El Ferrocarril De Sorocabana: desde la auge, la decadencia, la concesión a la iniciativa privada y la propuesta de reactivación

Autores/as

DOI:

10.46551/rc24482692202208

Palabras clave:

Ferrocarril Sorocabana. Concesión. Reactivación del ferrocarril. Tramo entre Presidente Prudente y Presidente Epitácio.

Resumen

El Ferrocarril Sorocabana fue creado en 1876 y jugó un papel importante en la organización del territorio de São Paulo, en el transporte de carga y pasajeros. Con el desarrollo de la industrialización a partir de la década de 1950, los ferrocarriles comenzaron a perder su importancia, dando espacio a las carreteras, y en la década de 1970 la Ferrovia Sorocabana pasó a ser administrada por FEPASA - Ferrovia Paulista S. A. A partir de la década de 1990 se inició el proceso de privatización de los ferrocarriles federales y estatales, el ferrocarril sufrió cambios y se le otorgó América Latina Logística (ALL), con la desactivación del tramo entre Presidente Prudente y Presidente Epitácio. Sin embargo, en los últimos años, se ha iniciado un debate sobre la reactivación de este tramo de la vía férrea de Sorocabana por parte de algunas entidades locales y regionales, incluida la Unión de las Entidades de Presidente Prudente. Este artículo tiene como objetivo hacer algunas consideraciones sobre el ferrocarril de Sorocabana, destacando su origen, su papel, la concesión a la iniciativa privada y la propuesta de reactivación. La metodología se basó en la revisión de la literatura sobre el tema en cuestión, búsquedas de sitio (DNIT - Departamento Nacional de Infraestructura de Transporte, ANTT - Agencia Nacional de Transporte Terrestre, ALL - América Latina Logística S.A., VLI - Sistema Logístico Integrado), visita al Museo del Ferrocarril de Sorocabana en la ciudad de Sorocaba / SP, entrevistas y cuestionarios en organismos públicos y privados, como el Ayuntamiento, Centro de Desarrollo Regional de Presidente Prudente y UEPP (Unión de Entidades de Presidente Prudente).

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Carlos Eduardo Sampaio, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Presidente Prudente (SP), Brasil

É Graduado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Atualmente é Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo.

Endereço: R. Roberto Símonsen, 305 - Centro Educacional, Pres. Prudente - SP, 19060-900.

Maria Terezinha Serafim Gomes, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Presidente Prudente (SP), Brasil

É Graduada e Mestra em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Doutora em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é Professora da Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista (UNESP).

Endereço: Universidade Estadual Paulista – Campus de Presidente Prudente, Rua Roberto Símonsen, 305, Centro Educacional, Pres. Prudente – São Paulo, Brasil. CEP: 19060-900.

Citas

ALL. América Latina Logística. 2022. Disponível em: https://relatoweb.com.br/all/. Acesso em: 23 jan. 2022.

ANTT.Agência Nacional de Transportes Terrestres. Disponível em:

<http://www.antt.gov.br/>. Acesso em: 20 jan. 2021.

BARAT, J. A evolução dos transportes no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE: IPEA, 1978.

BNDES. PPP, concessão e privatização: quais as diferenças? Disponível em:<https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/conhecimento/noticias/noticia/tipos_desestatizacao>. Acesso em: 19 fev. 2021.

CASTILHO, D. Modernização territorial e redes técnicas em Goiás. 2. Ed. Goiânia: UFG, 2017.

CUNHA, A. S. da. Descaminhos do trem: as ferrovias na Bahia e o caso do trem da Grota (1912-1976). 2011. 233 f. Dissertação (Mestrado em História) – Salvador: Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2011.

DEFFONTAINES, P. Como se constituiu no Brasil a rede de cidades. Boletim Geográfico, São Paulo, v. 15, 1944, p. 299 – 308. Disponível em: https://www.unifal-mg.edu.br/geres/files/Deffontaines_1944_v2_n15_jun.pdf. Acesso em: 10 out. 2021.

DNIT. Departamento nacional de infraestrutura de transportes. 2022. Disponível em: <https://www.gov.br/dnit/pt-br>. Acesso em: 23 jan. 2022.

GRANDI, G. Estado e capital ferroviário em São Paulo: a Companhia Paulista de Estradas de Ferro entre 1930 e 1961. São Paulo: FFLCH/USP, 2013.

FACCIO, A.J. Infraestrutura ferroviária e privatização. O caso do ramal

Passo Fundo- Marcelino Ramos na Região do Alto Uruguai. 2012. 150 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Geociências, Porto Alegre, 2012.

