Conflitos territoriais na Amazônia Oriental, Oeste do Estado do Pará: duas situações distintas, mas a mesma lógica imperativa
DOI:
10.46551/rc24482692202026Palavras-chave:
Conflitos territoriais. Comunidade. Lutas e disputas territoriais. AmazôniaResumo
Há hoje na Amazônia novos agentes (estados-nações, multinacionais, bancos e fundos), novos interesses e novas escalas de espoliação e integração financeira, cujos resultados práticos, materializados nos territórios, são de uma padronização de violências e conflitos, por exemplo: intimidações, agressões físicas e verbais, ameaças de morte, tentativas de assassinatos e mesmo assassinatos. Todavia, existe a emergência de particularidades e singularidades, em termos de violências e formas dinâmicas de conflitos na Amazônia Oriental. Tais particularidades e singularidades são “visualizadas” no Oeste do estado Pará, onde mais recentemente se constitui palco (de uma cartografia) de intensificações de conflitos, face principalmente à territorialização do agronegócio (empresas de fertilizantes, armazéns, portos, postos de combustíveis, multinacionais). Considerando tal discussão, o objetivo aqui é descrever e analisar os Conflitos Territoriais (CTs) produzidos junto: 1) à comunidade tradicional em Rurópolis (Comunidade de Santarenzinho); e, 2) à comunidade de pescadores em Itaituba (Colônia de pescadores Z-56), frente à territorialização do agronegócio. A questão a perseguir é: Quais são os atores envolvidos e as formas (singularidades e padrões) de tais CTs assim como os territórios em disputa, “visões de território”, nesses CTs da Amazônia Oriental, oeste do estado do Pará, especificamente a comunidade Santarenzinho e dos pescadores artesanais de Itaituba?
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