Matices y relaciones entre el Terroir y la Indicación Geográfica del café de Minas Gerais: una aproximación histórica
DOI:
10.46551/rc24482692202424Palabras clave:
Café de Minas Gerais, Origen del Café, Terroir del Café, Indicación Geográfica del CaféResumen
Desde hace siglos, la caficultura es uno de los segmentos más dinámicos del sector económico de Minas Gerais, considerando el volumen de producción, el movimiento de capitales y la masa socioeconómica ocupada en esta actividad. El objetivo central de este trabajo es realizar un análisis epistemológico, a través de un relevamiento bibliográfico exploratorio cualitativo, que describa las relaciones presentes en la producción de café con Indicación Geográfica (IG) y el terroir específico en el estado de Minas Gerais, así como destacar el aumento de la producción de café en el estado. El café es el producto agrícola brasileño con mayor número de registros de IG en el Instituto Nacional de la Propiedad Industrial. Su trayectoria histórica forma parte del desarrollo socioeconómico y cultural de Brasil desde el siglo XVIII. La IG ha sido objeto de observación e investigación porque permite identificar el origen de productos o servicios en función de su localización geográfica. El concepto de terroir, por su parte, está relacionado con categorías clave de la Geografía, ya que abarca la interacción entre el entorno natural y los factores humanos. Este concepto es esencial porque considera no sólo los aspectos naturales (clima, suelo, relieve), sino también los elementos humanos que influyen en la producción. Los análisis realizados en este estudio se basaron en estos conceptos, dejando claro que la producción de café en Minas Gerais está directamente vinculada tanto a la IG como al terroir. Además de ser el mayor productor de café de Brasil, el estado destaca por producir cafés certificados, reconocidos nacional e internacionalmente, de acuerdo con las normas establecidas por la Asociación Brasileña de la Industria del Café (ABIC) a través del Programa de Calidad del Café.
Descargas
Citas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE CAFÉ - ABIC. Consumo de café no Brasil atinge 15,95 milhões de sacas. Jornal do Café, Rio de Janeiro, n. 154, p. 10-12, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE CAFÉ - ABIC. Estatísticas – indicadores da indústria de café no Brasil. 2024. Disponível em: http://www.abic.com.br/estatisticas.html. Acesso em: 10 jun. 2024.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CAFÉS ESPECIAIS - BSCA. A BSCA. Varginha: BSCA, 2023. Disponível em: https://www.bsca.com.br/page/a-bsca. Acesso em: 23 out. 2024.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CAFÉS ESPECIAIS - BSCA. Regiões. Varginha: BSCA, 9 dez. 2024. Disponível em: https://www.bsca.com.br/page/regioes. Acesso em: 23 out. 2024.
BARBOSA, Y. A. Espaço, história e cidade: uma abordagem geográfica do processo urbano de Juiz de Fora na última década do século XIX. 2016. 246 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2016. Disponível em: http://www.bibliotecapublica.mg.gov.br/index.php/pt-br/. Acesso em: 21 set. 24.
BANKS, M.; McFADDEN, C, ATKINSON, C. Manual Enciclopédico do Café. Lisboa: Estampa, 2000. 256 p.
BERTHAUD, J.; CHARRIER, A. Genetic resources of Coffea. In: CLARCK, R.J.; MACRAE, R. (Ed.). Coffee: agronomy. London: Elsevier Applied Science, 1985. p.1-40.
BRASIL. Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Brasília: Presidência da República, 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9279.htm. Acesso em: 24 out. 2024.
BRASIL. Ministério da Agricultura e Pecuária. O que é Indicação Geográfica? Como obter o registro? Brasília: MAPA, 2017. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/indicacao-geografica/o-que-e-indicacao-geografica-ig. Acesso em: 22 out. 2024.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI. Guia básico de Indicação Geográfica. Brasília: INPI, 2019. Disponível em: https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/indicacoes-geograficas/indicacao-geografica-no-brasil. Acesso em: 13 out. 2024.
BRUCH, K. L. Indicações geográficas para o Brasil: problemas e perspectivas. In: PIMENTEL, L. O.; BOFF, S. O.; DEL'OLMO, F. de S. (Org.). Propriedade intelectual: gestão do conhecimento, inovação tecnológica no agronegócio e cidadania. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2008.
CHARRIER, A.; BERTHAUD, J. Principles and methods of coffee plant breeding: Coffea canephora. In: CLARCK, R.J.; MACRAE, R. (Ed.). Coffee: Agronomy. London, Elsevier Applied Science, 1985. p. 167-198.