FICI, R. P. As ferrovias brasileiras e a expansão para o Centro-Oeste. 2007. 339 f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Faculdade de Filosofia, Letras e ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.

FINGER, A.E. Um século de estradas de ferro: arquiteturas das ferrovias no Brasil entre 1852 e 1957. 2013. 465 f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.

FONTELLES, A. B. Privatização do sistema ferroviário brasileiro. 2003. 40 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Economia)- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.

FRANCISCO, A. M. A quadrícula como estratégia de desenho urbano das cidades planejadas ao longo da linha férrea na Alta Sorocabana. Oculum Ensaios. Revista de Arquitetura e Urbanismo, [S./l.], v. 18, p.1-16, 2021.Disponível em: https://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/oculum/article/view/4781. Acesso em: 10 jan.2022.

G1, Ministério Público Federal luta pela reativação da ferrovia há 15 anos. 2021. Disponível em: <http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2016/12/ministerio-publico-federal-luta-pela-reativacao-da-ferrovia-ha-15-anos.html> Acessado em: 05 fev. 2021.

KAWABE R.M; FADUL E. M C. Luz e sombra num processo arriscado: a privatização de serviços públicos no Brasil. Anais do 22º ENANPAD. Foz do Iguaçu: ANPAD (CDROM).

HERRERA, H. M. Manchester Paulista? Formação de classe e lutas de trabalhadores e trabalhadoras têxteis em Sorocaba, 1890 - 1930. 2018. 309 f. Dissertação (mestrado em História) – Universidade Federal de São Paulo, Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História: Guarulhos, 2018.

LEITE, J. F. A ocupação do Pontal do Paranapanema. São Paulo: Hucitec, 1998.202 p.

LEITE, J. F. A alta sorocabana e o espaço polarizado de Presidente Prudente. Presidente Prudente: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, 1972. 249 p.

LOHMANN, G.; PANOSSO NETTO, A. Teoria do turismo. 2. ed. ampliada e atualizada ed. São Paulo: Aleph, 2012. (Série Turismo).

MAIA, D. S. A ferrovia nas cidades bocas de sertão, Terra Brasilis (Nova Série) [Online], n.8, 2017. Disponível em: http:// journals.openedition.org/terrabrasilis/2160. Acesso em: 20 nov. 2021.

MARQUES, P. P. Técnica, modernização e produção do espaço: um estudo sobre o papel da estrada de ferro nas transformações sócio-espaciais da zona Alta Sorocabana. 2009. 179 f. Dissertação (Mestrado em Geografia)- Faculdade de Filosofia, Letras e ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

MARQUES, S. de A. Privatização do sistema ferroviário brasileiro. Brasília: IPEA, 1996.

MATOS FILHO, J. C. M; OLIVEIRA, C. W de A. O Processo de Privatização das Empresas Estatais Brasileiras. Brasília: IPEA, 1996.

MINISTÉRIO DO TURISMO. Cartilha de orientação para proposição de Projetos de Trens Turísticos e Culturais. [S.l: s.n.]. Disponível em: <http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads publicacoes/cartilha-final-b.pdf> Acessado em: 18 fev. 2021.

MONASTIRSKY, L. B. Ferrovia: patrimônio cultural. Estudo sobre a ferrovia brasileira a partir da região dos Campos Gerais (PR). 2006. 203 f. Tese (Doutorado em Geografia), Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006.

MONBEIG, P. Estudo monográfico duma estrada de ferro. Boletim Geográfico, Rio de Janeiro, v. 4, n. 45. p. 1147-1150, dez. 1946.

MORAES, E. H.; PASSARELLI, S. H. F.; OLIVEIRA, E. R. Preservação e Usos Turísticos do Patrimônio Ferroviário: Panorama dos trens turísticos no estado de São Paulo. Anais XVIII ENANPUR 2019, 2019. Disponível em: <http://anpur.org.br/xviiienanpur/anais-sts/>. Acesso em: 19 fev. 2021.

O IMPARCIAL,Multa diária contra ALL alcança R$ 67,4 milhões. Disponível em: <https://www.imparcial.com.br/noticias/multa-diaria-contra-all-alcanca-r-674-milhoes,12673> Acessado em: 10 fev. 2021.

PAULA, D.A.de. Estado, sociedade civil e hegemonia do

rodoviarismo no Brasil.Revista Brasileira de História da Ciência, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 142-156, jul/dez. 2010.

PAULA, D.A. de. Fim de Linha: a extinção de ramais da Estrada de Ferro

Leopoldina. 2000. 356 f. Tese (Doutorado em História), Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2000.

PMPP. Prefeitura Municipal de Presidente Prudente. 2022. Disponível em: <http://www.presidenteprudente.sp.gov.br/site/index.xhtml>. Acesso em: 23 jan. 2022.

