Espacios y vivencias del ocio en la ciudad: construyendo territorios
DOI:
10.22238/rc2448269220191702126144Palabras clave:
Espacio. Territorio. Ocio. Consumo. Ciudadanía.Resumen
El presente artículo, de alcance teórico a partir de investigación bibliográfica, tiene como objetivo problematizar el ocio en el cotidiano urbano a partir de la comprensión y de la existencia de territorios para su vivencia. La categoría territorio ha ganado cada vez más destaque en los estudios que discuten el espacio y las relaciones de poder que en él evidencian los agentes de su producción y condicionan su apropiación. En ese sentido, pensar los espacios de ocio como territorios nos lleva a reflexionar sobre la propia configuración del ocio en las ciudades, sus contradicciones y disputas. Como resultados, se identificaron dos tendencias retratadas a partir de dos espacios emblemáticos en las ciudades contemporáneas: la emergencia del ocio en territorios del consumo - marcada por relaciones capitalistas de mercado y por la dimensión económica, como en los centros comerciales; que se ha superpuesto al ocio en territorios de la ciudadanía, marcado por la búsqueda de su efectividad como un derecho social y por la dimensión política, como en los espacios públicos de plazas y parques. Se comprende, así, que las relaciones entre el ocio y sus espacios urbanos como territorios están impregnadas por tensiones e intereses divergentes que se reflejan en su apropiación cotidiana, contribuyendo a ampliar las posibles análisis entre esos dos campos.
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