La ciudad-empresa y la gestión de las tensiones espaciales
DOI:
10.46551/rc24482692202411Palabras clave:
Espacio urbano, Responsabilidad social empresarial, Gestión de las tensiones espacialesResumen
En los últimos años creció la participación y el compromiso político de las empresas integrando lo que se convenció llamar Responsabilidad Social Empresarial (RSE). El artículo, resultado de una profundización teórica de una tesis de maestría, buscó demostrar por medio de un marco bibliográfico cómo la producción del espacio viene contra una supuesta práctica social solidaria y sostenible que explica la creciente participación y compromiso político de las empresas, operando la transformación de las dinámicas espaciales en las ciudades en "negocio-social" y haciendo de la propia cuestión social un instrumento de la postración neoliberal. Se concluyó que las actividades de RSE tienen como finalidad superar las barreras de acumulación de capital, lo que tiene por condición realizar la gestión de las tensiones espaciales derivadas de su actuación, además de utilizar la cuestión social como ventaja competitiva dentro del sistema competitivo capitalista. El avance político de las empresas en la prestación de servicios sociales ha sido un tema poco abordado por el análisis geográfico para comprender el contexto de las estrategias privatistas que afectan a las ciudades.
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