LOS REFLEJOS SOCIOAMBIENTALES DE LA EXPANSIÓN METROPOLITANA DE BELÉM EN LA COMUNIDAD ABACATAL RESTANTE QUILOMBOLA (CRQA)
DOI:
10.22238/rc2448269220201801129158Palabras clave:
Expansión urbana, Comunidades tradicionales, DesarrolloResumen
En este artículo, buscamos estudiar y evaluar los impactos de la expansión urbana en la Comunidad Abacatal Restante Quilombola (CRQA). Esta comunidad, incluso con el título de propiedad y el reconocimiento de la Fundación Cultural Palmares (FCP), enfrenta desafíos para su autoconservación, ya que se encuentra a 8 km de Ananindeua, el segundo municipio más poblado del Estado de Pará. El estudio se llevó a cabo mediante la recopilación de datos in loco, así como una encuesta bibliográfica-documental, que se analizaron a la luz de la teoría de Sen del derecho a las libertades (2010) y la teoría de la racionalidad ambiental de Leff (2015). Debido a la proximidad al área urbana, en la vecindad de la comunidad, se observaron desarrollos inmobiliarios que han estado promoviendo impactos relacionados con el saneamiento ambiental; Además de estos, también se destacan los problemas sociales relacionados con la violencia y el acceso deficiente a las políticas públicas. El estudio mostró que la comunidad, a pesar de sufrir un fuerte impacto de la expansión urbana en su territorio, busca resistir y organizarse, apoyada por otros organismos sociales, en defensa del derecho a la libertad de mantener su estilo de vida basado en la producción tradicional y conservación de su entorno natural.Descargas
Citas
ARAÚJO, Allyne dos Santos et al. Análise socioeconômica de agricultores da comunidade quilombola do Abacatal, Ananindeua, estado do Pará, Brasil. Biota Amazônia (Biote Amazonie, Biota Amazonia, Amazonian Biota), [S.l.], v. 7, n. 1, p. 30-37, mar. 2017. ISSN 2179-5746. Disponível em: <https://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/2466>. Acesso em: 10 fev. 2020. doi:http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v7n1p30-37.
BECKER, Bertha K.Undoing myths: the Amazon – na urbanized forest. In: CLÜSENER-GODT, M.; SACHS, I. (orgs.) Brazilian perspectives on sustainable development for the Amazon region. Paris: UNESCO, v. 15, 1995, p. 53-89.
_____. Revisão das políticas de ocupação da Amazônia: é possível identificar modelos para projetar cenários?. Parcerias Estratégicas. Brasília – DF. v. 6, n. 12, p.135-159, set. 2001. Disponível em <http://seer.cgee.org.br/index.php/parcerias_estrategicas/article/viewFile/178/172>. Acesso em: 20 dez. 2019.
_____. Geopolítica da Amazônia. Estudos Avançados. v. 19, 2005, p. 71-86. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142005000100005&lng=pt&tlng=pt. Acesso em 16 mar. 2020.
BENINI, E. A; SABINO, A; GOMES, A. L. S. Organicidade socioprodutiva: metodologia construtiva de uma autogestão de caráter societal. Revista Movimentação. Dourados, v. 2, n. 5, p. 01-20, 2015. Disponível em: <http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/movimentacao/article/view/4316/2405>. Acesso em: 20 fev. 2020.
BENINI, Édi Augusto. Conhecendo o Projeto Estruturante, Desenvolvimento orgânico-solidário autogestionário Raios de Sol. Uma publicação do Centro de Formação e Assessoria Técnica em Economia Solidária - Amazônia II (Tocantins, Pará, Amapá), Projeto CFES Amazônia II 2014-2016. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/0B4nRX_rXR7rqUHdNSVhQYVJBSEE/view>. Acesso em: 20 fev. 2020.
