La (contovertida) trayetoria de La política nacional de ordenación Del territorio en Brasil

Autores/as

DOI:

10.46551/rc24482692202416

Palabras clave:

Ordenación Espacial, Políticas Públicas, Políticas Nacionales de Ordenación del Territorio, Brasil

Resumen

El ordenamiento territorial todavía se establece como un tema ambivalente em la agenda de políticas públicas brasileñas, aunque constitucionalizado, hay una serie de factores institucionales que hacen que la formulación de políticas que aborden el tema sea desafiante. En este sentido, comprender la trayectoria seguida por el proceso de elaboración de la Política Nacional de Ordenamiento Territorial (PNOT) es el objetivo de este artículo. La investigación partió de un debate conceptual, para luego buscar datos y publicaciones oficiales, que permitieran relacionar esta compleja arquitectura jurídico/institucional, que marcó la primera propuesta del PNOT. La investigación demostró que, si bienfue incorporado a la agenda de gobierno conun razonable espacio institucional, poco a poco el PNOT fuesiendo relegado a un segundo plano frente a otras políticas públicas, lo que derivo en su desaparición, planteando una serie de interrogantes que aún permanecens in respuesta día. El artículo presenta algunos elementos que permiten interpretar la controvertida trayectoria de elaboración del PNOT, y busca esclarecer las disputas y opciones que existen em la formación de la agenda y el proceso de toma de decisiones en las esferas estratégicas de gobierno. Los aspectos cubiertos en la investigación pueden servir como guía para comprender este complejo entorno institucional que está detrás de la formulación de políticas públicas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

João Mendes da Rocha Neto, Universidade de Brasília – UnB, Brasília, DF, Brasil

É Graduado em Geografia; Mestre e Doutor em Administração pela Universidade do Rio Grande do Norte (UFRN). Atualmente é Professor do Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade de Brasília (UnB) e Servidor Público Federal do Ministério da Economia, cedido ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

Endereço: Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, Brasília-DF, CEP 70910-900.

Citas

ALVES, C. S. A tentativa de uma política nacional de ordenamento territorial no Brasil: a PNOT (2003-2009): Registro, Críticas e Reflexões. 2017. 306 f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo), Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.

ARAUJO, N.; LUIS GARZON, L. F. N. Neoextrativismo e projetos hidrelétricos em Rondônia: desdobramentos territoriais e seu significado político-institucional. Revista Antropolítica, [S./l.], n. 49, p.72-100, 2020.

ARZENO, M. Orden-desorden y ordenamiento territorial como tecnología de gobierno. Estudios Socioterritoriales, [S./l.], n. 25, p. 1-16, 2019.

ANDRADE, M. C. A questão do território no Brasil. 2. Ed. São Paulo: Hucitec, 2004.

BECKER, B.; EGLER, C. Brasil. Uma nova potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.

BRASIL, F. G.; JONES, B. D. Agenda setting: mudanças e a dinâmica das políticas públicas: uma breve introdução. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro, v. 54, n. 6, p. 1486-1497, 2020.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 1998.

BRASIL. Proposta de Política de Ordenamento Territorial. (mimeo), Brasília, (s/d).

BUCCI, M. P. D. Fundamentos para uma teoria jurídica das políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2013.

CABEZA, A. M. Ordenacióndel território em America Latina. Scripta Nova. Universidad de Barcelona, [S./l], v. 6, n. 125, p. s/p, 2002.

CAMARGO, L. H. R. Ordenamento territorial e complexidade: por uma reestruturação do espaço social. In: ALMEIDA, F. G.; SOARES, L. A. A. Ordenamento territorial: coletânea de textos com diferentes abordagens no contexto brasileiro. Rio de Janeiro: Bertrand, 2009.

CARVALHO, C. M; AFONSO, J. R. R. Coordenação e relações intergovernamentais em federações avançadas: algumas lições para o Brasil. RJLB, [S./l.], n. 6, p. 1571-1604, 2018.

COELHO NETO, A. S. Redes e Território. Mercator. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, v. 12, n. 28, p. 19-34, 2013.

COUTO, C. G.; LIMA, G. M. R. Continuidade de Políticas Públicas: A Constitucionalização Importa?. DADOS – Revista de Ciências Sociais, [S./l], v. 59, n. 4, p. 1055- 1089, 2016.

DELAMAZA, G; THAYER, L. E. Percepciones políticas y prácticas de participación como instrumento para lagobernanza de losterritorios. Unanálisis comparado de escalas territorialesenlamacrorregiónsur de Chile. Eure, [S./l.], v. 42, n. 127, p. 137-158, 2016.

DEMATTEIS, G. Rivoluzione quantitativa e nuova geografia. Laboratório de Geografia Econômica. Torino: Universitá Degli Studi di Torino, n. 5, 1970.

DYE, T. UnderstandingPublicPolicy. EnglewoodCliffs: N.J.: Prentice Hall, 1984.

FELTZ, C. Gérerlepaysage, unenjeumajeur de lʼaménagementduterritoire. Conversationspaysagères. Métiersdupaysage, [S./l.], v. s/v, p. 51 – 55, 2004.

FERNANDES, B. M.; FREDERICO, S.; PEREIRA, L. I. Acumulação pela renda da terra e disputas territoriais na fronteira agrícola brasileira. Rev. NERA, [S./l.], v. 22, n. 47, p. 173-201, 2019.

