Análisis espacial, demográfico y financiero de las hospitalizaciones por condiciones sensibles a atención primaria: un nuevo uso del indicador
DOI:
10.46551/rc24482692202419Palabras clave:
Hospitalización, Calidad, Acceso y evaluación de la atención en salud, Atención primaria en salud, Estrategia de Salud de la Familia.Resumen
Este artículo tuvo como objetivo analizar el origen territorial, los aspectos demográficos, financieros y la frecuencia de ocurrencia de Hospitalizaciones por Condiciones Sensibles en Atención Primaria ocurridas en el sistema público de salud de Montes Claros, ciudad del Norte de Minas Gerais, desde 2017 hasta 2021. Se trata de un estudio ecológico, con análisis de tendencias de serie temporal, desarrollado a partir de datos de pacientes residentes en la ciudad. Se utilizaron registros del Sistema de Información Hospitalaria del Departamento de Informática del Sistema Único de Salud (DATASUS), del Sistema de Información y Gestión de la Atención Básica y de la base cartográfica digital del ayuntamiento de Montes Claros (MG). En cuanto a los resultados, la mayoría (18%) proviene de la región centro de la ciudad, siendo los diagnósticos más frecuentes Insuficiencia Cardíaca (17,38%); Enfermedades Cerebrovasculares (12,87%); y Neumonía Bacteriana (11,52%). El costo promedio por HCSAP fue de R$ 1.781,23, siendo el mayor costo el relacionado con la angina (R$ 4.859,04). El perfil demográfico de los hospitalizados por CSAP está compuesto por una ligera mayoría de hombres (50,62%) y el grupo de edad más numeroso fue el de 60 a 79 años (37,19%). En cuanto al color de la piel, el 62,94% de las hospitalizaciones incluyeron pacientes hospitalizados que se declararon mestizos. Se registró una concentración de HCSAP provenientes de la región central, con predominio de personas mayores y de causas cardiovasculares. Los resultados pueden ayudar a los gestores sanitarios a adoptar medidas específicas y más eficaces.
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