CHEVALIER, A. Les caféiers du Globe I. Généralités sur les caféiers. Paris: Paul Lechevalier, 1929. (Encyclopédie Biologique 5).
CHEVALIER, A. Les caféiers du Globe III. Sistematização de cafeterias e falsas cafeterias. Maladies et insectes nuisibles. Paris: Paul Lechevalier, 1947. (Encyclopédie Biologique 28, Fascicule III).
CORIOLANO, L. N.; SAMPAIO, C.A.C. Territórios solidários latino-americanos e turismo comunitário no rebatimento aos megaempreendimentos transacionais. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL DE GEOCRÍTICA, 12., 2012, Bogotá. Actas … Bogotá, 7 al 11 mayo, 2012.
CHRISTO, M. S. L. Fogão de lenha: quitandas e quitutes de Minas Gerais. 12. ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO - Conab. Central de informações agropecuárias. Safra Brasileira de Café. Brasília: Conab, 2022. Disponível em: https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/cafe/boletim-da-safra-de-café. Acesso em: 14 out. 2024.
COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO - Conab. Central de informações agropecuárias. Produção de café de 2024 é estimada em 54,79 milhões de sacas, influenciada por clima. Brasília: Conab, 2024. Disponível em: https://www.conab.gov.br/ultimas-noticias/5740-producao-de-cafe-de-2024-e-estimada-em-54-79-milhoes-de-sacas-influenciada-por-clima. Acesso em: 14 out. 2024.
CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL- CNA. Projetos e programas. Indicações Geográficas. Brasília: CNA, 2024. Disponível: https://www.cnabrasil.org.br/projetos-e-programas/indicacoes-geograficas. Acesso em: 23 out. 2024.
DELOIRE, A.; FERRER, M.; CARBONNEAU, A. Respuestas de la viña al terroir: elementos para un método de estudio. Agrociencia, Texcoco, v.7, n.1, p. 105-113, 2003.
DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Editora Bookman, 1994.
DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Café. Dicio, [S. l.], 2024. Disponível em: https://www.dicio.com.br/cafe/. Acesso em: 14 out. 2024.
ECCARDI, F.; SANDALJ, V. O café: ambientes e diversidade. Rio de Janeiro: Casa da palavra, 2003. 256 p.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - Embrapa. Cafés do Brasil obtêm Denominação de Origem para a Mantiqueira de Minas. Brasília: Embrapa, 2020. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/55449241/cafes-do-brasil-obtem-denominacao-de-origem-para-a-mantiqueira-de-minas. Acesso em: 14 out. 2024.
ENCARNAÇÃO, R.O.; LIMA, D.R. Café & saúde humana. Brasília: Embrapa, 2003. 64 p.
FILETTO, F. Trajetória histórica do café na região sul de Minas Gerais. 2000. 133 f. Dissertação (Mestrado em Administração Rural) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2000.
FRANCO, A. De caçador a gourmet: uma história da gastronomia. 2. ed. São Paulo: Senac, 2001. 272 p.
FREITAS, F. Cafeicultura é um dos destaques da agenda estratégica da Emater-MG. Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais/Emater, 2023. Disponível em: https://www.mg.gov.br/agricultura/noticias/cafeicultura-e-um-dos-destaques-da-agenda-estrategica-da-emater-mg. Acesso em: 14 out. 2024.
FREIXA, D.; CHAVE, G. Gastronomia no Brasil e no mundo. São Paulo: Senac, 2009. 304 p. 11.
FURTADO, R. O agribusiness brasileiro: a história. São Paulo: Evoluir Cultural, 2002. 225 p.
GLADSTONE, J. S. Wine, terroir and climate change. National Library of Australia Cataloguing-in-Publication entry. Kent Town South Australia, 2011.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
GOLLO, S. S.; CASTRO, A. W. V. Indicações geográficas no Brasil: as indicações de procedência já outorgadas e as áreas de produtos com potencial de certificação. In: Congresso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, 46. 2008, Rio Branco. Anais... Rio Branco: Sociedade Brasileira de Economia, Administracao e Sociologia Rural (SOBER), 2008.
GOMENSORO, M. L. Pequeno dicionário de gastronomia. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999. 432 p.
GUEDES, S. Sudoeste de Minas é a quinta região produtora de café do estado a receber Indicação Geográfica (IG). Agência Sebrae de Notícias MG, Belo Horizonte, 2023. Disponível em: https://mg.agenciasebrae.com.br/economia-e-politica/sudoeste-de-minas-e-a-quinta-regiao-produtora-de-cafe-do-estado-a-receber-indicacao-geografica-ig/. Acesso em 19 out. 2024.
