Efeitos da colonização dirigida no território Maranhense: reflexões a partir do projeto de colonização do Alto Turi – PCAT (1960-1980)
DOI :
10.22238/rc24482692v14n22016p52a70Mots-clés :
Colonização Maranhense; Reestruturação regional; Expropriação.Résumé
O propósito central delineado na construção deste artigo se voltou à realização de uma interpretação dos efeitos dos projetos de colonização desenvolvidos no território maranhense, em particular, no noroeste deste estado. Trata-se de uma leitura que objetivou entender os reflexos dos projetos de colonização e suas relações com a urbanização desenvolvida no território maranhense. Cabe ressaltar que o artigo é parte integrante das ideias contidas na tese de doutorado defendida e aprovada no Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Uberlândia no ano de 2015, intitulada “Enredos da dinâmica urbano-regional Sulmaranhense: reflexões a partir da centralidade econômica de Açailândia, Balsas e Imperatriz”. A compreensão da dinâmica funcional destes núcleos urbanos, que se apresentam no cenário regional Sulmaranhense como os mais importantes desta região, exigiu de início que fizéssemos uma releitura dos projetos de colonização materializados neste espaço. Por meio deste exercício analítico foi possível compreender o caráter violento e expropriatório que caracterizou a apropriação das terras maranhense durante este período.
Téléchargements
Références
ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. A guerra dos mapas. 2. edição. Belém: Seminário Consulta, 1995.
ARCANGELI, Alberto. O mito da terra. São Luís: UFMA/PPPG/EDUFMA, 1987.
ASSELIN, Victor. Grilagem: corrupção e violência em terras do Carajás. Vozes: Rio de Janeiro, 1982.
________. Grilagem: corrupção e violência em terras do Carajás. Ética Editora: Imperatriz, 2009.
BECKER, Bertha K. Geopolítica da Amazônia: a nova fronteira de recursos. Jorge Zahar Editores: Rio de Janeiro, 1982.
_______. Fronteira e urbanização repensadas. In: BECKER, Berta K; MIRANDA, Maria Helena; MACHADO, Lia Osório. Fronteira amazônica: questões sobre a gestão do território. Brasília: Editora da UNB; Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1990. p. 1-15.
_______. Amazônia. São Paulo: Ática, 1991.
Comissão Pastoral da Terra – CPT. Assassinatos no campo maranhense: crime e impunidade (1970-1984), 1986.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS – IBGE. Regiões Fisiográficas do Estado do Maranhão, 1970.
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA. Cadastro de Imóveis Rurais do Maranhão, 1992.
LIMA JÚNIOR, Heitor Moreira. Colonização de fronteira agrícola: um modelo de desenvolvimento rural. São Luís: PPPG/EDUFMA, 1987.
MIRANDA, Mariana. O papel da colonização dirigida na expansão da fronteira na Amazônia. In: BECKER, Berta; et al. Fronteira amazônica: questões sobre a gestão do território. Brasília: Editora da UNB; Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1990. p. 47-62.
SOUSA, Jailson de Macedo. A cidade na região e a região na cidade: a dinâmica econômica de Imperatriz e suas implicações na região Tocantins. 2005. 220 f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal de Goiás – IESA/UFG, 2005.
_______. Os efeitos de grandes projetos na pré-amazônia maranhense: uma reflexão através da colonização dirigida. In: XV ENANPUR - Encontro Nacional de Planejamento urbano regional, 2013. Recife-PE. Anais … ANPUR, 2013. CD/ROM. 287 p.
_______. Enredos da dinâmica urbano-regional Sulmaranhense: reflexões a partir da centralidade econômica de Açailândia, Balsas e Imperatriz. Tese (Doutorado em Geografia), Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-graduação em Geografia - PGEO/UFU, 2015. 558 f. il.:
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Revista Cerrados 2016
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Nesta Revista, os Direitos Autorais para artigos publicados são do(s) autor(es), sendo os direitos da primeira publicação pertecentes à Revista Cerrados. Os artigos são de acesso público, de uso gratuito, de atribuições próprias, de atribuições educacionais e de aplicações não comerciais.