Delimitação cartográfica de nascentes difusas com o uso de sensoriamento remoto em Várzea Grande – MT
DOI:
10.46551/rc24482692202215Palavras-chave:
Nascentes difusas. Delimitação. Sensoriamento remoto.Resumo
Muitas cidades se desenvolveram rapidamente ao longo de rios, como é o caso da cidade de Várzea Grande-MT. Entretanto, a urbanização desordenada gera problemas quanto à oferta e qualidade da água, em vista da ocupação de locais que cumprem função de salvaguarda dos corpos hídricos, como as Áreas de Preservação Permanentes (APPs) e Áreas Úmidas (AUs). Desta forma, a identificação de áreas com importantes serviços ambientais, como as nascentes difusas, tratadas aqui como AUs, são um importante instrumento para guiar o desenvolvimento das cidades e conservar ecossistemas de grande valor ambiental. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi delimitar cartograficamente as nascentes difusas catalogadas pelo projeto Água para o Futuro na Zona Urbana e Periurbana de Várzea Grande e suas respectivas APPs utilizando as técnicas de sensoriamento remoto NDWI, MNDWI e DWV. Os resultados mostram que os índices espectrais demonstraram uma boa eficiência para a delimitação de corpos d’água na área de estudo, no entanto, não foram capazes de delimitar as nascentes difusas. A partir dos resultados, denota-se que é necessário associar outras técnicas de sensoriamento remoto aos índices espectrais, capazes de distinguir as respostas espectrais de áreas úmidas em relação a outras coberturas e usos da terra.
Downloads
Referências
ALVES, João Carlos de Freitas. Hidromorfismo como parâmetro para delimitação da zona ripária de nascentes no município de Viçosa, MG. 2016. 59 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2016. Disponível em: <https://locus.ufv.br//handle/123456789/15225> Acesso em: 20 abr. 2022.
BERTONI, José; LOMBARDI NETO, Francisco. Conservação do solo. 5. ed. São Paulo: Ícone, 2005. 352 p.
COMITÊ BRASIL EM DEFESA DAS FLORESTAS E DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Código Florestal e a Ciência: O que nossos legisladores ainda precisam saber. Comitê Brasil. Brasília-DF, 2012. Disponível em: <http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_criminal/Boas_praticas/Relacao_Projetos/projetoflorestar1/revista_codigo_florestal_e_a_ciencia.pdf> Acesso em: 20 Abr. 2022.
DANTAS, Marcelo Eduardo; SHINZATO, Edgar; SCISLEWSKI, Gilberto; THOMÉ FILHO, Jamilo José; ROCHA, Gustavo Adolfo; CASTRO JUNIOR, Prudêncio Rodrigues de; SALOMÃO, Fernando Ximenes Tavares. Diagnóstico geoambiental da região de Cuiabá / Várzea Grande e entorno (MT). 2006. 15 p. Disponível em: <https://rigeo.cprm.gov.br/handle/doc/643> Acesso em: 20 abr. 2022.
DAROLD, F. R.; IRIGARAY, C. T. J. H. A importância da preservação e conservação das áreas úmidas como mecanismo de efetivação do direito constitucional ao meio ambiente ecologicamente equilibrado para as futuras gerações. Revista Direito e Justiça: Reflexões Sociojurídicas, Santo Ângelo, v. 18, n. 31, p. 167-180, maio/ago. 2018. Disponível em: <http://srvapp2s.santoangelo.uri.br/seer/index.php/direito_e_justica/article/view/2535> Acesso em: 20 abr. 2022.
DIAS, André Pereira. Análise espacial aplicada à delimitação de áreas úmidas da planície de inundação do Médio Araguaia. 2014. 78 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais e Ambientais) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Engenharia Florestal, Cuiabá, 2014. Disponível em: <http://ri.ufmt.br/handle/1/713> Acesso em: 20 abr. 2022.
FBDS - Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável. Mapeamento em Alta Resolução dos Biomas Brasileiros. Brasil, 2018. Disponível em: <http://geo.fbds.org.br/> Acesso em: 31/07/2021.
FERNANDES, Rener Ribeiro. Uso de geotecnologias no mapeamento do uso da terra e estudo de fitofisionomias em áreas úmidas na região do Médio Araguaia. 2012. 90 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais e Ambientais) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Engenharia Florestal, Cuiabá, 2012. Disponível em: <http://ri.ufmt.br/handle/1/1856> Acesso em: 20 abr. 2022.
GAO, Bo-cai. NDWI – A normalized difference water index for remote sensing of vegetation liquid water from space. Remote Sensing of Environment, [S./l.], n. 58, p. 257-266, dez. 1996. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0034425796000673?via%3Dihub> Acesso em: 20 abr. 2022.
GOND, Valéry; BARTHOLOMÉ, Etienne; OUTTARA, F.; NONGUIERMA, A.; BADO, L. Surveillance et cartographie des plans d’eau t des zones humides et inondables en re’gions arides avec l’instrument VEGETATION embarque’ sur SPOT-4. International Journal of Remote Sensing, [S./l.], v. 25, n. 5, p. 987-1004, mar. 2004. Disponível em: <https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/0143116031000139908> Acesso em: 20 abr. 2022.
GROSTEIN, Marta Dora. METRÓPOLE E EXPANSÃO URBANA a persistência de processos “insustentáveis”. São Paulo em Perspectiva, [S./l.], v. 15, n. 1, 7 p., jan. 2001. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/spp/a/mRWNMjWxbhGqfvZJkrdryDG/?lang=pt> Acesso em: 20 abr. 2022.
LIMA, Walter de Paula; ZAKIA, Maria José Brito. Hidrologia de matas ciliares. In: LEITÃO FILHO, Hermógenes de Freitas; RODRIGUES, Ricardo Ribeiro. Matas Ciliares: Conservação e recuperação. São Paulo: EDUSP, FAPESP, 2.ed. 2004. 320 p.
