Geotecnologias como suporte para análise da vegetação natural na sub-bacia hidrográfica do Rio Gavião (1988 a 2015)
DOI :
10.22238/rc24482692v15n12017p98a113Mots-clés :
Landsat; Desmatamento; Semiárido brasileiro.Résumé
O histórico de ocupação da sub-bacia do rio Gavião passou por transformações socioeconômicas expressivas nos últimos 30 anos. Desse modo,preocupações com preservação ou recuperação da cobertura vegetal influência, positivamente, na manutenção do ciclo hidrológico da sub-bacia. A presente pesquisa teve como objetivo analisar a modificação da vegetal natural entre os anos de 1988a 2015 na sub-bacia hidrográfico do rio Gavião (semiárido brasileiro). Foram utilizados as técnicas sensoriamento remoto e Processamento Digital de Imagens - PDI para aquisição e processamento dos produtos orbitais (satélites landsat5 TM e landsat 8 OLI). E o Sistema de Informações Geográficas – SIG para armazenamento e análise do banco de dados alfanumérico georreferenciado. Os resultados indicam redução da cobertura vegetal de 751,69 km², entre os anos de 1988 a 2015. Também, manchas de desmatamento em áreas de nascentes, na parte alta da rede de drenagem e no dessegue do canal principal. Assim, a presente pesquisa chama atenção para os efeitos da mudança da vegetação natural para outros usos da terra (solo exposto, plantio, entre outros), a concentração do desmatamento em áreas de fragilidade ambiental.
Téléchargements
Références
AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS – ANA. Limites das bacias hidrográficas brasileira, 2010. Disponível em <http://hidroweb.ana.gov.br/HidroWeb.asp?TocItem=4100>. Acessado em 11 dezembro de 2016.
BALBINOT, R; OLIVEIRA, N.K; VANZETTO, S.C; VALERIO, K.P.Á.F. O papel da floresta no ciclo hidrológico em bacias hidrográficas. Ambiência Guarapuava, PR, v.4 n.1 p.131-149, 2008.
BELTRAME, A. DA V. Diagnóstico do meio físico de bacias hidrográficas: modelo e aplicação. Florianópolis. Ed. da UFSC. 1995. 112 p.
BIAS, E.S.;PIVEL, L; GUEDES, S.C.; ROCHA, K.C. Análise da eficiência da vegetação no controle do escoamento superficial: uma aplicação na bacia hidrográfica do rio São Bartolomeu (DF).Geociências, São Paulo.v.31, n.3, p. 411-429. 2012.
BRASIL. Lei Nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. 1997. Disponível em <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.htm>. Acessado em 21 dezem. 2016.
CAMARGO, J. L. C.; KAPOS, V.Complexedgeeffectsonsoilmoistureandmicroclimate in central Amazonianforest.Journalof Tropical Ecology. 11:205-221, 1995.
CIRILO, J.A.Políticas públicas de recursos hídricos para o semi-árido. Estudos Avançados (USP). V.22, n.63, p.61 82. 2008.
D'ALGE, J.C.L. Cartografia para GeoprocessamentoGeoprocessamento. In:CÂMARA,G; DAVIS, C; MONTEIRO, A.M.V. Teoria e Aplicações. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais -INPE, 2001. Disponível em www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/. Acesso em 21 Fev. 2017.
DUARTE, C.C; SOUZA, S.F; GALVÍNCIO, J.D; MELO I.D.F. Detecção de mudanças na cobertura vegetal da bacia hidrográfica do rio Tapacurá – PE através da Análise por Componentes Principais. Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. 2009. Natal. INPE.2009.p. 5765-5772.
FALKENMARK, M.; ANDERSSON, L.; CASTANSSON, R.; SUNDBLAND, K.; BATCHELOR, C.; GARDINER, J.; LYLE, C.; PETERS, N.; PETTERSEN, B.; QUINN, P.; RACKSTROM, J.; YAPIJAKIS, C.. Water a reflection of land use: Options for counteracting land and water mismanagement. Stockholm, Sweden: Swedish Natural Science ResearchCouncil, 1999. 128p.
FERREIRA, G.P;SANO,E.E. Mapa de densidade de Kernel como indicador de desmatamento futuro na AmazôniaLegal.Anais XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 2013.
