Ferrocarril de Goiás: integración económica, urbanización y cambios en las relaciones laborales en el Sudeste de Goiás
DOI:
10.46551/rc24482692202302Palabras clave:
Ferrocarril de Goiás. Urbanización. Relaciones sociales de producción. Sudeste de Goiás.Resumen
A principios del siglo XX, cuando se implantó en el territorio de Goiás (Brasil) la antigua Estrada de Ferro Goiás (EFG) – o Ferrocarril de Goiás, surgieron cambios importantes en el ámbito de las relaciones sociales de producción en los municipios del Sudeste de Goiás. El elemento técnico y la conexión con el Sudeste brasileño, de donde venían los imperativos de un capitalismo en formación, trajeron un nuevo sentido de producción, alteraron el contenido urbano de los municipios y, consecuentemente, la vida cotidiana de las ciudades. Este estudio fue desarrollado con el objetivo de analizar el proceso de integración económica, la urbanización y los cambios en las relaciones laborales en el Sudeste de Goiás después de la implementación de la EFG. Los procedimientos metodológicos se basaron en la investigación bibliográfica, levantamiento de datos secundarios en publicaciones oficiales, realización de visitas técnicas, trabajo de campo y mapeo de la urbanización, de las primeras industrias construidas en la zona de influencia de los rieles y de todas las estaciones por periodo de inauguración y situación actual. La EFG trajo consigo la modernización territorial, integró pueblos y centros urbanos al sistema de mercado, refuncionalizó el espacio económico regional y influyó en el surgimiento de una nueva composición de clases y relaciones laborales.
Descargas
Citas
ARRIEL, Marcos Fernando. A Dinâmica Produtiva e Espacial da Indústria Goiana. 2017. 207 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Instituto de Estudos Socioambientais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2017.
BARAT, Josef. A evolução dos transportes no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE: IPEA, 1978.
BERTRAN, Paulo. Uma Introdução a História Econômica do Centro-Oeste do Brasil. Brasília, DF: Codeplan; Goiânia: Ed da UCG, 1988. 148p.
BORGES, Barsanufo Gomides. O Despertar dos Dormentes. Goiânia: Cegraf/UFG, 1990. 130p.
BORGES, Barsanufo Gomides. Ferrovia e Modernidade. Revista UFG, Goiânia, v. I, n. I, p. 27-37, 1999.
CASTILHO, Denis. Estado e rede de transportes em Goiás-Brasil (1889-1950). Scripta Nova. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales. Barcelona, v. XVI, n. 418 (67), 1 de noviembre de 2012. Disponível em: <http://www.ub.es/geocrit/sn/sn418/sn-418-67.htm>. Acesso em: 29 jun. 2021.
CASTILHO, Denis. A questão da diferença e das relações em Richard Hartshorne. Boletim Goiano de Geografia, v. 36, n. 1, p. 48-66, 2016. Disponível em: <https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/40366>. Acesso em: 29/06/2021.
CASTILHO, Denis. Modernização Territorial e Redes Técnicas em Goiás. 2. ed. Goiânia: Editora UFG, 2017. 232p.
COELHO, Gustavo Neiva. A ferrovia e o desenvolvimento do Urbanismo e da Arquitetura no Sudeste do estado. Revista UFG, Goiânia, v. I, n. I, p. 37-46, 1999.
DEUS, João Batista de. O sudeste goiano e a desconcentração industrial. 1. ed. Brasília: Ministério da Integração Nacional/Universidade Federal de Goiás, 2003. v. 1. 243 p.
ESTEVAN, Luís Antônio. O tempo da Transformação: estrutura e dinâmica da formação econômica de Goiás. Goiânia: Ed da UCG, 2004. 180 p.
GOIÁS (Estado). A Informação Goyana. Goiânia: Agepel, 2001. (Reprodução fac-símile da coleção completa da revista publicada no Rio de Janeiro por Henrique Silva e Americano do Brasil de Agosto de 1917 a Maio de 1935).
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Industrial-1920. Rio de Janeiro: IBGE, 1920.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Recenseamento Geral do Brasil-1920. Rio de Janeiro: IBGE, 1920.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Recenseamento Geral do Brasil -1940. Rio de Janeiro: IBGE, 1940.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Recenseamento Geral do Brasil -1950. Rio de Janeiro: IBGE, 1950.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Recenseamento Geral do Brasil -1960. Rio de Janeiro: IBGE, 1960.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Recenseamento Geral do Brasil -1970. Rio de Janeiro: IBGE, 1970.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Recenseamento Geral do Brasil -1980. Rio de Janeiro: IBGE, 1980.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Recenseamento Geral do Brasil -2000. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
LEFEBVRE, Henri. A Vida Cotidiana no Mundo Moderno. Trad. Alcides J. de Barros. São Paulo: ed. Ática, 1991.
LEFEBVRE, Henri. A revolução urbana. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999.
LEFEBVRE, Henri. O Direito à Cidade. Trad. Rubens Eduardo Frias. São Paulo: ed. Moraes, 2001.
LEFEBVRE, Henri. Espaço e política. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008, 192 p.
PEREIRA, Fabiano. A pré-história da indústria automobilística no Brasil. Revista Quatro Rodas. São Paulo: Abril, 2016. Disponível em: <https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/a-pre-historia-da-industria-automobilistica-no-brasil/>. Acesso em: 28 maio 2021.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica, Razão e Emoção. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2006. 384 p.
SANTOS, M; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 12. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.
VERSIANI, Flavio R.; SUZIGAN; Wilson. O Processo Brasileiro de Industrialização: Uma Visão Geral. Brasília: UNB, 1990. Disponível em <http://www.ufpe.br/>. Acesso em: 05/10/2018.
Publicado
Cómo citar
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Cerrados
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
En esta revista, los derechos de autor de los artículos publicados pertenecen a los autores, y los derechos de la primera publicación pertenecen a Revista Cerrados. Los artículos son de acceso público, de uso gratuito, sus propias tareas, tareas educativas y aplicaciones no comerciales.