MALUF, Adriana Caldas do Rego Freitas. Limitações urbanas ao direito de propriedade. São Paulo: Atlas, 2010. 302 p.
MARICATO, Ermínia. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 204 p.
MARTH, Jonathan Duarte; MOURA, Nina Simone Vilaverde; KOESTER, Edinei. Localização e mapeamento de Áreas Úmidas na Sub-bacia Hidrográfica Arroio Santa Isabel, através do Método NDWI. Geografia (Londrina), [S./l.], v. 25, n. 1, p.23-41, jan/jun, 2016. Disponível em: <https://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/21437 Acesso em:20> abr. 2022.
MCFEETERS, S. K. The use of the Normalized Difference Water Index (NDWI) in the delineation of open water features. International journal of remote sensing, [S./l.], v. 17, n. 7, p. 1425-1432. 27 abr. 1996. Disponível em: <https://www.tandfonline.com/doi/citedby/10.1080/01431169608948714?scroll=top HYPERLINK "https://www.tandfonline.com/doi/citedby/10.1080/01431169608948714?scroll=top&needAccess=true"& HYPERLINK "https://www.tandfonline.com/doi/citedby/10.1080/01431169608948714?scroll=top&needAccess=true"needAccess=true> Acesso em: 20 abr. 2022.
MORAES, A. J. F. PANSONATO, A. BARBOSA, G. N. Procedimentos metodológicos do projeto Água para o Futuro utilizados nas nascentes urbanas de Cuiabá. Cuiabá - MT: EdUFMT, 2018. 39 p.
POPPER, Karl R. A lógica da pesquisa científica. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1975. 282 p.
RAMSAR CONVENTION SECRETARIAT. The Ramsar Convention Manual: A guide to the Convention on Wetlands (Ramsar, Iran, 1971). 6. ed. Gland, Switzerland: Ramsar Convention Secretariat, 2013. Disponível em: <https://www.ramsar.org/sites/default/files/documents/library/manual6-2013-e.pdf> Acesso em: 20 abr.
PORT, Roseli. Caracterização da nascente do Córrego da Onça no município de Várzea Grande – MT. 2016. 30 f. TCC (Especialização em Gestão e Perícia Ambiental) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Biociências, Cuiabá, 2016. Disponível em: <http://bdm.ufmt.br/handle/1/520> Acesso em: 20 abr. 2022.
ROLNIK, Rolnik; KLINK, Jeroen. Crescimento econômico e desenvolvimento urbano: por que nossas cidades continuam tão precárias?. Revista Novos Estudos, [S./l.], v.89, p. 89-109, mar. 2011. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/nec/a/RVtd8zVwYXXbP74GzMM7tsD/?lang=pt> Acesso em: 20 abr. 2022.
ROUSE, John W, Jr. Monitoring the vernal advancement and retrogradation (green wave effect) of natural vegetation, Remote Sensing Center, Texas A&M University, College Station, Texas, mar. 1973, 120 p. Disponível em: <https://ntrs.nasa.gov/api/citations/19730017588/downloads/19730017588.pdf> Acesso em: 20 abr. 2022.
SANTANA, M. N. R. Identificação dos impactos ambientais da ocupação irregular na área de preservação permanente (APP) do Córrego Tamanduá em Aparecida de Goiânia. In: Anais - Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental. Vol. 2 (2011): II Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental, Londrina, 2011. Disponível em: <https://www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2011/VI-009.pdf> Acesso em: 20 abr. 2022.
SILVA, Carina Cleone Ribeiro; SANTOS, Rosineide Pessoa; DE SÁ, Talita Freitas Filgueira; MATOS, Lila Francisca de Oliveira Reis; PERES, Luciano Medina; ARAÚJO, Larissa Costa. Influência das construções irregulares em área de preservação permanente (app) em trecho do rio Pirarara, Cacoal- RO/brasil. Caderno de Pesquisa, Ciência e Inovação, [S./l.], v.1, n.3, 2018. Disponível em: >https://www.researchgate.net/profile/Paulo-Roberto-Francisco/publication/329782431_Caderno_de_Pesquisa_Ciencia_e_Inovacao_v1_n3_2018/links/5c1a52da458515a4c7e9c647/Caderno-de-Pesquisa-Ciencia-e-Inovacao-v1-n3-2018.pdf#page=78> Acesso em: 20 abr. 2022.
SILVA, Maurinésia Pereira; TARIFA, José Roberto. Ritmo da temperatura no clima local da cidade de Cuiabá-Várzea Grande (MT): Uma análise secular (1912-2012). Revista Biodiversidade, [S./l.], v. 16, n. 2, set. 2017. Disponível em: <https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/biodiversidade/article/view/5597> Acesso em: 20 abr. 2022.
TARIFA, José Roberto. Mato Grosso: clima – análise e representação cartográfica. Cuiabá: Entrelinhas, 2011. 102 p.
SCHOWENGERDT, Robert A. Remote sensing: models and methods for image processing. 2. ed. New York: Academic Press, 1997. 522 p.
XU, Hanqiu. Modification of normalised difference water index (NDWI) to enhance open water features in remotely sensed imagery. International Journal of Remote Sensing, [S./l.], v. 27, n. 14, p. 3025-3033, 2006. Disponível em: <https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/01431160600589179> Acesso em: 20 abr. 2022.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Cerrados
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Nesta Revista, os Direitos Autorais para artigos publicados são do(s) autor(es), sendo os direitos da primeira publicação pertecentes à Revista Cerrados. Os artigos são de acesso público, de uso gratuito, de atribuições próprias, de atribuições educacionais e de aplicações não comerciais.