ROBERT, P. Le Nouveau Petit Robert de la Langue Française. [S. l.]: Le Robert, 2010.
LOPEZ, A.; MOTA, C. G. História do Brasil: uma interpretação. São Paulo: Senac; 2008. 1059 p.
MAFRA, L. A. S. Indicação Geográfica e construção do mercado: a valorização da origem no cerrado mineiro. 2008. 123 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) – Universidade Federal Rural Rio de Janeiro, Rio Janeiro, 2008.
MARANDOLA, E. JR. Sabor Enquanto Experiência Geográfica: Por uma Geografia Hedonista. Geograficidade, [S. l.], v. 2, n. 1, Verão 2012.
MARTINS, A. L. História do Café. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2012.
MINAS GERAIS. Governo do Estado. Conheça a história do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: Prodemge, 2022. Disponível em: https://www.mg.gov.br/pagina/historia. Acesso em: 14 out. 2024.
MORAIS, M. F; MELLO, E. M. R. O Terroir e o Café Especial da Indicação Geográfica do Sul de Minas Gerais. CES Revista, [S. l.], v. 33, n. 1, p. 258-287, ago. 2019. ISSN 1983-1625. Disponível em: https://seer.uniacademia.edu.br/index.php/cesRevista/article/view/2131. Acesso em: 14 out. 2024.
MOREIRA, A. C. História do Café no Brasil. São Paulo: Panorama Rural; Magma Editora Cultural, 2007.
OLIVEIRA, J. T. História do café no Brasil e no mundo. Rio de Janeiro: Kosmos, 1984. 438 p.
OLIVEIRA, M. M. Como fazer pesquisa qualitativa. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
OLIVEIRA, E.; LISBOA, G. dos S.; SILVA, V. de A. O terroir como categoria geográfica: origem e abordagens conceituais. Geopauta, [S. l.], v. 6, p. e11291, 2023. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/geo/article/view/11291. Acesso em: 27 dez. 2024.
PATTERSON, T. Wine and placa: a terroir reader. Oakland, California: University of California Press, 2018.
PIMENTEL, L. O. (Org.). Curso de propriedade intelectual & inovação no agronegócio. Módulo II, indicação geográfica. Brasília: MAPA; Florianópolis: Ead/UFSC, 2009.
RIBEIRO, M. A.; PESSOA, V. L. S. (Org.) Pesquisa qualitativa em geografia: reflexões teórico-conceituais e aplicadas. Rio de Janeiro: Editora da UERJ, 2013. p. 207-222.
SAES, M. S. M. Estratégias de diferenciação e apropriação da quase-renda na agricultura: a produção de pequena escala. 2008. 162 p. Tese (Livre docência) –Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
SANTANA, G. H. S. Indicação geográfica (IG) do café do Cerrado Mineiro: dinâmicas e territorialidades. 2022. 148 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) –Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34984. Acesso em: 14 out. 2024.
SIMÕES, J.C.; PELEGRINI, D. F. Diagnóstico da cafeicultura mineira. Regiões tradicionais: Sul/Sudoeste de Minas, Zona da Mata, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Belo Horizonte: EPAMIG, 2010. 56p. (Série Documentos, 46). Disponível em: https://livrariaepamig.com.br/wp-content/uploads/2023/02/SD-46.pdf. Acesso em: 14 out. 2024.
SOMMERS, B. J. The geography of wine: how landscapes, cultures, terroir, and the weather make a good drop. London: A Plume Book, 2008.
TONIETTO, J. Afinal, o que é terroir? Bon Vivant, Flores da Cunha, v. 8, n. 98, p. 8, 2007.
TAUNAY, A. E. História do Café no Brasil. Rio de Janeiro: Departamento Nacional do Café, 1939.
TRUBEK, A. B. The taste of place: a cultural journey into terroir. California, EUA: University of California Press, 2008.
VILELA, P. S.; RUFINO, J. L. S. (Org.) Caracterização da cafeicultura de montanha de Minas Gerais. Belo Horizonte: INAES, 2010 (Estudos INAES. Cadeias Produtivas. Café; 1).
VITORINO, A. J. R. Os hábitos alimentares na Corte Imperial brasileira da primeira metade do século XIX. Campinas: Unicamp, 2004. Disponível em: http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=professores&id=11. Acesso em: 19 out. 2024.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Categorías
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Cerrados
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
En esta revista, los derechos de autor de los artículos publicados pertenecen a los autores, y los derechos de la primera publicación pertenecen a Revista Cerrados. Los artículos son de acceso público, de uso gratuito, sus propias tareas, tareas educativas y aplicaciones no comerciales.