La territorialización de los indígenas Katxuyana en la región de Trombetas, oeste de Pará
DOI:
10.46551/rc24482692202220Resumen
El artículo analizó el proceso de territorialización de los pueblos indígenas katxuyana, en el municipio de Oriximiná, al oeste de Pará. A principios de la década de 2000, los Katxuyana regresan a su territorio de origen después de vivir durante más de 30 años en otros territorios. El proceso de territorialización para los Katxuyana tiene un doble sentido: la afirmación de una identidad y la lucha por la demarcación de su territorio tradicionalmente ocupado. Estos colectivos tienen diferentes relaciones con la forma de apropiación del territorio, generando muchas veces conflictos, luchas y territorialidad, sobre los cuales se establece un sistema cultural que constituye los pilares de los pueblos indígenas y el sentido de pertenencia a ese territorio, que va mucho más allá de un medio de subsistencia, teniendo dimensiones simbólicas que subyacen a la vida social. Así, las acciones que involucran al colectivo indígena son las demandas por el derecho de uso y la autonomía política en el territorio. Para la elaboración de este texto, se realizó una revisión bibliográfica respecto a los conceptos de territorialización, territorialidad e identidad, con énfasis en autores de geografía y áreas afines, así como incorporando las reflexiones resultantes de los diálogos realizados con el Katxuyana, obtenidos a través de entrevistas, encuentros y trabajo de campo.
Descargas
Citas
ACEVEDO, Rosa; CASTRO, Edna. Negros do Trombetas: guardiães de matas e rios. Belém: UFPA, 1993.
AGÊNCIA BRASIL. Censo Demográfico não será realizado em 2021. Reportagem publicada em 23/04/2021. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/economia/audio/2021-04/censo-demografico-nao-sera-realizado-em-2021. Acesso em: 19 de outubro de 2021.
ALMEIDA SILVA, Adnilson de. Territorialidades e identidade dos coletivos Kawahib da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau em Rondônia: “Orevaki Are” (reencontro) dos “marcadores territoriais”. 2010. 301 f. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2010.
ALMEIDA SILVA, Adnilson de. Territorialidades e identidade dos coletivos Kawahib da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau em Rondônia: “Orevaki Are” (reencontro) dos “marcadores territoriais”. 2015. 301 f. Tese (Doutorado em Geografia), Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2015.
ANDRADE, Manuel Correia de. Territorialidades, desterritorialidades, novas territorialidades: os limites do poder nacional e do poder local. In: SANTOS, Milton; SOUZA, Maria Adélia; SILVEIRA, Maria Laura (orgs.). Território: Globalização e Fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1994. p. 213-220.
ANDRADE, Lúcia. Os quilombos da bacia do rio Trombetas: breve histórico. In: Revista de Antropologia, [S./l.], v. 38, n. 1. São Paulo: USP, 1995.
ANDRADE, Manoel Correia de. A terra e o homem no Nordeste. 6. ed. Recife: Ed. Universitária UFPE, Recife, 1998.
CAIXETA DE QUEIROZ, Ruben. Trombetas-Mapuera: território indígena. Brasília: Funai/PPTAL, 2008.
CAIXETA DE QUEIROZ, Ruben; GIRARDI, Luísa. Dispersão e concentração indígena nas fronteiras das Guianas. Revista Brasileira do Caribe, [S./l.], v. XIII, n. 25, jul-dez, 2012. Disponível em: http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/2086. Acesso em: 05 de fevereiro 2021.
COSTA SILVA. R. G. A desamazonização da Amazônia: conflitos agrários, violência e agrobandidagem. In: Conflitos no Campo Brasil 2021. Goiânia: CPT Nacional, 2022. p. 104-111.
DERBY, Orville. O rio Trombetas. In: Boletim do Museu Paraense de História Natural e Ethnographia (Emilio Goeldi). Tomo II. Pará: Alfredo Silva, 1897- 1898. Disponível em: <http://www.archive.org/stream/ boletimdomuseup00ethngoog#page/n7/ mode/1up >. Acesso em: 10 de julho de 2021.
