Repensando a formação docente a partir da troca de saberes entre professores na busca pela Geografia Sensível
DOI:
10.22238/rc2448269220191702193211Palavras-chave:
Geografia Sensível. Formação de professores. Educação Visual.Resumo
Neste estudo relacionado com o ensino de Geografia na escola básica, o principal objetivo é explorar experiências em sala de aula cujos sentidos sejam definidos como relevantes para a aprendizagem junto ao contexto de vivência de educadores e educandos. Propomos uma reflexão sobre o ensino de Geografia, destacando aspectos centrais para realizar uma aprendizagem mais efetiva junto às dimensões do cotidiano. Inspirado pelas ideias de educação espacial de Kaercher e no estudo que relaciona imagens e Geografia de Oliveira Jr., nós definimos como Geografia Sensível o modo para aprender o espaço a partir da valorização do compartilhamento de nossas percepções. Desenvolvemos duas edições de um curso de formação para os professores com o objetivo de promover essa Geografia Sensível através da troca de saberes docentes entre educadores que trabalham em disciplinas de Geografia nas escolas públicas de São Leopoldo, cidade do sul do Brasil. Como conclusões é possível traçar três linhas principais: primeiro, a Geografia Sensível parece ser eficaz, uma vez que a partir das experiências docentes, se mostraram mais dinâmicas e interessantes as aulas em que se consideraram os entendimentos espaciais e as referências dos estudantes e dos professores como centrais em termos de conteúdos; segundo, o desempenho dos professores é muito exposto a problemas sociais, apesar disso, eles são muito capazes de trocar experiências de aprendizado de Geografia e com isso melhorar suas aulas; finalmente, as ferramentas tecnológicas são muito consideradas como expectativa para melhor refletir no ensino os aspectos de nossos espaços de vivência.
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