PMPE. Prefeitura Municipal de Presidente Epitácio. 2022. Disponível em: <https://www.presidenteepitacio.sp.gov.br/ > . Acesso em: 23 jan. 2022.

PMS. Prefeitura Municipal de Sorocaba. Museu da Estrada de Ferro Sorocabana. 2022. Disponível em: <https://turismo.sorocaba.sp.gov.br/visite/museu-ferroviario-de-sorocaba-e-macs/>. Acesso em: 23 jan. 2022.

PUPIM, R. G. Cidade e território do oeste paulista: mobilidade e modernidade nos

processos de construção e re-configuração do urbano. 2008. 238 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2008.

ROSA, Á. D. da. O processo da privatização da Fepasa na década de 90. Revista de Iniciação Científica da FFC – UNESP, [S./l.], v.4, n.3, p.105-116, Marília, 2004.

RUMO LOGÍSTICA. 2022. Disponível em: <https://rumolog.com/>. Acesso em: 23 de jan. 2022.

SAES, F. de A. M. As ferrovias de São Paulo (1870-1940). Editora Hucitec, São Paulo, 1981.

SAMPAIO, C. E. A. Ferrovia Sorocabana: Proposta de reativação do trecho entre os municípios de Presidente Prudente e Presidente Epitácio. 2018. 127 f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Geografia) – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2018.

SANTOS, M.da G. R. O Moderno Chega de Trem: Um estudo sobre o impacto da ferrovia numa freguesia (1887 – 1926). 1992. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo), Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1992.

SCHIAVON, T. A conformação dos caminhos do Estado de São Paulo: breves correlações com seu desenvolvimento urbano e econômico. Confins [Online], [S./l.], n.44, 2020, Disponível em:http://journals.openedition.org/confins/25959. Acesso em: 15 nov. 2021.

SILVA JUNIOR,R. F. A formação da infraestrutura ferroviária no Brasil e na

Argentina. RA EGA (UFPR), [S./l.], v. 14, p. 19-33, 2007.

SILVEIRA, M. R. Circulação Transportes e Logística: Diferentes perspectivas. São Paulo: Outras Expressões, 2011. 624 p.

SILVEIRA, M. R.A importância geoeconômica das estradas de ferro no Brasil. 2003. 454 f. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2003.

SILVEIRA, M. R. Transporte e Logística: as ferrovias no Brasil. Geosul (UFSC), Florianópolis/SC, v.17, n. 34, p. 118-130, 2002.

SOUZA, F.C; SILVEIRA, M.R. A Estrada de Ferro Sorocabana após a concessão à iniciativa privada e as mudanças nas interações espaciais. In: II Semana de Geografia – UNESP / Ourinhos. Anais da II Semana de Geografia – UNESP / Ourinhos. Ourinhos, p.1-6, 2006.

STEFANI, C. R. B. O sistema ferroviário paulista: um estudo sobre a evolução do transporte de passageiros sobre trilhos. 2007. 307f. Dissertação (Mestrado em Geografia)- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.

VENCOVSKY, V. P. Ferrovia e logística do agronegócio globalizado: avaliação das políticas públicas e privadas do sistema ferroviário brasileiro. 2011. 172 f. Tese (Doutorado em Geografia), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2011. Disponível em: http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/CAMP_5e6fa529bf234d263622e9e8793c96eb . Acesso em: 10 nov. 2021.

VENCOVSKY, V. P. Sistema ferroviário e o uso do território brasileiro: uma análise do movimento de produtos agrícolas. 2006. 167 f. Dissertação (Mestrado em Geografia), Unicamp, Instituto de Geociências, Campinas, 2006.

ZAMBELLO, M.H.. A história do sindicalismo ferroviário Paulista (1930-1961) In: Araújo, S. M.; Bridi, M. A.; Ferraz, M. (orgs.). O Sindicalismo Equilibrista: entre o continuísmo e as novas praticas. Curitiba: UFPR/SCHLA, 2006, p. 349.

ZORZO, F. A. Ferrovia e Rede Urbana na Bahia. 1. ed. Feira de Santana: Universidade de Feira de Santana, 2001. 264 p.

Publicado

2022-03-01

Cómo citar

SAMPAIO, Carlos Eduardo; GOMES, Maria Terezinha Serafim. El Ferrocarril De Sorocabana: desde la auge, la decadencia, la concesión a la iniciativa privada y la propuesta de reactivación . Revista Cerrados, [s. l.], vol. 20, n.º 01, p. 187–220, 2022. DOI: 10.46551/rc24482692202208. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/cerrados/article/view/4580. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos

Categorías