Delimitação cartográfica de nascentes difusas com o uso de sensoriamento remoto em Várzea Grande – MT
DOI:
10.46551/rc24482692202215Palavras-chave:
Nascentes difusas. Delimitação. Sensoriamento remoto.Resumo
Muitas cidades se desenvolveram rapidamente ao longo de rios, como é o caso da cidade de Várzea Grande-MT. Entretanto, a urbanização desordenada gera problemas quanto à oferta e qualidade da água, em vista da ocupação de locais que cumprem função de salvaguarda dos corpos hídricos, como as Áreas de Preservação Permanentes (APPs) e Áreas Úmidas (AUs). Desta forma, a identificação de áreas com importantes serviços ambientais, como as nascentes difusas, tratadas aqui como AUs, são um importante instrumento para guiar o desenvolvimento das cidades e conservar ecossistemas de grande valor ambiental. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi delimitar cartograficamente as nascentes difusas catalogadas pelo projeto Água para o Futuro na Zona Urbana e Periurbana de Várzea Grande e suas respectivas APPs utilizando as técnicas de sensoriamento remoto NDWI, MNDWI e DWV. Os resultados mostram que os índices espectrais demonstraram uma boa eficiência para a delimitação de corpos d’água na área de estudo, no entanto, não foram capazes de delimitar as nascentes difusas. A partir dos resultados, denota-se que é necessário associar outras técnicas de sensoriamento remoto aos índices espectrais, capazes de distinguir as respostas espectrais de áreas úmidas em relação a outras coberturas e usos da terra.
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