FERREIRA, S. M. I. L.; PENTEADO, M. S.; SILVA JÚNIOR, M. F. Território e territorialidade no contexto hospitalar: uma abordagem interdisciplinar. Saúde e Sociedade, [S./l.], v. 22, n. 3, p. 804–814, 2013.

FONSECA, A. I. A; SILVA, C. A.; FONSECA, M. A. O norte de Minas: territorialidade, conflitos e políticas públicas. In: ALVES, F. D. et al. (Org.) A Dimensão política no espaço: conflitos e desigualdades territoriais na sociedade contemporânea. Alfenas/MG: Editora Universidade Federal de Alfenas, 2019.

FONSECA, M. A. P.; JANOSCHKA, M. Turismo, mercado imobiliário e conflitos socioespaciais no Nordeste brasileiro.Sociedade e Território, [S./l.], v. 30, n. 1, p. 51–67, 2018.

FONSECA, F. A trama conflituosa das políticas públicas: Lógicas e projetos em disputa. Cadernos EBAPE.BR, [S./l.], v. 14, Edição Especial, p. 406-417, 2016.

GARZON, L. F. N. Brumadinho: um crime que dói profundamente. Jubileu Sul, 6 de março de 2020. Disponível em: https://jubileusul.org.br/noticias/brumadinho-um-crime-que-doi-profundamente/. Acesso em: 11 de fevereiro de 2024.

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

KINGDON, J. Agendas, AlternativesandPublic Policies. 3. ed. New York, NY: Harper Collins, 2003.

LEFEBVRE, H. La Production de l’Espace. Paris: Anthropos, 1974.

MOREIRA, R. O espaço e o contra-espaço: as dimensões territoriais da sociedade civil e do Estado, do privado e do público na ordem espacial burguesa. In: SANTOS, M. Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. Documento base para a definição da Política Nacional de Ordenação do Território. Brasília: Ministério da Integração Nacional, 2006.

OFFE, C. A atual transição da história e algumas opções básicas para as instituições da sociedade. In: PEREIRA, L. C. B.; WILHEIM, J.; SOLA, L. Sociedade e Estado em transformação (Orgs.). São Paulo/Brasília: EDUNESP/ENAP, 1999.

RAFFESTIN, C. Por uma geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993.

RAMOS, M. C.; SILVA, E. N. Como usar a abordagem da Política Informada por Evidência na saúde pública. Saúde Debate, [S./l.], v. 42, n. 116, p. 296-306, 2018.

RIBEIRO, S. M. R. Modernização e federalismo. Anaisdo XII Congresso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de laAdministración Pública. Sto. Domingo, Rep. Dominicana, p. 1 – 11, 2007.

ROCHA, G. M; NEVES, M. B; FARIAS, A. Inserção regional da Usina Hidrelétrica Belo Monte e a governança territorial. InterEspaço, [S./l.], v. 6, p. 1-19, 2020.

ROCHA, A. S. Território como representação. Mercator, Fortaleza, v. 12, n. 29, p. 139-153, 2013.

ROCHA NETO, J. M. Cooperação e Competição entre Políticas Públicas no Brasil: Os custos da Governabilidade no Presidencialismo de Coalizão. Jundiaí/SP: Paco Editores, 2016.

RODRIGUES, J. C.; RODRIGUES, J. C.; LIMA, R. A. P. Portos do agronegócio e produção territorial da cidade de Itaituba, na Amazônia paraense.Geosul, [S./l.], v. 34, n. 71, p. 357-381, 2019.

RUCKERT, A. A. O processo de reforma do Estado e a Política Nacional de Ordenamento Territorial. In: BRASIL. Para pensar uma Política Nacional de Ordenamento Territorial. Brasília: Ministério da Integração Nacional, 2005. p. 31-39.

SACK, R. Humanterritoriality: its theoryandhistory. Cambridge: Cambridge University Press, 1986.

SANTOS, M; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.

SAQUET, M. A abordagem territorial: considerações sobre a dialética do pensamento e do território. In: HEIDRICH, A.; COSTA, B.; PIRES, C.; UEDA, V. (Org.). A emergência da multiterritorialidade. Porto Alegre: Ed. UFRGS; Ed. ULBRA, 2008. p. 47-60,

SAQUET, M. A. As diferentes abordagens do território e a apreensão do movimento e da (i)materialidade. Geosul, [S./l.], v. 22, n. 43, p. 55-76, 2007.

SILVA, M. S. Gestão e planejamento do desenvolvimento: análise das reestruturações espaciais ocorridas a partir da implantação da UHE Belo Monte (PA). InterEspaço, [S./l.], v. 5, n. 18, p. 1-24, 2019.

SUNKEL, O. Globalização, neoliberalismo e a reforma do Estado. In: Pereira, L. C. B.; Wilheim, J.; Sola, L. Sociedade e Estado em transformação (Org.) São Paulo/Brasília: EDUNESP/ENAP, 1999.

ZEIBOTE, Z.; VOLKOVA, T.; TODOROV, K. The impactofglobalizationon regional developmentandcompetitiveness: cases ofselectedregions. Insights into Regional Development, [S./l.], v. 1, n. 1, p.33-47, 2019.

Publicado

2024-06-30

Cómo citar

ROCHA NETO, J. M. da. La (contovertida) trayetoria de La política nacional de ordenación Del territorio en Brasil. Revista Cerrados, [S. l.], v. 22, n. 01, p. 421–452, 2024. DOI: 10.46551/rc24482692202416. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/cerrados/article/view/7765. Acesso em: 22 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos

Categorías