BRASIL. Lei Nº 3.173, de 06 de junho de 1957. Cria uma zona franca na cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, e dá outras providências.Disponível em: <http://www.suframa.gov.br/download/legislacao/federal/legi_l_3173.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2020
______. Decreto-Lei Nº 288, de 28 de fevereiro de 1967. Altera as disposições da Lei número 3.173 de 6 de junho de 1957 e regula a Zona Franca de Manaus. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0288.htm>. Acesso em: 07 fev.
______. Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4887.htm>. Acesso em: 15 dez.
______. Decreto nº 5.051, de 19 de abril de 2004.(Vide Decreto nº 10.088, de 2019) (Vigência). Promulga a Convenção no 169 da Organização Internacional do Trabalho - OIT sobre Povos Indígenas e Tribais. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5051.htm>. Acesso em: 15 dez. 2019.
_____. Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Disponível em<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm>. Acesso em: 20 fev. 2020
_____. Ministério da Economia. Modelo Zona Franca – História. Disponível em:<http://www.suframa.gov.br/zfm_historia.cfm>. Acesso em: 15 dez. 2019.
CAMELO, Lilian. Pressionada por construção de rodovia, comunidade quilombola no Pará recorre à OIT. Notícia publicada em 20/07/2017. Disponível em: <https://fase.org.br/pt/informe-se/noticias/pressionada-por-construcao-de-rodovia-comunidade-quilombola-no-para-recorre-a-oit/> Acesso em 02 dez. 2019
COSTA, J. B. de A. (2018). Diversidades e direitos territoriais no semi-árido. Revista Cerrados, 16(01), 183-203. Disponível em <https://doi.org/10.22238/rc2448269220181601183203>. Acesso em 13 mar. 2020.
FCP – FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES. Institucional - Apresentação. Disponível em:<http://www.palmares.gov.br/?page_id=95>. Acesso em 10 dez. 2019.
_____. Certificação Quilombola. Disponível em: <http://www.palmares.gov.br/?page_id=37551>. Acesso em: 10 dez. 2019.
______. Informações Quilombolas. Disponível em: < http://www.palmares.gov.br/?page_id=52126>. Acesso em: 10 dez. 2019.
FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1970.
GARCIA, Etelvina. Modelo de Desenvolvimento Zona Franca de Manaus: História, Conquistas e Desafios. 2. Ed. Manaus: Norma. 2004.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (2010, 2019) . Ananindeua – Panorama. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/ananindeua/panorama> . Acesso em: 15 dez.2019.
______. Belém – Panorama. Disponível em:< https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/belem/panorama>. Acesso em: 15 dez 2019.
_____. História Pará. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/historico>. Acesso em: 15 dez. 2019.
IPEA - INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Atlas da Violência 2019. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/190802_atlas_da_violencia_2019_municipios.pdf
>. Acesso em: 15 dez. 2019.
INSTITUTO DE TERRAS DO PARÁ. Associação dos Moradores e Produtores de Abacatal/Aurá. Disponível em:<http://www.iterpa.pa.gov.br/content/associa%C3%A7%C3%A3o-dos-moradores-e-produtores-de-abacatalaur%C3%A1>. Acesso em 02 dez. 2019.
______. Associação dos Moradores e Produtores de Abacatal/Aurá**. Disponível em:< http://www.iterpa.pa.gov.br/content/associa%C3%A7%C3%A3o-dos-moraores-e-produtores-de-abacatalaur%C3%A1>. Acesso em: 02 dez. 2019.
______. Quilombolas. Disponível em: < http://www.iterpa.pa.gov.br/content/quilombolas-0>. Acesso em: 02 dez. 2019.
INSTITUTO TRATA BRASIL. Ranking do saneamento 2020 (SNIS 2018). Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br/images/estudos/itb/ranking_2020/Relatorio__Ranking_2020_18.pdf. Acesso em: 15 abr. 2020.