INSTITUTO NACIONAL DO SEMIÁRIDO. Delimitação do Semiárido Brasileiro. 2014. Disponível em: < http://www.insa.gov.br/ >. Acessado em 11 dezembro. 2016.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Censo 2010. 2010. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home>. Acessado em 11 dezembro. 2016.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Biomas Brasileiros, 2004. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home>. Acessado em 20 set. 2016.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Limites municipais, 2015. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home>. Acessado em 21 dez. 2016.
NASCIMENTO,H.E. M.; LAURANCE, W.F. Efeitos de área e de borda sobre a estrutura florestal em fragmentos de floresta de terra-firme após 13-17 anos de isolamento. ActaAmazônica.v 36, n.2, p.183 – 192, 2006.
LAURANCE, W. F. Hyper-disturbed parks: edge effects and the ecology of isolated rain forest reserves in tropical Australia. In: W. F. Laurance, R. O. Bierregaard (eds.). Tropical Forest Remnants: Ecology, Management, and Conservation of Fragmented Landscape. University of Chicago Press, Chicago, 1997. 616 p.
LAURANCE, W. F.; FERREIRA, L. V.; RANKIN-DE-MERONA, J. M.; LAURANCE, S. G..Rain forest fragmentation and the dynamics of Amazonian tree communities.Ecology.69, 2032-2040.1998
LEITE, M.R; ROSA, R. Geografia e geotecnologias no estudo urbano. Caminhos da Geografia (UFU Online), Uberlândia, v 17, n 1, p.179 – 186, 2002.
LINHARES, C.A. Influência do desflorestamento na dinâmica da resposta hidrológica na bacia do Rio Ji-Paraná / RO. 217 p. Tese (Sensoriamento Remoto). São José dos Campos. Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE). 2006.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Projeto monitoramento do desmatamento nos biomas brasileiros por satélite. Acordo de cooperação técnica MMA/IBAMA, BRASÍLIA/DF.Disponívelem<http://siscom.ibama.gov.br/monitora_biomas/PMDBBS%20%20CAATINGA.html>.Acessado em 25 de junho de 2016.
MURCIA, C. Edge effects in fragmented forests: implications for conservation. Trends in EcologyandEvolution.10:58-62. 1995.
NOVO, E.M.L. Sensoriamento Remoto: Princípios e Aplicações. 3° Ed, São Paulo: Edgard Blucher LTDA, 2008.
OLIVEIRA, M.A. Alterações causadas por reservatórios na bacia do Gavião: ação humana na dinâmica da paisagem. 1° Ed. São Paulo. Novas edições acadêmicas, 2015. p.216.
PORTO, M.F. A.; PORTO, R.L.L. Gestão de bacias hidrográficas. Estudos Avançados (USP). V.22, n°63, 2008.
SANTOS, E.H. M;GRIEBELER, N.P; OLIVEIRA, L.F. C.. Relação entre uso do solo e comportamento hidrológico na Bacia Hidrográfica do Ribeirão João Leite. Revista brasileira de engenharia agrícola e ambiental. Campina Grande, v.14, n°.8, 2010.
REBOUÇAS, A.C. Água na região Nordeste: desperdício e escassez. Estudos avançados (USP). v.11, n°29, p.127-154,1997.
ROSENDO, J.S.Índices de vegetação e monitoramento do uso do solo e cobertura vegetal na bacia do rio Araguari - MG - utilizando dados do sensor MODIS.(Programa de Pós-Graduação em Geografia) – Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2005.
TAMBOSI, L. R. VIDAL, M.M. FERRAZ, S.F.B. METZGER, J.P. Funções eco-hidrológicas das florestas nativas e o Código Florestal.Estudos Avançados (USP).v.29, n.84, 2015.
TORRES, S.E.L.M.G;SOUSA, R.F;SARAIVA, A. G.S.; GUIMARÃES, C.L.; GADELHA, A.G. III Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação. Recife, 2010 p. 001 – 008.
UNITED STATES GEOLOGICAL SURVEY – USGS. Shuttle Radar Topography Mission (SRTM) 1 Arc-Second Global. Disponível em <https://earthexplorer.usgs.gov/>. Acessado em 20 de junho de 2016.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Revista Cerrados 2017
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Nesta Revista, os Direitos Autorais para artigos publicados são do(s) autor(es), sendo os direitos da primeira publicação pertecentes à Revista Cerrados. Os artigos são de acesso público, de uso gratuito, de atribuições próprias, de atribuições educacionais e de aplicações não comerciais.