FRIKEL, Protásio. Os Katxuyana: notas etno-históricas. Publicações Avulsas n. 14. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 1970.
FUNES, Eurípedes. Nasci nas matas, nunca tive senhor: história e memória dos mocambos do Baixo Amazonas. Tese de Doutorado. São Paulo: PPGHS/FFLCH/ USP, 1995.
GALLOIS, Dominique; RICARDO, Carlos A. (Coords.). Povos indígenas do Brasil: Amapá e Norte do Pará. São Paulo: CEDI, 1983. v. 3.
GRUPIONI, Denise Fajardo. Kaxuyana: de volta à sua terra de origem. 2010.
GRUPIONI, Denise Fajardo. Dispersão sedentarizante nas terras indígenas Tumucumaque e Paru d’Este. In: RICARDO, Beto; Fany (orgs.). Povos indígenas no Brasil 2006-2011. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2011.
HAESBAERT, Rogério. Des-territorialização e Identidade: a rede “gaúcha” no Nordeste. Niterói: EDUFF. 1997.
IEPÉ. Comissão Pró-Índio de São Paulo; Instituto de Pesquisa e Formação Indígena São Paulo. 2020. Disponível em: <https://institutoiepe.org.br/2014/12/por-que-demarcar-a-ti-katxuyana-tunayana-conheca-seis-das-principais-razoes/. Acesso em 18 de fevereiro de 2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Os indígenas no censo demográfico 2010. Brasília, DF, 2010. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/indigenas/indigena_censo2010.pdf. Acesso em: 20 de junho de 2020.
LADEIRA, Maria Inês. Espaço Geográfico Guarani-mbya: significado constituição e uso. Edição de Publicação. São Paulo: EDUEM / EDUSP, 2008.
LITTLE, Paul E. Territórios sociais e povos tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade. Brasília: UnB, 2002. Série Antropologia n° 322. 32p.
MELLO, Adriana Russi Tavares. Tamiriki, Pata Yotono Kwama: a reconstrução de uma casa, a valorização de uma cultura e o protagonismo dos ameríndios Kaxuyana às margens do Rio Cachorro (Oriximiná-PA). 2014. 275 f. Tese (Doutorado em Memória Social) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
MEIRA, Sergio. A família linguística Caribe (Karíb). Revista de Estudos e Pesquisas, Brasília: FUNAI, [S./l.], v. 3, n. 1-2, 2006.
MORAES, Antônio Carlos Robert de. Território e história no Brasil. São Paulo: Annablume, 2005.
PACHECO DE OLIVEIRA, J. Uma Etnologia dos “Índios Misturados”?: situação colonial, territorialização e fluxos culturais. Rio de Janeiro: Revista Mana, [S./l.], 4.1, p.47-77, 1998. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/mana/v4n1/2426.pdf. Acesso em: 12 de março de 2021.
SAUMA, Julia Frajtag. The Deep and the Erepecuru: Tracing Transgressions in an Amazonian Quilombola Territory. 2013. Tese de Doutorado. Londres: University College London, 2013.
SAQUET, M. A. As Diferentes Abordagens do Território e a Apreensão do Movimento e da (I)materialidade. Geosul, Florianópolis, v. 22, n. 43, p. 55-76, jan./jun. 2007.
SAQUET, M. A. Abordagens e concepções de território. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
RODRIGUES, João Barbosa. Rio Trombetas. In: Exploração e Estudo do Valle do Amazonas. Rio de Janeiro: Typografia Nacional, 1875.
SOUZA, Francisco Bernardino de. Lembranças e curiosidades do Valle do Amazonas. Pará: Typographia do Futuro, 1873. Disponível em: <http://www.archive.org/stream/ lembranasecurio00sousgoog#page/n7/mode/1up>. Acesso em 10 julho de 2021.
Publicado
Cómo citar
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Cerrados
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
En esta revista, los derechos de autor de los artículos publicados pertenecen a los autores, y los derechos de la primera publicación pertenecen a Revista Cerrados. Los artículos son de acceso público, de uso gratuito, sus propias tareas, tareas educativas y aplicaciones no comerciales.