LEFF, Enrique. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 11 ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
MARIN, Rosa Acevedo; SABINO, Thiago Alan Guedes. Informativo Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia nº. 17: Quilombo de Abacatal, Ananindeua – PA: direitos territoriais e conflito socioambiental. Belém: Projeto Nova Cartografia Social, 2015. Disponível em: <http://novacartografiasocial.com.br/download/informativo-n-17-quilombo-de-abacatal-ananindeua-para-direitos-territoriais-e-conflito-socioambiental/>. Acesso em: 15 dez. 2019.
MDS - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Avaliação da situação de segurança alimentar e nutricional em comunidades quilombolas tituladas In: Cadernos de Estudos Desenvolvimento Social em Debate. – N. 20 (2014)- Brasília, DF; 212 p. Disponível em <https://fpabramo.org.br/acervosocial/estante/pesquisa-de-avaliacao-da-situacao-de-seguranca-alimentar-e-nutricional-em-comunidades-quilombolas-tituladas/>. Acesso em: 16 mar. 2020.
ORGANIZAÇÃO DA NAÇÕES UNIDAS (2015). Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Acesso em: 10 fev. 2020.
RAVENA, Nirvia, e Marin, Rosa Elizabeth Acevedo Marin. ―A teia de relações entre índios e missionários. A complementaridade vital entre o abastecimento e o extrativismo na dinâmica econômica da Amazônia Colonial‖. Varia Historia 29, nº 50 (2013): 395–420. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/vh/v29n50/02.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2020.
SABINO, Thiago Alan Guedes. Produção do espaço e dispersão metropolitana em Belém: importância da logística em discursos e projetos de estruturação territorial. . 200 f. Dissertação (Mestrado em Planejamento do Desenvolvimento). Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido, do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia, Universidade Federal do Pará, Belém – PA. 2016.
SANCHES, Maria do Socorro Rayol Amoras. A política e a ideia de “resgate cultural” em uma comunidade quilombola da Amazônia paraense. IN: VII Jornada Internacional de Políticas Públicas. Anais JOINPP 2015. Universidade Federal do Maranhão. Disponível em: <http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2015/anais-joinpp-2015.html>. Acesso em 10 fev. 2020.
SARRAF, Moisés. Rodovia e expansão urbana ameaçam a comunidade quilombola Abacatal, no Pará. Reportagem publicada em 29/01/2018.Disponível em: <https://amazoniareal.com.br/rodovia-e-expansao-urbana-ameacam-comunidade-quilombola-abacatal-no-para/>. Acesso em 02 dez. 2019.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade.Tradução Laura Teixeira Motta; revisão técnica Ricardo Doninelli Mendes. – São Paulo: Companhia das Letras, 2010. 359 p.Tradução de: Development as freedom.
SIROTHEAU , José Luiz Terceros. Impactos socioterritoriais e identidade quilombola em espaço Metropolitano: o caso da comunidade de Abacatal (PARÁ). 2012. 146 f. Dissertação (Mestrado em Geografia), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém – PA, 2012.
SOFFIATTI, Nelson Fernando de Lisboa. Território e paisagem na transição socioeconômica induzida no quilombo do Abacatal: 1880 a 2013.101f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Geografia, 2014.
SOUZA, Charles Benedito Gemaque. As contribuições de Henri Lefebvre para reflexão do espaço urbano da Amazônia. Confins - Revista Franco Brasileira de Geografia.v.5, p.1-9, 2009.Disponível em: <https://doi.org/10.4000/confins.5633>Acesso em: 13 fev. 2020
TAVARES, Maria Goretti da Costa. A formação territorial do espaço paraense: dos fortes à criação de municípios. Revista ACTA Geográfica, Boa Vista – RR, v.2, n. 3, p.59-83, jan./jun. de 2008. Disponível em: <https://revista.ufrr.br/actageo/article/view/204/364>. Acesso em: 20 dez. 2019.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Revista Cerrados
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
En esta revista, los derechos de autor de los artículos publicados pertenecen a los autores, y los derechos de la primera publicación pertenecen a Revista Cerrados. Los artículos son de acceso público, de uso gratuito, sus propias tareas, tareas educativas y aplicaciones no comerciales.