Proyectando el pasado en la contemporánea: la obra “Capitães da Areia” y los derechos de los niños y adolescentes en Brasil
DOI:
10.46551/rc24482692202327Palabras clave:
Constitucionalización, Derechos, Estatuto del Niño y del AdolescenteResumen
El artículo tiene como objetivo analizar, a partir de la mezcla de aspectos ficticios y elementos reales, presentes en la obra “Capitães da Areia” escrita por Jorge Amado, en los años 30, la ausencia de derechos para los niños y adolescentes en la Constitución vigente en la época. Con el enfoque de la perspectiva antropológica y una geografía humanista como telón de fondo, se discutirá la resistencia de este segmento social ante el abandono constitucional y parental. Luego, se esbozará cronológicamente la constitucionalización de los derechos de protección de estas personas, consolidada a través de la Constitución de la República Federativa de Brasil (1988) y el Estatuto del Niño y del Adolescente - Ley n. 8069 de 1990. La metodología consistió básicamente en el levantamiento, lectura y análisis de fuentes bibliográficas como artículos, disertaciones y tesis que versan sobre el tema abordado. En los análisis finales, se infirió que la lectura de “Capitães da Areia”, se reveló como un proyector del pasado en la contemporaneidad, revelando los dilemas que aún persisten entre los niños y adolescentes, a pesar de las garantías expresadas en la Constitución.
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