Trecho da Mata Ciliar do Rio Pandeiros, Norte de Minas Gerais. II Simpósio Internacional de Savanas Tropicais. 2008.

DRUMMOND, G. M.; MARTINS, C. S.; MACHADO, A. B. M.; SEBAIO, F. A. E ANTONINI, Y. Biodiversidade em Minas Gerais: um atlas para sua conservação. Fundação Biodiversitas, 2005.

FLORENZANO, T. G. Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. Oficina de Textos, São Paulo. 2002.

GONÇALVES, C. W. P. Paixão da Terra: ensaios críticos de geografia e ecologia. Rocco/Socii. p, 160. 1984.

HASSLER, M. L. A importância das Unidades de Conservação no Brasil. Mestrado em Geografia no Programa de Pós-Graduação UFPR. 2005.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. Disponível em:<http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=310825> Acesso em 21 de Julho de 2010.

IEF – Instituto Estadual de Florestas. Áreas Protegidas. Disponível em: < http://www.ief.mg.gov.br/areas-protegidas> Acesso em 21 de Julho de 2010.

INDRUSIAK, C. & EIZIRIK, E. Carvívoros. In C.S Fontana, G.A. Bencke, R.E. Reis, eds.). Livro vermelho da fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul. Edipucrs, Porto Alegre, p. 507-533. 2003.

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS APLICADAS IGA

IPCC. Painel Intergovernamental sobre mudança do clima. Mudança do clima 2007: Impactos, adaptação e vulnerabilidade. Disponível em: http://www.mct. gov.br/index.php /content/view/50400.html. Acesso em: 13 Julho 2010.

KRUPEK, R A.; FELSKI, G. Avaliação da Cobertura Ripária de Rios e Riachos da Bacia Hidrográfica do Rio das Pedras, Região Centro-Sul do Estado do Paraná. Revista Ciências Exatas e Naturais. Vol. 8, n. 2. 2006.

LIMA, W. P. Impacto Ambiental do Eucalipto – 2ª Ed. – SP – Editora da Universidade de São Paulo. 1996.

MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. 2ª Ed. Revista e ampliada. Viçosa: Editora Aprenda Fácil. p,255. 2007.

MMA: PAN - Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca.

MOTTA, R. S. Padrão de consumo e degradação ambiental no Brasil. Ciência Hoje. v. 36, n. 211. p. 35-37. 2004.

OLIVEIRA, A. P; SILVA NEVES, S. M. S da; CAMPOS SOARES, E. R. Uso de SIG e Sensoriamento Remoto no Estudo do Estado de Conservação da Área de Preservação Permanente do Rio Paraguai, entre a Foz do Rio Cabaçal e a Foz do Córrego Padre

Inácio - Cáceres/MT. Anais. IX Semana de Geografia, Cáceres/MT, Brasil, 13 -17 outubro 2008, Unemat.

PEREIRA, R. C. e LEITE, H. G. Considerações sobre o Manejo Sustentável de Matas Ciliares. In: 4º Simpósio Internacional Sobre Ecossistemas Florestais. Belo Horizonte. MG. Caderno de resumos. p, 222- 223. 1996.

REVERS, I. e MALVEZZI, R. As Perspectivas do Uso da Água e dos Solos no Brasil - O Futuro do Agro e Hidronegócio - Comissão Pastoral da Terra.

RIZZINI, C.T. Tratado de fitogeografia do Brasil. Aspectos sociológicos e florísticos. Hucitec-Edusp, São Paulo, v.2. 1979.

SÁ, MARIA; VERANI, N. Peixes do Cerrado em perigo. Ciência Hoje. Vol, 34. n. 200, p - 68. 2003.

SANTOS, T. G.; SPIES, M. R.; KOPP, K.; TREVISAN, R.; CECHIN, S. Z. Mamíferos do campus da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Biota Neotropical. Vol. 8, n. 1. 2008.

SAQUET, D. B; MELLO FILHO, J. A de. Uso da Geotecnologias na Análise Ambiental da Microbacia do Rio da Faca, São Jorge D’oeste – Paraná, Br. . In 12º Encuentro de Geógrafos de América Latina, 2009. Montevidéu. Anais do 12º

Encuentro de Geógrafos de América Latina. (s/p).

SILVA, N. C. A.; ROCHA, J. M. J.; ALVARENGA, A. C.; ROCHA, G. P.; TEIXEIRA, T. S. A Expansão da Monocultura do Eucalipto no Norte de Minas Gerais: Uma abordagem Etnoecológica da Comunidade Cana Brava. Revista Brasileira de Agroecologia. vol. 4. n. 2. 2009.

SKORUPA, L. A. Áreas de Preservação Permanente e Desenvolvimento Sustentável. Meio Ambiente. Embrapa. 2003.

TEIXEIRA, E. C.; AGUIAR, D. R. D.; VIEIRA, W. C. Introdução: agricultura comercial e familiar num contexto de abertura econômica. In: TEIXEIRA, E.C., VIEIRA, W. (Ed). Reforma da política agrícola e abertura econômica. Viçosa, MG: UFV. 1996.

WAMMES, E.; UHLEIN, A.; CASTAGNARA, D.; FEIDEN, A.; PERINI, L.; STERN, E.; ZANELATO, F.; VERONA, D.; ULIANA, M.; ZONIN, W.; SILVA, Nardel L. Importância ambiental das áreas de preservação permanente e sua quantificação na microbacia hidrográfica da Sanga Mineira do município de Mercedes – PR. Revista Brasileira de Agroecologia. vol.2 n.2. 2007.

Downloads

Publicado

2010-12-31

Como Citar

ANDRADE, R. A. da S.; VELOSO, G. A.; LEITE, M. E. Sensoriamento Remoto e SIG aplicados ao estudo da preservação e supressão da mata ciliar na bacia do rio Catolé - MG. Revista Cerrados, [S. l.], v. 8, n. 01, p. 143–156, 2010. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/cerrados/article/view/2966. Acesso em: 22 dez. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 > >>