Os fatores edáficos e antropogênicos e suas correlações com as fitofisionomias do Parque Estadual da Mata Seca, Manga/MG

Autores

DOI:

10.46551/rc24482692202113

Palavras-chave:

Fitogeografia. Caatinga. Solos. Matas Secas.

Resumo

O extremo Norte de Minas Gerais se encontra em uma faixa ecotonal localizada entre os biomas Cerrado e Caatinga. É nesse cenário marcado pela abundância de diversas fitofisionomias que se localiza o Parque Estadual da Mata Seca. Visando compreender melhor a interação solo/planta/sociedade, este trabalho teve como objetivo analisar a influência dos fatores pedológicos e antropogênicos sobre as características florísticas, fisionômicas e estruturais dos componentes vegetacionais da área de estudo. Todos solos são eutróficos e a presença de Ca e Mg foi importante para explicar o porte da vegetação. Os fatores antropogênicos, como o corte seletivo de espécies e os desmates cíclicos nas pastagens, se destacaram como os mais relevantes na explicação das diferenças entre as formações vegetais do parque.  O Parque Estadual da Mata Seca apresenta grande riqueza florística que se expressa em 83 espécies distribuídas em 25 famílias. As famílias floristicamente mais ricas foram a Fabaceae, a Bignoneaceae e a Euphorbiaceae. As fitofisionomias mais preservadas e com solos mais férteis apresentaram maior porte e densidade.  Os Solos mais rasos e a ação antrópica favorecerem a redução do porte e a densidade dos indivíduos. Esses resultados evidenciaram a influência dos fatores edáficos e antropogênicos sobre as fitofisionomias do parque.

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Biografia do Autor

Ronaldo Alves Belém, Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, Montes Claros (MG), Brasil

É Graduado, Mestre e Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente é Professor do Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES).

Cristiane Valéria Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Belo Horizonte (MG), Brasil

É Graduada em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), Mestre em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e Doutora em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atualmente é professora do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia do Instituto de Geociências (IGC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Maria das Dores Magalhães Veloso, Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, Montes Claros(MG), Brasil

É Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes); Mestre em Educação pelo Instituto Superior Enrique José Varona (IEPEJV/Cuba) e Doutora em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Atualmente é Professora do curso de Ciências Biológicas e do Programa de Pós Graduação em Botânica Aplicada - PPGBot, da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES).

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Publicado

2021-06-01

Como Citar

BELÉM, R. A.; OLIVEIRA, C. V.; VELOSO, M. das D. M. . Os fatores edáficos e antropogênicos e suas correlações com as fitofisionomias do Parque Estadual da Mata Seca, Manga/MG. Revista Cerrados, [S. l.], v. 19, n. 01, p. 298–329, 2021. DOI: 10.46551/rc24482692202113 . Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/cerrados/article/view/3807. Acesso em: 22 dez. 2024.